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Capítulo maiorzinho porque eu tenho estado, e vou continuar, bem inativa. 

Infelizmente, até as férias, eu não tenho previsão de postar com frequência, portanto entendam que estou tentando ao máximo escrever, mesmo que o mínimo para vocês. 

Gosto de estar, a pelo menos, dois ou três capítulo adiante do que vocês estão lendo; enquanto estão lendo o 31, já estou terminando de escrever o 34, e depois reviso mais uma vez o capítulo que postarei no dia, por esse motivo as postagens são lentas, porém de qualidade. 

Enfim, espero que aproveitem, esse está muito bom e acho que vão gostar, e até mesmo rir durante ele. Sinto muito pela demora, mas é assim que vai ter que ser, por causa da escola e tudo mais. É isso gente.

Com amor, Sara.





Aproximo-me agilmente, e, talvez, até mesmo, brutalmente, do buffet, pegando a primeira taça que não contivesse algo alcoólico, virando-a de uma vez e ingerindo o fluido como se tivesse ficado anos sem beber qualquer coisa. A bebida gelada descendo cortante pela minha garganta completamente seca, meus dentes sensibilizados pelo conteúdo gélido e uma pequena tose sendo causada pelo líquido que agora eu reconhecia como água com gás.

Certo, aquilo não foi, nem de perto, o suficiente para acalmar meus nervos que, no momento, estavam a flor da pele, deixando as palmas das minhas mãos suadas e a minha respiração descompassada. Tudo por causa dessa maldita missão.

-Uau, loirinha. Vai com calma.

Espio com um olhar de soslaio pelo meu ombro, reconhecendo imediatamente de quem era aquela voz que ressoava atrás de mim. Confesso que, o que acabou com seu disfarce foi o apelido, apelido que um dia eu tanto odiei, mas que agora acabou se tornando, estranhamente, familiar aos meus ouvidos.

Viro-me e dou de cara com aquele par de íris esmeraldas, reconhecíveis a quilômetros.

-O quê quer, Jacob? – Questiono, ainda segurando a taça que já estava vazia e não havia mudado o meu estado em, absolutamente, nenhum aspecto. Minha garganta continuava seca e meus lábios quase sem cor, a única coisa que disfarçava isso era o batom, que me dava uma tonalidade de uma pessoa saudável e em seu perfeito estado emocional, algo que, neste instante, eu não poderia me orgulhar de ser.

-Sempre tão hostil. – Morde o interior de sua bochechas esquerda. – Relaxe, Scott. – Fala, a ironia não sendo tão clara dessa vez, mas eu aposto que estava presente, em algum lugar.

-Era só isso?

-Só vim dizer que, se você quiser relaxar de verdade, uma água com gás não é a resposta.

-Eu não bebo álcool, Beaumont, se é o que estava insinuando. E eu não falaria com um assassino estando bêbada. Vê quão burro isso soa? Embriaguez te faz soltar as palavras antes mesmo que tenha pensado nelas. – Ressalto algo que, pelo menos para mim, estava mais claro do que água mineral cristalina sem gás.

-Acha mesmo que eu não sei? – O Beaumont é capaz de inverter a situação, fazendo com que fosse eu quem parecesse tola proferindo aquelas palavras, não ele por as ter insinuado, que foi como eu interpretei. – Se lembra que fui eu quem sugeriu que o alcoolizássemos para obter respostas? De qualquer forma, jamais diria para você beber algo. Sei que é inocente demais para tomar qualquer coisa mais forte que água com gás.

O Lado Mais Sombrio de Nova Iorque (EM PAUSA)Where stories live. Discover now