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Letícia 🎭

Acordei em um pulo quando sentir que tinha alguém me tocando, abrir os olhos assustada e vi o Bruno me olhando preocupado, me encolhi na cama e encarei ele, que tinha ligado o abajur.

Letícia: Tá maluco? - Falei de cara feia, respirando fundo por conta do susto.

Patrão: Tá machucada? - Falou e eu estranhei.

Letícia: Não, só estou com sono. Tá fazendo o que aqui, não tava no Paraguai? - Ele se sentou na cama e eu liguei o meu celular vendo que eram quatro da manhã.

Patrão: Fiquei preocupado contigo, não tive cabeça de ficar lá.- Observei ele.

Letícia: Eu trabalho amanhã, preciso dormir e não tenho tempo pra isso.

Patrão: Por que não me ligou? Nem falou nada, o Preto que teve que me atualizar dos bagulhos.

Letícia: O que é? Vai fingir que se importa agora? Deixa pra amanhã pelo menos, eu estou cansada, quero dormir.- Falei me jogando na cama de novo e me cobrindo dos pés a cabeça.

Ele não saiu dali, só desligou o abajur e continuou sentado na cama quieto, mas logo colocou a mão no meu cabelo e ficou me fazendo cafuné, eu fiquei resmungando comigo mesma mas dormir numa tranquilidade absurda. Quando acordei ele não estava mais ali e eu fiquei em dúvida, real ou sonho?

Mas me levantei, arrumei meu quarto e sai do mesmo já pronta, a casa tava mo paz e quando eu sai que pude ver Patrão na frente de casa com vários moleques, ele me olhou e eu fiz o mesmo, mas desviei o olhar pro Galego que foi me levar.

Trabalhei bem mais calma, ainda pedi pra o Galego passar no mc pra comprar comida, quando cheguei e entrei, senti o cheio de comida e arqueei a sobrancelha, vendo comida em cima da mesa e o Bruno colocando a coca em cima da mesa.

Patrão: E aí, tranquilo? - Fiz cara feia.

Letícia: Igual todos os dias.- Murmurei.- Vou pro quarto, tô cansada.

Patrão: Comprei os bagulhos que tu gosta pra gente jantar.- Abri meu saco com comida pegando minha batata.

Letícia: Já estou jantando.- Dei os ombros nem aí pra ele e fui andando, até ele entrar na minha frente.

Patrão: Não faz a difícil.- Encarei ele.

Letícia: Não vou morrer, não precisa querer criar momentos pra se lembrar e tal.- Falei mordendo minha batata.- Nunca fez diferença mesmo.

Patrão: Para de falar merda, caralho! - Falou num tom bolado.- Vai se arrumar pra gente comer, não tô afim de brigar hoje.

Respirei fundo revirando os olhos e passei por ele, guardei minha comida na cozinha e fui pro quarto, tomei um banho e me coloquei uma roupa mais confortável e sai, enrolei pra caraca até sair de quarto e me sentar na mesa, quando eu passei ele tava na sala mexendo no celular mas logo me acompanhou sentando na mesa comigo.

Todo amor do mundo Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon