Reed Spencer é o caos em pessoa, encrenqueira, problemática até o último fio de cabelo prateado e precisa - urgentemente - de um teto temporário enquanto procura um bom apartamento.
E quando não se é tão amigável, nem gentil, ou ao menos simpática...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Eu tenho um tipo ruim, ruim, ruim de borboletas Como quando você tem algo a esconder Mentiras, dizendo que estou bem Hoje à noite, hoje à noite Borboletas ruins, ruins no meu peito Há algo que tenho que confessar Sim, alguém não sai da minha cabeça.
Bad Kind of butterflies - Camila Cabello.
Atualmente.
A cama de Greg é confortável, no entanto, se torna um pouco estranha sem ele do outro lado me ditando qual é meu espaço e qual é o dele.
Dormir se torna curiosamente difícil, e, apesar de saber que ele está com Peter e Adam, começo a me preocupar, embora não precise.
Greg é adulto, chega fora do horário a todo tempo. Nós não temos horário desde quando éramos novos demais.
Só que já passa de meia noite e ele nem mandou mensagem, e estar sozinha na casa dele, sem ele, é um pouco... incomum.
Me sento na cama, informada com a falta de sono. Alguns segundos após, escuto o ranger da porta de entrada da casa.
— Finalmente — suspiro. Salto da cama em um pulo e meus pés se arrastam para fora do quarto. Estar sem sono não anula o fato de que meu corpo está terrivelmente cansado.
Abro a boca, pronta para soltar alguma piada sobre sua suposta embriaguez. Pela hora, ele deve estar bêbado como uma mula desengonçada, caindo pelos cantos.
Ou era o que eu esperava. Mas não é bem isso que encontro quando alcanço a sala silenciosamente.
Primeiro, meus olhos assimilam os dois corpos colidindo contra a parede, segundo, processo o que está acontecendo.
Me encolho no corredor, as luzes apagadas da casa projetam sombras onde eu me encontro, me escondendo. Os pontos iluminados da sala vem da luz que atravessa a janela.
De olhos bem abertos, vejo Gregori puxar uma das mangas do vestido de uma morena voluptuosa com brutalidade, a qual ele prende com seu corpo ao lado da porta.
Tapo a boca, surpreendida.
O tecido verde e frágil cede, a peça chia antes de pender para o lado e revelar um dos seios da mulher.
Bem, ele tem bom gosto, isso não da pra discutir.
A pele dela é linda, e o corpo também, e seu rosto demonstra completo êxtase quando Gregori afunda a cara na curva de seus pescoço, beijando cada centímetro da curvatura.
Ele não é comedido, ou delicado, ele a toca como se fosse devora-la, come-lá. E ela parece estar amando cada segundo disto.
