(18) your dad just fucked up my life.

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raven

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raven.na boyd
point of view.
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DORMI COM VINCENT NO SÁBADO, NA
cama dele... Acordamos e estávamos de conchinha. Achei meio vergonhoso, mas meio que ignoramos esse fato pela dignidade de nós dois. Não passamos o dia juntos, mas tomamos café na casa dele – eu fiz uma receita doce típica de onde eu morava, que é basicamente palitinhos de chocolate e coco, e ele simplesmente adorou. Ele me levou para casa na hora do almoço, lá para às uma da tarde, e não nos falamos depois disso; só me ocorreu naquele momento que não temos o telefone um do outro.

Hoje é segunda-feira, mais um dia nublado e frio e que eu simplesmente me fodo por não poder usar calças nessa empresa.

Crystal não me dá bom dia quando passo, e também não me responde quando eu dou. Achei estranho, muito estranho, mas decidi não pilhar muito nisso. Ela deve estar tendo um dia ruim, afinal de contas.

Vincent está na minha sala quando entro, encostado na minha mesa, com os olhos no celular. Ele sorri quando me vê, e é a primeiríssima vez que ele faz isso. Escondo muito bem a minha surpresa, já que ele parece não notar.

─ Bom dia. ─ ele diz, ainda sorridente.

─ Bom dia. ─ respondo, com a testa franzida, e isso ele nota.

─ Por que essa cara?

─ Não sei... Talvez porque eu nunca te vi antes do meio dia fora do escritório antes? ─ cruzo os braços. ─ Por que você tá sorridente assim?

Ele dá de ombros, sem se abalar.

─ Tive uma boa noite de sono, e ainda tinha aqueles palitinhos que você fez, então estou descansado e bem alimentado. Isso é motivo suficiente. ─ cerro os olhos. ─ Credo, até parece que eu sou um cara amargurado cem por cento do tempo.

─ Porque você era, até semana passada. ─ retruco e ele balança a cabeça.

─ Isso é porque eu não conseguia tirar o seu corpinho nu da minha cabeça, mas agora somos amigos... ─ ele dá de ombros. ─ Amigos com benefícios, talvez?

─ Eu não ouvi nada sobre isso.

─ Tá ouvindo agora. E aí? Topa?

─ Você tá me oferecendo uma amizade colorida no nosso local de trabalho? ─ indago, sussurrando como se alguém pudesse nos ouvir. ─ Isso é extremamente inadequado, Sr. Hacker.

─ Ruivinha, me chamar de Sr. Hacker não melhora muito a situação. ─ ele pisca um olho, e só não coro ali mesmo pois tenho anos de treinamento; não fico vermelhinha por coisa boba.

Rindo, ele balança a cabeça.

─ Mas você tá certa, a gente pode conversar sobre isso outra hora. ─ ele desencosta da mesa e, sem mais nem menos, entra no escritório.

bad day  ꪵWhere stories live. Discover now