O que ele realmente precisa é de disciplina.
Alexander Lightwood acaba de receber o trabalho mais fácil do mundo: ser babá do filho mimado de um senador conservador, mantê-lo longe de problemas, e receber um salário de seis dígitos. Um salário que...
Oi, gente! Voltei com o capítulo oficial! Antes de mais quero agradecer por todos os comentários e votos no prólogo, vocês são lindos ❤️ Vamos lá!
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Alec
— O senador vai falar com você agora.
Alexander Lightwood se levantou, lutando contra a vontade de puxar o colarinho de sua camisa de botão.
Ele deveria ter verificado para ver se seu terno ainda servia, antes de concordar com a reunião apressada, mas era tarde demais agora.
Ele estava usando uniforme há tanto tempo que a camisa de colarinho parecia um laço em volta do seu pescoço. Ou talvez fosse o próprio trabalho causando a sensação de asfixia. Alec não tinha certeza.
Ele seguiu a pequena mulher loira por um corredor imponente forrado com um tapete feio azul e dourado e pinturas após pinturas de homens brancos velhos e ricos.
Quando chegaram a um conjunto de portas duplas, ela as abriu com um floreio e gesticulou para que ele entrasse, antes de lhe lançar um sorriso sem entusiasmo e se afastar.
Um homem — provavelmente o senador — ergueu um dedo em um gesto de "um momento" antes de girar sua cadeira para longe de Alec como se isso fosse de alguma forma criar um cone de silêncio em torno de sua conversa.
Alec não dava a mínima para o telefonema do homem, então ele rondou a sala em vez disso.
Ele contou não menos do que três animais mortos adornando as paredes.
Estantes cheias de livros encadernados em couro ocupavam toda a parede esquerda.
Alec se aproximou, tentando não revirar os olhos quando notou que quase todos os livros envolviam a lei, tanto secular quanto bíblica.
Esse cara deve ser engraçado em festas.
A mobília era toda de mogno brilhante e o decorador do homem havia revestido qualquer coisa que não fosse feita de madeira em couro marrom.
O bar no canto mais distante da sala exibia uma série de garrafas de cristal cheios com licores escuros. Alec apostaria que o homem tinha charutos cubanos escondidos em algum lugar de sua enorme mesa.
— Isso é um problema daqueles libertinos, Jerry. Não é isso que eu quero. Ouça, eu tenho que ir. Sim. Eu tenho uma reunião. Você dê meu amor a Clare e às crianças, e falaremos mais sobre isso quando nos encontrarmos no clube no sábado. — O homem fez uma pausa. — Não. Magnus não se juntará a nós. Ele está se encontrando com algumas pessoas a respeito de um estágio. Sim, estamos muito orgulhosos. Ele é um ótimo garoto. Tudo bem. Nos falamos em breve.
Alec voltou sua atenção para o senador quando parecia que ele estava encerrando sua conversa.
O homem desligou o telefone, se virando para enfrentar Alec, lhe dando seu primeiro vislumbre real de seu novo cliente.
