(19) such a weird feeling.

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vince

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vince.nt hacker
point of view
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     NÃO SEI EXATAMENTE COMO ME
lembro caminho até o prédio de Aaron, mas estou dirigindo até lá o mais rápido que a estrada permite. Quando bato em sua porta, ele abre, parecendo nada surpreso com a minha presença.

─ Eu preciso de ajuda. ─ falo, entrando no apartamento. ─ O meu pai...

─ Eu sei o que o seu pai fez. ─ Aaron diz, passando por mim para entrar na cozinha. ─ Ela veio direto pra cá ontem e me contou o que aconteceu. Aliás, ela ainda tá dormindo, então fala baixo pra não acordar ela.

Suspiro, sem saber o que fazer.

─ Ela corre risco de ser deportada? ─ questiono, mesmo sem querer saber a resposta.

─ Ela precisa estar estudando ou trabalhando para continuar nos Estados Unidos. Sem trabalho, sem estudo. Sem trabalho e estudo, o SIN revoga o visto e ela é mandada de volta para a Escócia. ─ ele se encosta no batente da pia. ─ A única solução é ela arrumar outro trabalho, o que não é tão difícil... Mas eu não posso ajudar muito dessa vez.

─ Por que não?

─ Porque, dessa última vez, eu cobrei um favor do meu pai, e agora meu armamento acabou. Se eu tiver que pedir mais alguma coisa agora, vou acabar na palma da mão dele. ─ ele reclama. ─ Vou pedir se precisar, mas enquanto há outras opções, prefiro ajudar da maneira que posso.

Aceno com a cabeça.

─ Você pode ajudar. Você tem essa cara de riquinho mimado, consegue persuadir qualquer um rapidinho. ─ ele continua. ─ Ela sonha em ser modelo, sabia? Talvez essa seja a hora perfeita pra tentar.

Então minha mente se ilumina.

─ Ih, que cara é essa?

─ Você acabou de me dar uma ideia, só isso. ─ me desencosto da parede. ─ Volto daqui a pouco.

Saio do apartamento e, dentro de poucos minutos, estou no meu carro mais uma vez. Atravesso o bairro até o centro da cidade, que é realmente perto do pequeno condomínio universitário onde Aaron mora, e não demora muito para que eu veja a placa em tons rosados da JCB – Jessica Crum Beauty, o que é um nome bastante apropriado para uma agência majoritariamente feminina, certo?

Felizmente, sou recebido por Maddy, não por sua mãe, Jessica.

─ Vincent Hacker, a que devo a honra de sua presença? ─ ela se aproxima, forçando uma cordialidade que não combina nem um pouco com ela. ─ Finalmente veio aceitar as ofertas da minha mãe?

─ Se ela não se importar com os meus termos, sim. ─ sorrio para ela.

─ É claro. O filho de Nate Hacker não faria negócios que não o beneficiasse mais que a seu provedor, certamente. ─ ela diz, e eu não tento esconder o revirar de olhos.

bad day  ꪵWhere stories live. Discover now