꧁Reação: Banho (parte 4)꧂

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Ideia: não me lembro quem deu a ideia, por favor, quem foi, me avisa!
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História: Você tinha acabado de sair cansada de mais uma reunião. Chegou em seu quarto, tirou a roupa e seguiu para poder tomar um banho quente em um dia frio e chuvoso como no de hoje. Mas o que você não esperava era que seu namorado entrasse e te visse ali.
Detalhes: 1- vocês ainda nunca tinham feito sexo, então nunca tinham se visto nus.
2- como você "morava" no quarto sozinha, você tomava banho com a porta do banheiro aberta, por isso eles te viram
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Shuntarō Chishiya

Estava andando pelos corredores durante tarde da noite, por conta dessa bendita insônia que não me deixava dormir. Quando eu quase virei um corredor, mas então eu ouvi vozes.... Conhecidas. Chishiya e Aguni. Me encostei na parede e ouvi o restante da conversa.

— então? Esse é o seu acordo? — perguntou Aguni.

— sim! É isso ou, você sabe. — finalizou Chishiya

— mas isso não seria traição da sua parte, Shuntarō? — duvidou Aguni

— não é traição quando eu não me afiliei totalmente ao grupo do lado — aceita?

— vou pensar no seu caso — finalizou Aguni e eu ouvir suas mãos baterem em cumprimento.

Logo então, passos foram chegando mais perto, e a pessoa virou bem no corredor que eu tava. E eu fiquei lá, esperando-o quem fosse. E para minha sorte era meu namorado, vulgo o traidor

— S/N? — seu tom de voz era surpresa.

— você vai mesmo fazer isso com Arisu? — perguntei indignada — mesmo depois que eu pedi pra você não fazer isso — Chishiya engoliu seco, e ficou olhando pra mim com uma expressão imparcial.

— eu preciso salvar a gente. — comentou ele por fim. Sua justificativa me irritou extremamente

— não Chishiya, você não tá fazendo isso pelos outros, você tá fazendo isso por sua própria pele — minha voz saiu um pouco trêmula por conta do nervoso. Sai de lá deixando Chishiya pra trás.

Cheguei no meu quarto e tranquei a porta. Sentei na ponta da minha cama. Eu estava tremendo de raiva. Estava sentindo um mix de emoções e isso tava me deixando ansiosa. Resolvi tomar um banho morno pra me relaxar e poder dormir em paz.

Entrei e deixei aquela água cair na minha cabeça. Não podia acreditar que Chishiya faria isso mesmo. E eu decidi contar sim pra Arisu. Não é justo. 6 contra 1 nunca seria justo. Naquele mesmo dia eu falaria com ele e explicaria tudo direito.

Foi então quando eu ouvi a porta do meu quarto ser aberta. Desliguei meu chuveiro na hora

— quem está aí? — perguntei assustada

— sou eu sou eu — respondeu Chishiya aparecendo na porta com os braços em forma de rendição — eu vim pedir.... minha nossa — começou ele, mas parou quando me viu nua. Revirei os olhos e liguei o chuveiro de novo

— não quero falar com você agora, sai Chishiya — respondi, minha voz não estava mais trêmula

— vim pedir desculpas e assumir que eu fui sim um babaca — disse ele por fim, mas sem tirar os olhos do meu corpo

— tá, você já pediu, pode ir embora — respondi e passei a mão no rosto

— voce bem que poderia me deixar me desculpar direito — comentou ele, olhei pra Chishiya confusa. Ele deu um sorriso sínico e apontou para o chuveiro

— hahaha definitivamente não — respondi ironicamente. Chishiya encostou no batente da porta e cruzou os braços.

— então eu fico olhando. Mas saiba que tomar banho em conjunto é bem melhor. Posso te ajudar a passar o sabonete nas suas costas. Lavar seu cabelo. — seu olhar encontrou com o meu, brilhando de expectativa. — eu juro que tô tentando ser um namorado melhor, S/N — respondeu ele como se fosse um pedido final, eu ri diante daquilo

— Chishiya implorando por algo que não seja a própria vida — comentei debochando. Chishiya sorriu brincalhão e começou a desabotoar a camisa.

— eu so to tentando ser um namorado de mil e uma utilidades para minha namorada perfeita — finalizou ainda com o sorriso no rosto.
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Takeru Damn

Lá se vai mais uma noite em que eu podia ter paz. Mas Chapeleiro decidiu dar uma festa na boate. Ah como eu amo meu namorado. Eu estava morrendo de sono e tinha que ficar me preocupando como aquele drogado iria pro quarto dele essa noite.

Tentei procurar ele por toda a festa e não achei ele. Chegou uma hora que eu desisti. Não sou babá de marmanjo que não tem responsabilidade. Por fim, me despedi de minhas amigas e segui direto pro quarto de Chapeleiro mesmo. Sabia que quando ele chegasse (em segurança ou não no quarto) eu acordaria e poderia ajudar ele de alguma forma.

Segui direto pelo corredor chegando no grande quarto principal. Abri a porta e entrei. O quarto estava escuro e encontrei Takeru jogado na cama, dormindo. A luz da lua iluminando todo o local. Ri por impulso e tirei minha blusa. Eu procurando o bonito na festa pra ele não ter uma overdose e ele aqui dormindo feito a bela adormecida.

Joguei minha blusa na cama e cheguei perto dele. Chapeleiro respirava fundo, dormindo profundamente. Revirei os olhos e ri de novo. E fui tomar um banho, depois eu cuidava dele.

Liguei o chuveiro e entrei debaixo da água. Depois de um tempo ouvi Chapeleiro se mexer na cama.

— quem tá aí? — ouvi a voz dele perguntar, uma voz sonolenta

— sou eu Chapeleiro — respondi de volta. Pouco tempo depois aparece ele cambaleando na porta, tapando o olho por conta da luz no banheiro.

— mas que por..? — ele não finalizou quando ele me viu — deu carai — seu tom foi de surpresa.

— que foi? A coisa que você mais viu foi mulher pelada Takeru, não se faça de sonso — respondi

— porra lição de moral justo agora? — lamentou ele, parecendo uma criança — logo quando você tá assim

— Chapeleiro — repreendi ele. Takeru olhou pra mim nos olhos — com licença?

— sim senhorita. Mas saiba que seu bumbum é lindo — respondeu ele por fim, e saiu da porta me deixando vermelha. Bufei de raiva.

Não deu nem 2 minutos e ele voltou para o banheiro

— você vai me dar mais lições de moral hoje? — perguntou ele, parecendo realmente interessado

— com toda certeza — respondi, mas no intuito de ser irônico

— então porque ao invés de você gastar energia falando e me dando bronca, você não gasta essa mesma energia tomando banho juntos? — propôs Chapeleiro com um sorriso malicioso — as broncas você pode me dar depois, eu recebo — finalizou ele, abrindo um sorriso mais largo ainda.

Alice in Borderland = reaction/imagines (boys) Where stories live. Discover now