Quarto. Agora.

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Vamos ao capítulo de hoje ❤️

Vamos ao capítulo de hoje ❤️

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Magnus

Não era que Magnus não amasse sua avó. Ele a amava, tanto quanto uma pessoa poderia amar alguém que mal conhecia.

Ela era a coisa mais próxima de um ser humano normal que ele poderia encontrar em sua árvore genealógica.

Mas Caroline era o que Catarina gostava de chamar de destruidora de bolas. Ela era velha e meio cega e estava sentada em uma cadeira de rodas que parecia ter saído direto do sótão de um filme de terror.

Magnus podia contar em uma mão o número de vezes que ele teve mais do que uma conversa passageira com a mulher desde o seu nascimento.

Sua mãe e sua avó não falavam, embora Magnus não soubesse porquê. Ele assumiu que o que quer que tivesse acontecido era culpa de sua mãe. Lilith era difícil de lidar mesmo com uma dose tripla de Xanax.

Quando ele alcançou Catarina, ela estava sentada agachada ao lado da cadeira de rodas de sua avó, sua mão segurando os dedos de Caroline e rindo de algo que a mulher disse.

Magnus não tinha ideia de por que Catarina amava tanto a mulher. Elas só se encontraram duas vezes, mas pareciam velhas amigos.

Talvez sua avó fosse senil e pensasse que Catarina era outra pessoa? Talvez Catarina fosse um pouco senil também.

A mulher parecia muito com uma versão envelhecida de sua mãe, só que seu cabelo estava preso em uma configuração complicada de ondas, todos decorados com um grampo de cabelo rubi berrante. Magnus e sua mãe eram parecidos com Caroline no tom de pele e na cor dos olhos, mas tudo em sua avó era frágil, incluindo sua personalidade.

Ele se inclinou e beijou sua bochecha, e ela não deu um tapinha em sua bochecha, mas sim um tapa.

— Bem, se não é meu neto desaparecido. Eu pensei que talvez eles tivessem enfiado você em uma casa de repouso também e fugido com sua herança.

Os olhos de Magnus se arregalaram e Catarina riu. Ela não estava errada, mas as pessoas os cercavam por todos os lados, pessoas que não gostariam de nada mais do que fofocar sobre Magnus e sua família.

O juiz Joe Abrams estava ao lado de sua avó. Ele era um dos amigos de golfe de seu pai. Um evangélico com dinheiro. O tipo favorito de seu pai.

— Sim, Magnus. Pensamos que talvez você estivesse fazendo uma temporada na reabilitação e seu pai estivesse com vergonha de nos contar. — brincou o homem, balançando seu copo vazio.

O estômago de Magnus revirou, mas ele colocou um sorriso falso no rosto, se virando para sua avó.

— Estive ocupado com a faculdade, Nana. Isso é tudo.

Os olhos de Joe brilharam no brilho de uma centena de candelabros.

— Isso é engraçado. Justine disse que não vê você no campus há quase um ano.

Sim, Daddy (Malec)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora