☯︎︎ Imagine: 𝐶ℎ𝑜̄𝑡𝑎 + 𝑌𝑜𝑢 ☯︎︎

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Eu estava no banheiro da baladinha da Praia terminando de lavar as minhas mãos quando a porta se abriu e Shibuki entrou. Ela me olhou e se aproximou da pia ao meu lado e começou as lavar as mãos. Eu logo fechei a torneira e fui secar minhas mãos

— S/N? — Shibuki me chamou quando eu comecei a secar minha mão. Preferi nem responder — não adianta me ignorar — continuou ela me olhando pelo espelho, fiz o mesmo — só queria saber como você se sente sendo minha substituta — finalizou ela, me dando um sorriso debochado

— não sei do que você está falando — comentei dando os ombros indiferente e comecei a me dirigir para a porta, porém ela me parou no meio do caminho

— não se faça de desentendida. Você sabe que o Chōta só está com você de segunda opção né

— bem, eu fico feliz com isso ne?! — comecei, tentando finalizar logo aquele assunto — porque, se você como primeira opção tivesse sido boa o suficiente, ele não precisaria de mim como segunda — finalizei dando um sorrisinho e sai do banheiro

Tá, eu sei que a minha resposta foi bem 8º ano do colegial, mas só assim pra ela sair do meu pé.

Sai da balada, agradecendo pelo silêncio dos corredores. Segui direto para o meu quarto, já estava ficando com dor de cabeça por conta da barulheira. A primeira coisa que eu fiz foi tirar os sapatos que estavam me matando. Depois fui para o banheiro lavar meu rosto e tirar a maquiagem. Quando terminei de secar meu rosto, escutei batidas na porta.

Segui direto, confusa por alguém bater tão tarde assim. Porém, não fiquei surpresa por encontrar Chōta do outro lado

— ah oi — respondeu ele sorridente

— oi Chōta — respondi indiferente e deixei a porta aberta pra ele entrar e segui direto para sentar na minha cama. Chōta entrou receoso no meu quarto

— como foi a festa? — perguntou ele, com um sorriso agora constrangido no rosto.

— ah, foi legal — continuei com o tom de indiferença na voz — e como foi a noite de jogos com os rapazes? — perguntei, tentando parecer mais simpática. Até porque, não era culpa dele a Shibuki ser uma vaca que trocou ele pelo Niragi logo na primeira semana quando chegaram na Praia.

— ah, foi legal — respondeu ele animado e tímido. Chōta parou e ficou olhando ao redor, parecia pensar. Ele sempre ficava assim quando queria falar algo mas tinha vergonha

— a Shibuki foi falar com você, não foi?! — perguntei, suspeitando de sua timidez.

— sim, ela veio — respondeu ele olhando pro chão, envergonhado. — não sei porque você liga pro que ela diz

— mas eu não ligo — respondi um pouco alto demais, fechei os olhos e respirei — eu não ligo. Eu sei, não era pra ter respondido ela, mas eu já estava cansada e queria terminar logo aquela conversa.

— eu sei — Chōta respondeu se aproximando da cama — não quero que você acredite no que Shibuki disse

— eu não acredito — respondi indiferente e me levantei — agora, me ajuda e abaixa o zíper pra que eu possa tirar o vestido — me virei de costas pra ele e coloquei meu cabelo de lado, revelando o zíper. Ouvi Chōta suspirar em surpresa e senti ele se aproximando timidamente de mim

— tem certeza, S/N? — perguntou ele

— Chōta, por favor, nós somos namorados ou não? — perguntei olhando pra ele por cima do ombro. Ele se aproximou mais e segurou meu ziper e começou a abrir lentamente, revelando minhas costas. Quando o zíper chegou no final, ele parou, mas depois de um tempo, Chōta passou os dedos gentilmente pelas minhas costas. Olhei pra ele por cima dos ombros, ele me olhava fofo — obrigada

— não tem de quer — respondeu ele sorrindo e se afastando para que eu pudesse passar. Passei por ele e abri a gaveta pegando um blusão para dormir.

Logo me vesti e vi que Chōta mexia distraidamente na mesinha ao lado da minha cama. Me aproximei dele e ele se virou para mim. Sorri e parei do seu lado.

— você foi a única garota que eu me apaixonei de verdade — disse ele como um sussurro, mas eu consegui ouvir e sorri com isso. Olhei pro Chōta e segurei seu braço e puxei fazendo-o virar pra mim e me olhar

— e você é o ser humano mais fofo na face de Borderland — comentei e segurei seu rosto com minhas duas mãos e ele sorriu timidamente e eu o beijei. Ele retribuiu meio sem jeito, mas depois pegou minha cintura e me puxou mais para perto.

Alice in Borderland = reaction/imagines (boys) Where stories live. Discover now