O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
Como o capítulo passado foi bem tenso, trouxe uma surpresinha pra vocês ❤️
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Magnus
Magnus queria cumprir as ordens de Alexander – ele sempre queria fazer o que Daddy dizia – mas seus ossos haviam evaporado e cada vez que ele tentava se mover, seus membros se recusavam a cooperar.
— O que está acontecendo comigo? – ele perguntou, confuso enquanto tentava novamente se sentar.
— O que você tomou? – Alexander perguntou, empurrando Magnus para a frente e sentando atrás dele onde Cherry havia sentado momentos antes... ou era Ginger? A dúvida o fez rir. – Magnus, o que você tomou?
A pergunta concisa de Alexander fez Magnus tentar piscar as teias de aranha de seu cérebro.
Ele jogou a cabeça para trás até que descansou na coxa de Alexander e olhou para o rosto perfeito dele.
— Uma pílula rosa brilhante e uma pequenina azul. – Ele apertou os dedos em uma aproximação do tamanho da pílula azul.
Talvez se Alexander soubesse o quão pequena era, Magnus estaria em menos problemas.
O coração de Magnus disparou com a expressão de Alexander.
— Você está bravo comigo. Seu rosto está todo carrancudo. Por que você está é tão gostoso assim? Por que você é tão gostoso o tempo todo? Eu só quero tocar em você o tempo todo. – Ele tentou mais uma vez pegar seus braços para tocar Alexander...
Quando eles ainda se recusaram a cooperar, ele começou a se preocupar.
— Agora eu não posso tocar em você. Acho que a pílula azul roubou meus braços. Parecia sus-suspeit-sus... parecia uma pílula azul ruim.
Um sorriso relutante puxou a boca de Alexander, a menor das risadas escapando, e o coração de Magnus pareceu que iria flutuar para fora de seu peito.
Ele teve o desejo irresistível de esmagar seu rosto contra o de Alexander para que ele pudesse sentir o arranhão e a queimadura da barba por fazer de sua mandíbula perfeitamente esculpida contra a sua.
— Eu gosto quando você ri. Você tem bons dentes. Direitos. Brancos. Brilhantes. Como Chicletes.
Alexander ignorou a divagação de Magnus, mais uma vez o movendo para onde ele o queria. De repente, seu ombro pegou fogo. Ele choramingou, mas foi Alexander quem xingou baixinho.
— Merda, bebê. O que você fez a si mesmo?
O coração de Magnus despencou em seu estômago. Alexander estava bravo com ele novamente. Ele odiava isso.
— Sinto muito. – ele sussurrou.
Alexander não disse nada, e Magnus não teve escolha a não ser ficar parado enquanto Alexander curava suas feridas.
