Capítulo 18

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Atualmente….


Havia três semanas desde que o menino viu sua tia pela última vez, seu tio e avós disseram que ela estava muito ocupada com os trabalhos dela, mas assim que conseguisse iria ver ele. Nessas últimas semanas quem cuidou do menino foi Zuhal, a pedido de sua irmã, ela não suportava a ideia de ter que cuidar de Yusuf que ficava o tempo todo perguntando pela tia.

A mulher por sua vez estava sempre maltratando o menino, uma vez ele disse sentir falta de sua mãe e da sua tia, e a resposta  de  Zuhal  foi. 

— Oh, — que peninha do pobre órfão. Sua tia aquela pirralha desmiolada não virá ver Você, no que depender de mim ela nunca mais entrará nesta casa — falou— Já a sua doce mamãe aquela tonta não aguentou e se matou — disse friamente, sorrindo ao menino que começou a chorar. 

Ela estava sempre maltratando o menino, ofendendo ele, empurrando e às vezes até o beliscava de forma que não ficasse marcado para que Berna ou Halide pudessem notar na hora do banho do menino.

Fazia três semanas que Yusuf, não falava, comia ou se quer brincava, estava sempre deitado em sua cama sem vontade alguma de levantar. 

— Estou preocupada com nosso neto — dizia Adalet preocupada. 

— Também estou querida — Falou Cenger— falarei com Arif e Yaman hoje, este castigo que eles puseram na menina Seher está prejudicando o menino. 

A esposa concordou com o aceno de cabeça, seu filho vinha descendo as escadas quando Cenger o chamou. 

— Yaman! 

— Pois não, papai — respondeu. 

— Yusuf não está bem, faz três semanas que ele mal come ou sai do quarto, está na hora de acabar com este castigo, o menino precisa da tia — Cenger soou severo. 

Yaman não disse nada apenas assentiu e saiu para a empresa, no caminho ligou para o senhor Arif e relatou tudo o que estava acontecendo com o menino, Arif disse que não iria volta a atrás de sua palavra, sábia estar machucando o neto, mas precisa dar uma lição na filha. 

Era quase no final da tarde quando Arif chegou em casa, Seher e Nadire estavam sentadas na sala conversando enquanto tomavam chá com biscoitos. Arif sorriu para as duas e se sentou com elas, logo Zayla lhe deu uma xícara de chá também, ele contou como foi as coisas no restaurante e elas relataram sobre o dia que tiveram juntas.

— Boa tarde, senhor — cumprimentou a empregada. 

— Boa tarde, gostaria de falar com a Seher — dizia o homem à frente dela, sua voz era de um tom doce. 

Zayla pediu para ele entrar e o levou até a sala, Seher ao ver o homem à sua frente sorriu contente e levantou para abraçar ele. 

— Quanto tempo que não vejo você — falou. — Emma me disse que estaria na cidade

— É sempre bom revê-la Seher! — falou Selim — ficarei por umas semanas talvez um mês, dependendo dos meus negócios 

— Ah, que ótimo! Bem, esses são meu pais, Arif e Nadire — apresentou — Mamãe e papai este e Selim, um amigo da França. 

Nadire e Arif sorriram para o rapaz a sua frente, alto, cabelos castanhos claros, olhos verdes, sem barba ou bigode, seu rosto era liso feito o rostinho de um bebê.

Passaram horas conversando até que Nadire convidou o rapaz para o jantar, que aceitou de bom grado, Firat chegou depois do jantar acompanhando de Yaman e Ali. 

— Boa noite! — os três homens que acabaram de chegar cumprimentaram todos a sala. 

Seher não pode deixar de admirar Yaman, ele estava impecavelmente lindo e muito bem-arrumado como sempre, ela deu um breve sorriso aos três e voltou a se concentrar em Selim, que avisou estar tarde e iria embora, a Jovem o acompanhou até a porta e depois voltou para a sala e se reuniu com os demais. 

Yaman não sabia o por que, mas não gostou nenhum pouco do amigo de Seher, algo naquele homem o incomodava, talvez a aproximação dele com a jovem, Yaman permaneceu calado até ela voltar. 

"Ele fica ainda mais lindo sorrindo!" — pensou a jovem, que logo foi arrancada de seu pensamento por seu pai. 

— Minha filha peça para que Zayla traga mais chá — pediu ele. 

Yaman recebeu uma ligação de Berna, que dizia que Yusuf estava com uma febre muito alta, que eles já haviam feito de tudo, mas o menino ainda tinha febre e estava tendo delírios.

Ao ouvir aquilo ele desligou o telefone e avisou ao senhor Arif e Nadire, que precisa ir embora, pois o sobrinho estava passando mal. 

— Me deixe ir com você, por favor! — suplicou Seher 

Arif permitiu que ela fosse junto a Yaman, eles saíram apressados da casa da menina e não demorou muito tempo até que eles chegassem à mansão. 

— Onde está Yusuf? — Yaman quis saber de Halide. Que avisou ao padrão que o menino estava em seu quarto com os avós e a senhora Ikbal! 

Eles subiram as escadas e seher se atirou na cama ao lado de Yusuf, o menino estava febril, soava muito devido à febre, ela o pegou no colo e o levou para o banheiro, com a ajuda de Yaman ela deu um banho gelado no menino e depois deitou ao lado dele. 

Um tempo após o antitérmico fazer efeito a febre dele abaixou e Sehe se sentiu aliviada, ela depositou alguns beijinhos na bochecha do sobrinho que abriu seus olhinhos castanhos para olhar a tia. 

— Tia e a senhora mesmo? — perguntou. 

— Sim, meu querido, eu estou aqui com você meu amor — dizia o apertando em seu abraço. 

Seher dormiu na mansão a pedido de Adalet, ela ficou no quarto em frente ao de Yaman e ao lado de Yusuf.

Ela entrava e saia do quarto do menino durante toda noite em uma delas acabou por entrar em conflito Yaman sem camisa no corredor entre os quartos dos três, suas bochechas coraram na mesma hora, ficaram em um tom intenso de vermelho, o que deixou Yaman contente. A jovem menina entrou no quarto do sobrinho quase como uma flecha. 

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Notas: Ah! Yaman perturbando a paz da menina Seher. 🥵🤭

Zuleica... Zuleica, maltratando meu legadinho. Isso não vai ficar sim!!! 😒👊



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