Reed Spencer é o caos em pessoa, encrenqueira, problemática até o último fio de cabelo prateado e precisa - urgentemente - de um teto temporário enquanto procura um bom apartamento.
E quando não se é tão amigável, nem gentil, ou ao menos simpática...
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Sem provocações, você já esperou tempo demais Vai fundo, eu vou te dar o que você não consegue pegar Não se segure, você sabe que eu gosto com força.
Skin - Rihanna.
Atualmente.
Gregori me encosta na parede mais próxima e agarra minha nuca, me mantendo de costas para si.
Estico o pescoço, virando a cabeça, para conseguir beijá-lo quando sua boca se aproxima. É bruto e desengonçado, o encontro de lábios não é perfeito, mas é o bastante,é quente e erótico. É como deve ser. É exatamente o que eu preciso.
— Você me deixa louco — murmura próximo a meu rosto.
— Cala a boca e tira a calça — dou a ordem e isso o arranca uma breve risada. — agora.
Gregori me solta rapidamente, e escuto o barulho de sua braguilha sendo aberta a seguir. O olho de soslaio, se apressando para abaixar as calças. É quase fofo presenciar seu desespero para me ter.
Quando o calor do seu corpo aquece minhas costas novamente eu estremeço, cada nervo atento e ansioso pela hipótese eminente do que pode acontecer. Seu membro endurecido repousa entre minhas nádegas enquanto sua mão retoma o caminho pela minha barriga e desce, os dedos ásperos roçam pelo meu púbis e eu me arqueio, empinado o traseiro em sua direção e fugindo do toque de seus dedos.
Chega de brincadeiras. Chega de enrolação.
— Com pressa, Reed? — percebe minhas intenções.
— Não quero jogos essa noite — falo. — Então não ouse me torturar.
A mesma mão que descia, sobe. Gregori trás seus dedos até minha boca e acaricia meus lábios.
— Abra a boca, Reed — odeio ordens e não suporto a ideia de acatar os caprichos de alguém, só que os comandos proferidos por Greg sempre carregam um apelo difícil de se recusar.
Eu obedeço. Prontamente.
Entreabro os lábios e dois de seus dedos ásperos adentram, roçando a superfície de minha língua.
— Chupa — me tece outro comando. Ele dá ordens com tanta naturalidade que um lado meu quase implora para que ele não pare. Quase ronrono por seus comandos.
Gregori autoritário e cheio de si está se tornando minha versão favorita dele.
Chupo seus dedos, os envolvo com meus lábios e permito que minha saliva os umideça.
— Você é malcriada para me enlouquecer e é obediente pelo mesmo motivo — os dedos deslizam para fora. — São duas ótimas razões para foder você.
Eu concordo. Tudo neste momento me parece um motivo plausível para que ele me coma contra está parede.
Greg afasta o meu cabelo de minhas costas e mordisca minha pele.
