O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
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Magnus
Magnus não disse nada, apenas ficou lá respirando fundo, esperando o uso de seus membros voltar.
Sua névoa pós-orgásmica estava passando rapidamente e a evidência de seu ápice estava secando em sua pele, o fazendo coçar.
Magnus nunca tinha estado na cama com um homem antes.
Ele tinha brincado em carros e banheiros e até mesmo no freezer industrial do Bar Lounge, mas nunca em uma cama. Era muito... íntimo. Muito pessoal. Ele gostava de poder gozar e ir embora, antes que alguém descobrisse quem ele realmente era.
Mas não havia como escapar dessa vez.
Alexander estava bem ali, pressionado contra ele, esparramado nu com uma mão atrás da cabeça e a outra na barriga como se estar deitado na cama com Magnus não fosse grande coisa.
Talvez não fosse um grande problema para Alexander.
Ele era casado. Ele tinha um filho. O estômago de Magnus se revirou.
Depois que Catarina saiu, ele deveria ter ficado na cama como havia planejado, mas depois da meia-noite seu estômago exigiu sustento e ele se esgueirou para a cozinha. Havia uma nota na porta do micro-ondas.
Alexander fez o jantar e deixou para ele. Quem faz isso? Eles nem se conheciam, e Alexander mostrava a ele mais consideração, do que qualquer pessoa em sua família já tinha mostrado.
Foi por isso que ele foi ao quarto de Alexander, para agradecê-lo pelo jantar. Pelo menos, essa foi a história que ele contou a si próprio.
Ele não esperava encontrar Alexander lutando e choramingando, gritando.
Ele só queria acordá-lo. Mas quando ele tocou seu peito, Alexander o rolou para baixo dele, agarrou sua garganta e o cérebro de lagarto de Magnus entrou em ação.
E este lagarto gostava de ser maltratado por homens quentes e desalinhados em suas roupas íntimas, aparentemente.
Magnus queria rolar e enterrar o rosto no travesseiro e esperar Alexander sair, mas era sua cama. Quando o colchão se mexeu, Magnus não pôde deixar de olhar na direção dele, admirando a vista de sua bunda esculpida enquanto caminhava nu pelo quarto e abria a porta do frigobar no canto.
Quando ele voltou, ele se sentou de frente para Magnus.
— Vamos. Sente. — O tom de Alexander não deixou espaço para discussão. Se o pau de Magnus pudesse ter se recuperado, ele teria. — Beba isso.
Magnus olhou para ele por um longo momento, mas então ele pegou a garrafa e bebeu pela metade.
Ele foi devolvê-la, mas Alexander balançou a cabeça.
