Ele me ama...

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Bom dia, amores... era para ter voltado ontem com esse capítulo, mas não consegui... então como só faltam mais 2, talvez volte hoje com o penúltimo capítulo ❤️

 então como só faltam mais 2, talvez volte hoje com o penúltimo capítulo ❤️

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Magnus

Abrir os olhos era exaustivo.

A luz fraca do teto espalhou as mil aranhas aninhadas em sua cabeça, fazendo seu cérebro zumbir como se ele estivesse sendo eletrocutado.

Alguém havia embrulhado seu mundo em algodão. Tudo estava confuso, tudo doía. Seu braço estava pegando fogo e alguém o enfiou em um bloco de queijo suíço.

Magnus piscou confuso.

Não, isso não estava certo. Era esponjoso e parecia queijo, mas segurava seu braço apoiado, seu braço que eles tinham enrolado em mil bandagens.

Ele olhou lentamente ao redor, seu estômago balançando em protesto enquanto o mundo se inclinava em seu eixo. Pequenas telas o cercavam, linhas pulando e números que ele não entendia piscando, e seis sacos de fluido pendurados em um poste de metal sobre sua cabeça, levando a uma linha na lateral do pescoço.

Máquinas apitavam, bombas zumbiam e, no corredor, alguém gritava. Foi tudo demais. Ele tentou levantar a mão ilesa, mas descobriu que estava presa... por Alexander.

Alexander tinha puxado a cadeira reclinável para a cama, apoiando os pés ao lado de Magnus, segurando sua mão intacta em um aperto de morte.

Ele havia perdido a batalha para o sono, a cabeça inclinada para trás, a boca aberta.

Os olhos de Magnus se encheram de lágrimas.

Alexander tinha ficado.

Ele engoliu em seco, abrindo a boca para falar, mas não tinha voz. Ele tentou mais uma vez, mas era muito difícil. Suas pálpebras se fecharam quando ele perdeu a batalha para permanecer consciente.

Quando ele abriu os olhos da próxima vez, foi como se alguém tivesse puxado o véu de seus olhos... as coisas eram mais brilhantes, mais claras. Seu crânio ainda parecia como se alguém tivesse aberto sua cabeça, mas não parecia mais como se alguém tivesse aumentado o volume do mundo.

— Magnus!

Ele pulou com o som estridente de seu nome. Catarina agora estava sentada onde Alexander esteve o que parecia apenas alguns momentos atrás. Seu coração afundou.

Ele estava no hospital.

Há quanto tempo ele estava lá? Há quanto tempo ele estava inconsciente? O que aconteceu com ele?

— Onde está Alexander? — ele perguntou. Catarina deu uma risada surpresa e então caiu em prantos. A frequência cardíaca de Magnus disparou, enviando a máquina à sua direita em um ataque de bipes rápidos. Lágrimas encheram seus olhos. — Ele está... ele está bem?

Sim, Daddy (Malec)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora