O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
Bom dia, meus amores. ❤️ Avisando que o capítulo de hoje pode causar gatilho em algumas pessoas. Vamos lá 🌻
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Alec
— Estou te dizendo, Jace, é uma má ideia. Ter Magnus nas palestras de seu pai e jantares de arrecadação de fundos? É uma receita para o desastre. O garoto vai explodir.
Jace descansou os braços sobre a mesa, os dedos entrelaçados na frente do queixo.
— O garoto vai explodir? É você que parece muito incomodado, irmão.
Ele não estava errado. Alec era um fio à beira de quebrar, seus ombros apertados, sua mandíbula doendo de seus dentes cerrados.
Ele precisava de uma saída. Algo além de socar um saco pesado ou levantar pesos extras.
Se Magnus realmente pertencesse a Alec – em todos os sentidos da palavra – Alec teria derramado toda essa energia e raiva nele, o desmontando e o colocando de volta no lugar, o usando repetidamente até que ambos estivessem exaustos demais para pensar sobre a bagunça que suas vidas se tornaram.
Mas ele tinha terminado as coisas com Magnus... porque era a coisa certa a fazer, era a coisa inteligente a se fazer. Necessária.
Ele precisava terminar este trabalho... sua irmã precisava que ele terminasse este trabalho. Mas tudo em Alec gritava que Magnus precisava dele mais.
Claro, isso poderia ser apenas seu pau falando. Ele simplesmente não sabia mais, porra.
— Ele o machucou. – ele finalmente disse, continuando a andar pelo escritório de Jace.
Isso chamou a atenção de seu amigo.
— O machucou fisicamente? Você viu?
Alec deu um único aceno de cabeça.
— Não, eu não vi, mas eu posso garantir. Ele é abusivo. O cara me deu carta branca para tirar o "gay" de seu filho, não é um surreal pensar que ele colocaria as mãos nele.
Jace deu um suspiro pesado, apertando a ponte de seu nariz entre o polegar e o indicador.
— Alec...
— Não me diga que não é da minha conta, Jace. Eu não vou ficar parado e assistir aquele filho da puta machucá-lo. – Alec latiu.
A cabeça de Jace se ergueu.
— Você acha que eu diria para você ignorar algo assim? Eu sou esse tipo de cara? Entrei neste negócio para ajudar as pessoas, para protegê-las. Mas você precisa ser cuidadoso.
— Cuidadoso? – Alec repetiu.
— Sim, cuidadoso. Aquele homem é um senador estadual. Sim, ele é um filho da puta e sim, a maioria das pessoas o detesta, mas ele tem influência. Ele poderia tornar sua vida e a minha muito complicadas... não importa o que ele possa fazer com seu filho. Se você acha que está ficando muito envolvido nisso, vou encontrar outro cliente, um ao qual você tem menos probabilidade de se apegar. Acredite em mim, eu tenho muitos desses.
