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• Kai | Não Me Desafie

*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*

Você e Kai e se amavam, mais do que qualquer coisa, mas ficar preso sem saída às vezes levava a brigas. Cada pequena coisa poderia despertar uma discussão e com as emoções de Kai sendo intensificadas devido ao seu vampirismo, as coisas tendiam a sair do controle.

Você não tinha ideia do que havia começado a briga desta vez. Kai estava um pouco mais nervoso do que o normal e naquele dia ele realmente saiu de casa como um furacão. Quando ele voltou naquela noite, ele estava estranhamente quieto e nem sequer olhava para você, muito menos falava contigo. Vocês dormiram na mesma cama por algumas noites antes e depois ele decidiu ficar em outro quarto na casa. Você não tinha certeza se ele ainda estava bravo por qualquer coisa que você tenha feito para aborrecê-lo ou se ele estava apenas chateado consigo mesmo pelo que ele tinha feito durante a briga - quase te sufocado até a morte - mas de qualquer forma, você não o deixaria passar as noites sozinho. Você conhecia a história dele e sabia que ele não gostava de ficar sozinho, independentemente do que estava dizendo.

No final da primeira semana após a briga, você se esgueirou para dentro do quarto aconchegando-se a ele. Kai acordou uma hora depois, instintivamente puxando-a para mais perto dele antes de afastá-la.

— O que você está fazendo aqui? Volte para sua cama. – ele disse a afastando.

Você rastejou em cima dele. — Não.

— Eu não quero te machucar, mas eu vou se isso te ajudar a me ouvir. – ele disse, empurrando seus quadris, mas você não se moveu um centímetro. Ele rolou em cima de você na velocidade de vampiro, mostrando seu vampirismo. – Eu disse... VOLTE. PARA. SUA. CAMA. – ele disse levantando a voz com uma pitada de ameaça.

Você balançou a cabeça. — Não. Eu não vou a lugar algum...

Nesse momento Kai afundou os dentes em seu pescoço, te esmagando sob ele enquanto você tentava se libertar, mas ele segurou suas mãos uma de cada lado de sua cabeça, prendendo-as com força como nunca antes. Ele continuou bebendo seu sangue até que você desmaiou com a perda de sangue.

Na manhã seguinte, você acordou com uma terrível dor de cabeça, uma aspirina e um copo d'água estavam te esperando em sua mesa de cabeceira. Você engoliu o comprimido e correu para tomar banho, se despindo no caminho.

Você se esforçou para afastar as lágrimas - não porque ele a tivesse machucado, você estava acostumada com ele se alimentando de você. Foi porque ele a empurrou. Isso doeu muito mais. Demorou um minuto para formar outra estratégia. Você não iria desistir dele tão facilmente quanto ele parecia querer que desistisse.

Você secou o cabelo rapidamente e olhou em seu armário, encontrando exatamente o que precisava. Rapidamente, vestiu a saia mais curta (sem colocar calcinha) que encontrou no armário e uma blusa justa, penteando o cabelo em ondas e desceu as escadas em direção à cozinha. Kai estava lá, com uma expressão de dor no rosto. Ele te olhou por um momento, sua respiração presa na garganta ao ver sua roupa.

— Estou bem, obrigada por perguntar. – você disse se servindo de um copo com suco de laranja.

— Eu não perguntei e não me importo.

— Certo... bem, vou terminar o meu livro "terrível".

Você ficou descalça e se dirigiu para a sala onde havia deixado seu livro. Se sentou no sofá, balançando a perna sobre o apoio de braço. Não demorou muito para que Kai entrasse, congelando no local ao ver como você estava sentada, completamente exposta a ele, lendo seu livro.

— Algo errado? – você perguntou inocentemente, olhando por um momento para ele.

— Não, nada. – Kai pigarreou, sentando-se na extremidade oposta do sofá ligando a TV e continuando o filme que estava assistindo na noite passada. Você podia senti-lo tenso, tentando lutar contra o desejo de tocá-la e tentando ignorar a sensação de suas calças apertando. Você inocentemente alcançou entre as suas próprias pernas por um momento, sem tocar em nada realmente, os olhos de Kai seguindo cada movimento seu. Ele engoliu em seco e um piscar de olhos depois ele estava fora de casa, a porta da frente totalmente aberta. Você sorriu para si mesma, percebendo que essa estratégia poderia ter mais sucesso do que suas ações anteriores. Normalmente quando brigavam, vocês se reconciliavam rapidamente, mas não desta vez, e você estava odiando isso.