Para ser possuído, marcado... usado.

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Bom dia, amores ❤️

Me deixem saber o que acham do capítulo!

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Alec

Alec poderia ter achado a caminhada rápida de Magnus até o quarto divertida se ele não estivesse tão preocupado com seu estado mental atual. 

Ele o seguiu em um ritmo mais vagaroso, chegando ao quarto no momento em que um dos sapatos de Magnus passou pela porta. Ele já havia descartado a jaqueta e a camisa no chão e suas calças estavam amontoadas em torno de um tornozelo enquanto ele pulava, tentando se livrar de seu outro sapato. 

Alec não interrompeu, apenas se inclinou contra a porta, um sorriso no rosto.

Magnus passou a noite tentando tanto ser impecável, mas Alec o preferia assim, desajeitado, ansioso, desesperado para agradar. 

Magnus deslumbrou os amigos de seu pai. Cada pessoa gravitava para ele como um farol e Magnus os regalava com histórias cuidadosamente ensaiadas e anedotas falsas sobre seu pai. 

O sorriso de Alec escorregou quando ele se lembrou dos punhos cerrados de Magnus e o sorriso que nunca alcançava seus olhos. 

Anos de abuso condicionaram Magnus a agir como o filho obediente, mas ele nunca se perdeu, nunca deixou seu pai matar quem ele era... pelo menos, não ainda. 

Alec precisava proteger essa parte de Magnus, essa parte defeituosa e frágil de sua alma que seu pai ainda não havia destruído.

Magnus confiava em Alec o suficiente para pensar que ele poderia de alguma forma ultrapassar esse obstáculo mental que seu corpo havia lançado para protegê-lo. 

Se Alec fizesse isso errado, se ele apressasse Magnus ou o machucasse, Magnus poderia nunca confiar nele novamente. Ele poderia não confiar em ninguém nunca mais. 

Ele não queria estragar tudo, mas Alec não tinha ideia do que seria necessário para o corpo de Magnus ceder, para deixar Alec entrar. Seu corpo não estava pronto para isso. 

Ele não seria outra pessoa que o machucaria. Ele não poderia ser.

Observar Magnus usar aquela máscara de dinheiro e privilégio que seu pai forçou sobre ele fez Alec determinado a fazer esta noite tudo que Magnus queria, e talvez se ele tudo fizesse certo a noite terminaria com ele enterrado dentro de seu baby. 

Seu olhar percorreu o corpo despido de Magnus. Ele tinha feito uma bagunça dele nos últimos dias. Marcas de mordida marcavam seus ombros e costelas, marcas de impressões digitais ainda visíveis nos globos de sua bunda. Ele era a coisa mais linda que Alec já tinha visto.

Quando ele arrastou os olhos para cima, o garoto se virou, o lábio inferior preso entre os dentes, pupilas dilatadas enquanto ele olhava para Alec com uma expressão quase tímida. 

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