☯︎︎ Imagine: 𝐶ℎ𝑎𝑝𝑒𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 + 𝑌𝑜𝑢 ☯︎︎

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A festa tinha acabado, vários jovens bêbados começaram a sair da baladinha. Eu estava esperando o Takeru sair, mas ele não saía. Entrei no local, as luzes ainda piscavam porém a música tinha cessado.

Havia muitos bêbados jogados no chão, ou dormindo nas mesas, ou no balcão. Fui passando, até que cheguei no sofá onde o Chapeleiro estava, e claro, com várias mulheres ao seu redor. Todos estavam apagados, chacoalhei algumas meninas mas nenhuma acordava.

O ruim de ser braço de direito de Takeru, é justamente esse, tem que cuidar dele feito um bebê. Da última vez tinha sido a Ann, e agora eu. Empurrei as duas garotas que estavam, literalmente, em cima dele. E coloquei os braços dele em meus ombros para poder levá-lo ao quarto dele.

— oopaaaaaaa — disse ele enquanto eu o levantava

— cala a boca, Chapeleiro, ou eu vou te deixar aqui — respondi, não que fizesse alguma diferença, já que ele não se lembraria nem entenderia.

Levei Chapeleiro, com dificuldade claro, para o quarto dele. Liguei a luz e deixei Takeru na cama, ele acabou se jogando. Respirei fundo e ele começou a rir escandalosamente. Revirei os olhos e peguei um copo da água

— toma — entreguei o copo pra ele. Chapeleiro me olhou e se sentou com dificuldade na cama, pegou o copo e bebeu a água. Peguei o copo de sua mão e coloquei de volta na cômoda. Chapeleiro se jogou pra trás na cama — você precisa tomar um banho

— huuuummmmmm quer me ver peladinho? — comentou ele e começou a gargalhar, e eu já comecei a ficar irritada

— então se vira sozinho, idiota — quando disse isso, Chapeleiro se apoiou nas mãos e me olhou, depois seu olhar desceu para meu corpo e depois subiu para o meu rosto

— caralho, você é linda pra porra — disse ele embolado por causa da bebida, mas eu entendi. Peguei um pano molhei com água e me aproximei da cama para refrescar pelo menos o rosto dele.

— lindas palavras, mas eu gostaria que você estivesse sóbrio — disse quando entreguei a toalha pra ele, Chapeleiro deu uma risada nasal e passou totalmente sem jeito a toalha no rosto. Depois ele me entregou e eu coloquei a toalha de volta no banheiro.

Quando voltei, Chapeleiro estava colocando sua bermuda pra dormir e estava sem camisa. Ele quase caiu e eu tive que correr para impedir dele bater a cabeça na quina. Depois coloquei ele sentado na cama novamente e fiquei olhando pra ele

— mais alguma coisa? — perguntei por fim. Chapeleiro me olhou, seus olhos estavam sóbrios, normais. Eu não tinha percebido isso por conta dos óculos que ele estava usando

— talvez eu não esteja tão bêbado assim — comentou ele e se levantou vindo na minha direção. Takeru pegou minha mão e me puxou pra perto dele, me beijando diretamente. Foi um beijo intenso e quente. Chapeleiro passeava as mãos pelas minhas costas e cintura, depois ele virou e nos deitou na cama, ele ficando por cima. Com isso, interrompemos o beijo

— mas seu hálito ainda tem gosto de bebida alcoólica— comentei, Chapeleiro riu e começou a fazer cosquinha em mim. E eu comecei a pedir desesperadamente para ele parar

— qual o jeito certo, S/N? — perguntou ele

— por favor, Chapeleiro, para — consegui dizer por fim, ele me roubou um selinho e deitou do meu lado

Alice in Borderland = reaction/imagines (boys) Where stories live. Discover now