(12) i'm completely fine.

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vince

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vince.nt hacker
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  A CARA DE SURPRESA QUE RAVEN FEZ,
no banco de trás, foi impagável. Ela não falou nada por quase cinco minutos desde que entrei no carro, e quando falou, foi pra soltar um: que porra é essa? Eu apenas balancei os dedos para ela,  mas sua expressão não mudou.

─ Então era pra ele o banco da frente? ─ ela finalmente diz algo depois de um tempo em silêncio. ─ Eu sempre sento no banco da frente!

─ Quanta consideração. ─ coloco a mão na perna de Aaron e a empurro, sorrindo. ─ Eu sempre soube que era seu amigo favorito, A.

A? Amigo favorito? ─ ela soa indignada, e não posso usar palavras para descrever o quanto eu gosto disso. ─ Quando foi que isso aconteceu?

Muito antes de você pisar na América, ruivinha. ─ percebo, pelo retrovisor, ela endurecer ao ouvir o apelido. E Aaron me olha estranho, mas não diz nada. ─ Ele era meu antes de ser seu.

─ Epa epa, eu não sou de ninguém. ─ ele reclama, concentrado na estrada.

Balanço a cabeça, contendo a risada que esquentou minha garanta. Então me lembro que não somos apenas nós três no carro; me viro para trás pela primeira vez, mas ignoro os olhos de Raven, olhando para a platinada que tenho quase certeza de que é a tal Riley.

─ Oi. ─ falo, sorrindo para ela. ─ Você é a Riley, certo? Eu sou o Vinnie.

A platinada balança a cabeça, alcançando minha mão para apertá-la quando estendo. Não digo nada, pois também não fico muito confortável na presença de desconhecidos.

─ Vinnie, hein? Nada de Sr. Hacker hoje? ─ ouço Raven implicar, mas já estou virado para frente mais uma vez.

─ Eu odeio que me chamem assim, mesmo na empresa. ─ digo, dando de ombros. ─ Nunca te pedi para me chamar assim, você chama porque quer.

─ Ouch. ─ Aaron zomba, e Raven se estica para acertar um tapa na parte de trás da cabeça dele. ─ Não me bata enquanto eu estou dirigindo, Raven! A gente pode acabar sofrendo um acidente e morrer.

─ Como você é dramático, garoto. ─ ouço a voz de Riley pela primeira vez. ─ Vem cá, quanto tempo demora até chegarmos lá?

─ Uns vinte minutos, no máximo. Hoje o trânsito está a nosso favor. ─ ele responde. ─ Mas reclamar não vai acelerar o processo, então vê se não começa. ─ Raven ri baixinho, Riley resmunga e eu continuo em silêncio.

Exatamente como Aaron disse, chegamos ao local do show em vinte minutos. O palco é enorme, com muitas grades em volta, uma legião de seguranças de um lado para o outro, sem contar com o tanto de gente que já está aqui.

bad day  ꪵOnde histórias criam vida. Descubra agora