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Letícia 🎭

Depois de mais um mês trancada no hospital eu tinha tido alta, eu tava extremamente feliz e aliviada só por estar viva. Eu já não sentia muita dor no corpo, mas só tinha algumas marcas que pelo visto não iria sair nem tão cedo, minha voz já havia voltado porém eu tinha que tomar remédio diariamente porque minha garganta tinha ficado com sequelas.

O único problema era meus pesadelos, muitas vezes eu não conseguia dormir porque sonhava que estava revivendo a cena, sentia o peso sobre meu corpo, a dor, tudo..

F6: Vamos, gatinha.- Falou me ajudando a levantar e eu fiz careta.- A Laura já levou tudo pro carro, só falta tu.

Letícia: Vamos então.- Falei me apoiando nele e ele me colocou no chão.

Respirei fundo e a gente foi andando lado a lado aos poucos, quando chegamos no carro a Laura tava comendo e reclamando com o balão, que era o namorado dela.

Ele falou comigo e eu respondi simpática, vendo o F6 sentar do meu lado e eu deitei a cabeça no seu ombro. Ele havia se tornado um grande amigo meu, principalmente quando era pra fofocar sobre o que acontecia no morro.

A gente foi pro morro dos dois irmãos, sorri ao ver tudo que eu não via e fiquei animada quando chegamos numa casa linda, e se não me faltava memória, era a casa que tava sendo construída pra nós.

Preto abriu o porta abrindo maior olhão e eu sorri abrindo a porta do carro, ele deu um pulo até a minha frente e eu sorri.

Letícia: Oi amor.- Falei entre um sorriso.

Preto: Oi mulher.- Beijou meu rosto, me pegando no colo.

Letícia: Devagar.- Murmurei fazendo bico e ele concordou, saiu andando comigo pra dentro de casa e eu sorri.- Eu consigo andar, amor.

Preto: Ah, desculpa aí por querer fazer uma boa ação.- Falou me colocando no chão devagar e eu gargalhei.

Letícia: Que cheiro bom, quem limpou? - Ele sorriu.

Ryan: O Preto, por isso que tá com esse fedor de esgoto.- Falou saindo da cozinha de boca cheia e eu ri abrindo o braço pra ele.

Letícia: Para de implicar com o meu homem, não aguento mais.- Brinquei sentindo ele beijar minha bochecha.- Cadê a mãe do ano?

Ryan: Tá vomitando no banheiro.- Apontou rindo e eu pisquei, Ryanzinho iria ser papai, quase morri quando soube porque sempre achei que eu que iria ser a mãe primeiro nessa amizade.

Letícia: Tava com muita saudades sua.- Falei assim que vi meu pai entrando em casa com o celular na mão, ele sorriu me abraçando e eu beijei seu rosto.

Patrão: Finalmente né cara, não aguentava mais. Pronta pra ir pra minha casa.- Falou olhando pro Preto com deboche.

Preto: Ela já tá em casa.- Debochou de volta e eu encarei os dois.- Fala pra ele que tu mora comigo agora, cara.

Letícia: Ainda moro nos dois lugares.- Revirei os olhos.

A Agnes saiu do banheiro reclamando e eu me sentei porque não conseguia ficar muito tempo em pé, fiquei analisando a barriga dela que dava apenas índices de que tinha algo ali.

Todo amor do mundo Where stories live. Discover now