O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
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Alec
Magnus era insaciável.
Era como se alguém tivesse acionado um interruptor.
Nos sete dias desde seu encontro com aquele cara Valentim, Magnus se esforçou para apertar os botões de Alec até que ele o punisse ou o fizer gozar, geralmente ambos, e Magnus não parecia se importar como isso acontecia.
Nenhuma punição parecia brutal o suficiente, nenhum orgasmo parecia forte o suficiente para satisfazê-lo.
Alec achou isso inquietante, mas ele não tinha a mínima ideia do que fazer sobre isso e mesmo que isso o tornasse uma pessoa terrível, isso não o impedia de dar a Magnus o que ele desejava.
Mesmo agora, eles estavam sentados na cama de Magnus, o garoto montando os dois dedos de Alec como se fosse seu pau, sua cabeça jogada para trás enquanto perseguia seu quarto orgasmo nas últimas vinte e quatro horas.
— Por favor, Daddy. — Magnus chorou. — Por favor. Eu tenho sido tão bom. Eu só... — Sua voz tropeçou em um soluço. — Eu preciso disso. Eu preciso de você. Todo você.
O "isso" a que ele se referia era o pau de Alec. Ele estava desesperado por isso.
Ele dizia isso toda vez que estava nu embaixo dele, mas ainda assim, Alec estava hesitante.
Desde aquele confronto com Valentim, era como se o cara fosse um fantasma em sua cama e Alec não conseguia afastar a sensação de que Magnus estava fazendo tudo isso por ele. Para provar àquele fodido doente que ele não havia quebrado algo nele.
Mas a cada dia que passava, ficava mais claro para Alec que algo estava quebrado em Magnus, algo que seu pau não conseguia consertar.
Às vezes, Alec achava que deveria acabar tudo pelo bem de Magnus... mas ele sabia que nunca faria isso. Talvez isso tornasse Alec um idiota, mas se Magnus precisasse gozar, precisasse ser punido e usado, então Alec faria isso porque uma parte dele temia que Magnus pudesse procurar sua dor em outro lugar com alguém que não se importasse tanto.
Mas ele não iria fodê-lo até que soubesse que era sobre eles e não sobre provar algo para o homem que abusou dele.
Ele não sabia por que isso importava — seus dedos, seu pau, sua língua... eles eram apenas partes do corpo — mas importava. Importava para Alec e ele não vacilaria sobre isso, não importava o quanto Magnus implorasse, não até que Alec tivesse certeza.
— Me foda, Daddy. Por favor. Eu quero isso muito. Seus dedos são bons, tão bons, mas seu pau seria melhor. Eu sei que seria. Por favor, estou pronto.
— Você não está pronto. — Alec conseguiu dizer, torcendo os dedos dentro do calor apertado do corpo de Magnus, trabalhando sua próstata até ele soluçar, seu pau vazando.
