Você era esse garoto.

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Vamos ao capítulo de hoje ❤️

Vamos ao capítulo de hoje ❤️

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Alec

Quando a porta de Magnus se fechou, Alec estava preparado para aceitar qualquer consequência que Asmodeus Bane lhe desse. 

Ele tinha machucado Magnus. Não de propósito, mas os resultados foram os mesmos. Alec tinha colocado aqueles hematomas no pescoço do garoto, não importava o quanto ele os quisesse lá, e agora ele tinha criado um problema ainda maior entre Magnus e seu pai.

Alec nunca deveria ter deixado os fuzileiros navais. 

Depois de apenas alguns meses, ficou claro que ele não tinha a menor ideia de como funcionar no mundo exterior. 

Jace lhe deu um trabalho que pagaria seis dígitos, e ele conseguiu explodir com ele em uma semana. Um trabalho de babá de uma criança em prisão domiciliar. 

Isso tinha que ser algum tipo de recorde. 

Ele deveria ter voltado para o exterior como um pistoleiro contratado. Eles ganhavam um bom dinheiro e não precisavam fingir que ainda pertenciam à sociedade educada. Ele deveria começar a fazer as malas, mas deixaria o senador dizer sua parte pelo bem de Jace.

— Alexander, eu entendo mais do que ninguém o quão frustrante esse garoto pode ser. Ele é tagarela, ele é preguiçoso, ele se preocupa mais com seu cabelo do que em  obter um diploma e contribuir positivamente para a sociedade. Ele nunca faz a escolha certa. Ele é minha maior decepção.

O sangue correu nos ouvidos de Alec, seu pulso disparou. 

A sério? O homem estava culpando Magnus pelos hematomas em seu próprio pescoço. Isso era uma racionalização de nível superior, mesmo para um político. 

Alec enfiou as mãos nos bolsos para evitar dar ao senador um conjunto correspondente de hematomas.

— Houve um milhão de vezes na minha vida em que eu quis estrangular o garoto, mas não o fiz. Você sabe porquê? Porque eu não posso arcar com acusações de abuso infantil. Hoje em dia, ninguém entende o benefício da disciplina, do castigo corporal. Você entende o que eu estou dizendo?

— Não. – Alec respondeu honestamente.

— Tenho certeza que até agora você percebeu que meu filho tem certas... tendências.

— Tendências? – Alec quase rosnou, incapaz de impedir que seu lábio se curvasse.

Os olhos do senador brilharam, sua expressão imitando a de Alec. 

— Sim! É esse olhar aí. Esse desgosto. Entendo. Eu entendo. Também me enfurece. Aquele meu garoto fará qualquer coisa para me irritar, para me fazer parecer mal, até se comportando como um... sodomita. É completamente antinatural. – O homem estava andando de um lado para o outro agora, agitando os braços como um pregador. Alec conhecia o tipo. Ele passou os primeiros dez anos de sua vida em uma pequena cidade no Mississippi e recebeu mais de um desses sermões de auto-engrandecimento. – É... é rancoroso é o que é, repulsivo, moralmente repreensível, e Deus sabe que tentei argumentar com ele, tentei conseguir os melhores terapeutas, o matriculei nos melhores programas assim que vi o que ele era. O Ministério Luz de Deus tem um dos melhores programas de conversão que existe. Eu o coloquei lá quando ele tinha apenas quatorze anos. Quatro anos seguidos eles o tiveram e ainda... ainda assim, ele se comporta dessa maneira.

Sim, Daddy (Malec)Where stories live. Discover now