Orgulho, Preconceito e Vaidade...andam sempre juntos. E se para alguns é fácil superar, para outros nem tanto.
Dakota e Jamie vêem se envolvidos e apaixonados num mundo onde tudo se rege por estas três palavras.
Será que o seu amor falará mais alto...
Rita apenas confirma, e logo está a conversar com Poppi. Depois das crises Rita sempre fica mais vulnerável, mas desta vez parece até que voltou a ser aquela menina de 2 anos com medo, assustada e afastada de nós. Enquanto eu fui ligar à minha mãe que logo me disse que em cinco minutos estava aqui, Jamie foi ver do meu pai, que segundo o que o Poppi lhe disse, tinha ido fazer exames.
O resultado desses exames assustam-me muito. Tudo aquilo que me descreveram que aconteceu não são de tudo atitudes do pai que conheço e amo. Algo se passa de muito grave, e sei que Jamie sabe o que é. Porém, neste momento a única coisa que posso fazer é esperar...
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Pov Jamie
Depois de saber pelo Dr. Smith que Don já tinha acordado e que iria fazer mais exames. Um dos exames que irão fazer será uma ressonância magnética. E realmente gostaria de estar presente, porque se fosse o que eu mais temia, queria ser eu a falar com Dak.
— Bom Dia.— falei para a enfermeira que estava responsável pelo serviço.
— Bom Dia. Posso ajudar?
— Sim. Sou o Dr. Dornan, o meu sogro veio fazer uma Ressonância. Gostaria de assistir à mesma. Sabe se ele já entrou? O nome dele é Don Johnson.
— Ah!!! Sim o Sr. Johnson, penso que ele acabou de entrar. Eu só não sei se...
— Richards!?— Phillipe Richards, talvez o único colega que nunca se esforçou muito para seu meu colega e amigo.
Phillipe, era filho de pessoas bem humildes, e foi com o seu esforço que conseguiu uma bolsa integral na melhor faculdade de Dublin. Ele sempre se afastou dos "filhinhos do papá" como ele nos chamava. E ao contrário de muitos que se aproximavam de mim para tentar terem um futuro assegurado como médicos no hospital do meu pai, Phillipe, pelo contrário afastava-se de mim.
— O que é o grande Dr. Dornan está afazer no modesto Hospital Central de Belfast?
— Richards...sempre o mesmo. A achar que lá porque sou filho de quem sou, tenho tudo na vida...
— E não tens? Mas é bom ver-te. Mas, afinal que andas a fazer por aqui?
— Don Johnson.
— Don Johnson!? O meu paciente? Não me digas que é teu paciente?
— Não, é meu sogro. Eu gostava de assistir à Ressonância, se me permitires. Se for o que eu estou a pensar, queria ser eu a falar com a minha esposa.
— Bem. Sabes que não é permitido seres tu a cuidar do caso, sabes como é. Mesmo não sendo tu parente directo...porém, se aceitares ser apenas meu assistente neste caso....
— Agradeço-te. Sei que vai ser difícil para a minha sogra, a minha esposa e as outras filhas qualquer que seja o resultado deste exame...
— Suspeitas de alguma coisa? Quer dizer, eu não o conheço como tu, para além de ser a tua área.
