Tudo ficou preto.

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Vamos a mais um capítulo, não sei se vão gostar, mas vamos lá ❤️

Me deixe saber o que você está achando ❤️

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Magnus

Magnus pegou uma taça de champanhe do atendente quando ele passou, bebendo antes de pegar outra de um servidor diferente, um homem com cabelos escuros e encaracolados que sorriu para ele enquanto pegava seu copo vazio. 

Magnus não sorriu de volta. Ele manteve a cabeça girando, tentando encontrar o banheiro mais próximo. 

Ele deveria ter previsto isso. Ele deveria ter mantido sua guarda, mas ele estava muito cansado. Ele estava cansado dos jogos e cansado de se machucar. Foi tudo demais.

Ele localizou a placa apontando para o banheiro, sinalizando para outro garçom enquanto passava, engolindo seu terceiro copo. 

Ele não estava bêbado o suficiente para lidar com nada disso. 

Ele estava a meio caminho do banheiro quando viu Miranda andando rapidamente em direção a ele em um vestido de coquetel preto e salto alto. 

— Sem comentários. — ele retrucou, tentando evitar a repórter.

Ela inclinou a cabeça, parecendo confusa.

— Eu realmente não entendo você. Eu achei que você adoraria a publicidade gratuita. Tenho certeza de que seu pai e Valentim adorariam. Seu pai acabou de te entregar as chaves de um reino, mas parece que alguém atirou no seu cachorro.

— Apenas me deixe em paz, senhora. Você não tem coisas melhores para fazer do que se preocupar com a minha vida? — Ele avançou, a deixando para trás.

— Parece uma responsabilidade muito grande para um jovem de 22 anos com ficha criminal, mas acho que quando seu pai é senador, coisas assim são varridas para debaixo do tapete.

Magnus parou com suas palavras, se virando. 

— Então você sabe?

Ela sorriu para ele, levantando uma sobrancelha perfeitamente cuidada. 

— Sobre seus múltiplos avisos? Sua prisão domiciliar? Sobre como de alguma forma seu pai conseguiu enterrar isso? Sim, eu sei. Temos detetives particulares também.

Magnus balançou a cabeça, se sentindo preso. 

— Por que você está fazendo isso? Por que você está tão preocupada com a minha vida? O que eu fiz com você?

Miranda zombou. 

— O que você fez? Vocês homens brancos ricos podem usar seu privilégio como se fosse uma armadura. Nada nunca gruda em caras como você e seu pai. Suas políticas bárbaras nunca atingem pessoas como você... elas só afetam pessoas como eu. Pessoas de cor. A comunidade LGBT. Mulheres. Homens como você sempre têm pais que compram sua saída da prisão e te dão trabalhos extravagantes para os quais você não está qualificado. Ninguém sente pena de você.

Sim, Daddy (Malec)Where stories live. Discover now