(13) i wanna fuck you.

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raven

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raven.na boyd
point of view
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  EU TINHA CEM POR CENTO DE CERTEZA
de que Vincent me daria um bolo lindo e apareceria na empresa segunda-feira como se nada tivesse acontecido. Mas ele não só apareceu como pegou carona comigo. Admito que eu precisei de bons cinco minutos para raciocinar tudo, mas começou a fazer sentido quando Aaron contou que eles eram amigos no ensino médio.

Agora estamos aqui, em El Monte, todos meio bêbados – exceto o Sr. Responsabilidade, que só tomou aquela dose de uísque e mais uma garrafa de Bud Light –, dançando enquanto The Weeknd canta.

É realmente um pouco surreal que ele e mais tantos nomes conhecidos estão aqui essa noite, mas pra que questionar? Não há necessidade alguma disso. Então tudo o que eu faço é levantar os braços e dançar como se eu estivesse performando para um clipe.

E tenho plena consciência dos olhares que estou atraindo. Um em particular me intrigou muito, pra ser honesta.

Ao final da música, volto para a mesa. Riley já havia sumido há tempos, mas eu conseguia ver o seu cabelo platinado longe enquanto ela se atracava com alguém, o mesmo para Aaron, um pouco distante de nós. Então somos apenas eu e ele agora.

─ Você realmente sabe como chamar a atenção das pessoas, hein? ─ ele provoca, abrindo a segunda garrafa de Bud. ─ Você tinha todos os homens em um raio de vinte metros olhando para você.

─ Bem, eu não estou incomodada, então não se incomode por mim. ─ dou de ombros, roubando sua garrafa, quando ele a põe na mesa, e dando um grande gole. ─ Não encostando em mim, eles não são problema meu. Nem seu, na verdade.

Vejo ele erguer os braços, como se estivesse se rendendo, e dou risada.

De repente, me aproximo dele e encosto as costas no seu braço e começo a olhar ao redor.

─ Qual deles você acha que aceitaria dar uma escapadinha comigo? ─ pergunto baixinho, avaliando cada ser humano do sexo masculino perto de nós.

─ Eu sei de um que definitivamente iria. ─ sinto meu corpo congelar. ─ Aquele cara de camiseta vermelha, à sua esquerda. Ele deve estar com o pau muito duro agora, olha só como ele tá pálido.

Não consigo segurar a gargalhada na garganta.

─ Você não está realmente considerando chamar alguém pra dar uma escapadinha, está? ─ ele pergunta, a boca muito perto da minha orelha.

─ Talvez sim, talvez não. ─ dou de ombros, ainda colada nele. ─ Não vejo como isso seja da sua conta, de qualquer maneira.

A risada baixa que ele solta manda poucos fios do meu cabelo direto para o meu rosto, isso é o quão perto ele está.

bad day  ꪵWhere stories live. Discover now