O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
Então, eu não ia voltar hoje, mas a Kira_Lightwood-Bane faz aniversário e pediu mais um capítulo. Feliz aniversário ❤️
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Alec
Alec se trancou em seu quarto e foi direto para o banheiro.
Ele jogou água fria no rosto e se amaldiçoou por ser um idiota. Nem mesmo 48 horas no trabalho e ele já estava brincando de galinha com um garoto com metade de sua idade.
Ele era um tipo especial de estúpido.
Magnus era mimado e imprudente e uma centena de tipos diferentes de danificado, mas foda-se se o pau de Alec não ficava em atenção toda vez que o pirralho o encarava, apenas implorando a Alec para fazê-lo obedecer.
Magnus era perfeito em todos os sentidos.
Bonito, taciturno, teimoso... quebrado o suficiente para não se importar que a guerra tivesse deixado Alec fodido de uma forma que ele nem conseguia começar a colocar em palavras.
A expressão no rosto do garoto quando Alec foi embora sem elogiá-lo por fazer o que ele disse... Porra.
Como ele poderia não voltar? Não dar a ele as palavras pelas quais ele estava tão desesperado? Alec era apenas humano.
Bom garoto.
Mas ele precisava dessa porra de trabalho, precisava mais do que qualquer coisa. Pessoas estavam contando com ele. Ele não podia se distrair. Ele não poderia ser o que Magnus precisava.
Ele se olhou no espelho.
Por que ele estava pensando nisso? Eles nem se conheciam. Ele precisava obter o controle maldito sobre si mesmo e suas perversões.
Mas Magnus o queria.
O garoto era um grande vazio sugador e Alec não queria nada mais do que preenchê-lo, de novo e de novo, para dar a ele o que ele tão desesperadamente precisava.
Mas Alec seria um monstro por ceder.
Magnus era uma grande ferida aberta, desesperado por alguém que fosse tudo o que seu pai não era, e Alec não poderia fazer isso, não da maneira que o garoto precisava, não do jeito que qualquer um precisava.
Havia algo errado com ele... uma linha tinha sido cruzada e ele nunca mais poderia voltar.
Ele precisava se masturbar e esquecer isso. Colocar todos esses pensamentos em uma caixa, colocá-los em uma prateleira e apenas fazer a porra do seu trabalho.
Ele nunca deveria ter entrado no quarto de Magnus na noite passada. Mas depois de vê-lo naquele parapeito, um bêbado se afastando da morte, a desolação praticamente irradiando dele...
Alec sabia que não dormiria sem verificar se ele estava bem.
Ele não esperava encontrá-lo com os olhos vendados, nu e disposto para ele como uma oferenda.
