O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
Vocês pediram tanto que voltei com mais um capítulo hoje ❤️
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Alec
Magnus estava caindo. Alec observou a onda de endorfina diminuir, deixando o garoto atordoado e apático.
— Vamos.
Ele puxou Magnus de pé, abrindo a porta do quarto e o levando para dentro. Magnus não lutou com ele quando ele o acomodou na cama ou quando Alec trouxe uma toalha quente e gentilmente limpou a evidência de sua escapada no corredor da pele de Magnus.
Ele deixou Magnus sozinho tempo suficiente para pegar um pouco de água e outras provisões antes de retornar ao quarto e trancar a porta atrás dele.
Os instintos de autopreservação de Alec estavam finalmente entrando em ação agora que ele havia profanado Magnus no meio do corredor em plena luz do dia.
Se seus instintos de autopreservação estivessem realmente funcionando, você se viraria e iria embora agora mesmo. – Disse uma voz incomodada na sua mente.
Foda-se. Ele se repreenderia por isso mais tarde. Por enquanto, ele precisava cuidar de Magnus, que havia se enrolado em uma bola apertada no centro do colchão e estava fazendo o possível para convencer Alec de que estava dormindo.
Ele se sentou, se apoiando na cabeceira da cama antes de facilmente manobrar Magnus, para que suas costas estivessem no peito dele, sua cabeça descansando em seu ombro.
— Beba isso.
Magnus deu uma risada sonolenta.
— Diga a verdade. Você tem ações nesta empresa de água engarrafada, não é?
Alec sorriu apesar de si mesmo.
— Sim. Não posso tomar conta de pirralhos ingratos para sempre, não é? Eu já estou tão velho.
Magnus esticou a cabeça para encontrar o olhar de Alec, e ele teve que se lembrar que isso era temporário... que tinha acabado.
Não importava o quão perfeito Magnus fosse. Não importava o quanto Alec quisesse colocar todas as suas peças quebradas de volta no lugar.
Tinham que parar. Eles só podiam se safar por algum tempo sem serem pegos, e essa era uma caixa de Pandora que ele nunca poderia fechar se abrisse. As consequências seriam enormes.
Quando Magnus terminou sua água, Alec entregou a ele as fatias de laranja que ele havia pegado no balcão. Mais uma vez, Magnus olhou para ele, sorrindo.
— Está com medo de pegar escorbuto?
— Aposto cinquenta dólares que você nem sabe o que é escorbuto.
Magnus zombou.
— Deficiência de vitamina C. A maioria das pessoas pensa que afetava apenas os marinheiros, mas existe desde o século XIII. O exército de Napoleão pegou a doença consumindo carne de cavalo. – Quando Alec piscou para ele, ele bateu os cílios. – História real.
