O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
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Alec
No carro, Magnus estava sentado entre Alec e Catarina, tremendo como um Chihuahua tenso.
Ele mordeu o lábio inferior, balançou a perna e mexeu com as mãos até que Alec entrelaçou os dedos dele e apertou com força. Sua cabeça disparou, seus olhos sombrios travando em Alec.
Uma pequena pontada de culpa o atingiu.
Talvez ele não devesse ter passado o dia levando Magnus ao limite. Talvez ele devesse ter feito tudo o que podia para deixá-lo o mais relaxado possível. Mas Magnus precisava entender que suas ações tinham consequências, e se Alec não o punisse, Magnus poderia parar de acreditar em suas ameaças.
Além disso, era tarde demais para se arrepender disso agora.
Quando pararam ao lado do hotel, o caos se instalou. Havia a fila habitual de carros nesses eventos, limusines deixando as pessoas bem nas portas.
Um grupo de cerca de trinta manifestantes estava do lado de fora, segurando cartazes sobre suas cabeças, vaiando cada vez que as pessoas passavam em seus melhores trajes.
Catarina estava certa... este era um show de merda de proporções épicas.
Alec saiu antes de Magnus, o protegendo enquanto ajudava Catarina a sair do carro em seu vestido ridiculamente apertado.
Uma vez que ela estava de pé, Alec os conduziu para dentro, um braço ao redor de cada um deles como um escudo.
Eles abaixaram a cabeça enquanto as luzes das câmeras piscavam e os repórteres locais enfiavam microfones em seus rostos. Perguntas giravam em torno deles, mas nenhuma discernível o suficiente para justificar uma resposta. Não que eles tivessem respondido, de qualquer maneira.
Dentro do lobby do hotel era uma sensação completamente diferente.
Música clássica fluía dos alto-falantes acima. As únicas pessoas visíveis eram os convidados da festa do senador rindo e conversando enquanto se dirigiam para o salão de baile principal, como se Roma não estivesse queimando do lado de fora das portas douradas do hotel.
Alec os guiou na direção da festa, andando atrás deles, uma mão em cada um de seus ombros. Pouco antes de passarem pela soleira, uma mulher deu um passo à frente. Magnus parou de repente em vez de correr para ela. Catarina franziu a testa para a mulher em confusão.
— Magnus, Miranda Rodrigues do Miami Sun. Nos encontramos ontem à noite. Eu queria saber se você estaria disposto a conversar agora que vocês dois estão vestidos? — Ela perguntou, levantando a voz alto o suficiente para pessoas virarem a cabeça ao redor deles.
As bochechas de Magnus queimaram, mas Catarina se enrolou em Magnus possessivamente com um sorriso malicioso, como se o comentário pertencesse a ela e Magnus, e não a Alec e Magnus.
