02. SAI DA MINHA VIDA

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   Lisa dormia tranquilamente no meu peito, desliguei o despertador e acariciei sua cabeça

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   Lisa dormia tranquilamente no meu peito, desliguei o despertador e acariciei sua cabeça. Ontem foi o pior dia da minha vida, pensei que ia perdê-la. Lalisa e nossos filhos são tudo para mim, não me imagino sem eles. Quando ela saiu com aquele carro eu fiquei atordoado, Ji Eun veio falar comigo, eu estou tão irritado com ela.

Ela acha mesmo que tem o direito de me abandonar e depois voltar querendo destruir minha família?

Lisa olhou para mim com seus grandes olhos fofos, sorri para ela. Ela se levantou lentamente, eu apenas a observava. Era tão bom acordar e ver essa cena todos os dias, porque mesmo dormindo brigados ela sempre acordava nos meus braços. E nesses momentos que eu sabia que eu tinha conseguido tudo na vida.

— Você tem que trabalhar hoje? — Perguntou em um leve sussurro, levantei-me.

— Eu deveria? — Devolvi, ela fez uma careta.

— Não sei, deveria? — Ela estava encostada na porta do banheiro me olhando, segurei uma gargalhada quando ela me devolveu novamente a pergunta.

— Hm, talvez. — Ela deu os ombros e entrou no banheiro, a segui. Passei meus braços pela sua cintura, ela sorriu. — Você quer que eu vá?

— Tenho a opção de escolher? — Acenei a cabeça. — Então não, quero que você fique comigo e com as crianças.

Meu coração saltou em resposta, eu amo essa mulher. A minha mulher. Soltei-a e voltei para o quarto, procurei uma roupa para ficar em casa. Me aprontei e depois fiz minha higiene matinal. Quando desci Lisa já estava dando comida para as crianças, uma visão divina. Corri para até Soobin e fiz cócegas nele, ele respondeu com gargalhadas.

— Para papai. — Falou entre risos, Lisa bateu em mim com o pano.

— Layla minha princesinha. — A bebê de um ano e cinco meses tentou bater palmas, Lisa revirou os olhos e me entregou a papinha dela.

— A gente carrega nove meses para ela preferir o pai. — Resmungou, eu fazia caretas para Layla que ria em resposta. — Mas o Soobin prefere a mamãe, né Bin?

Soobin olhou para ela com um grande sorriso, Lisa estava com as mãos na cintura olhando para ele.

— Mamãe é a melhor! — Soobin afirmou, arregalei os olhos e Lisa bateu palmas.

— Ou! Eu que te ensino as coisas de policial! — Lembrei-o, mas ele não pareceu se importar.

— Mamãe é a melhor! — Disse novamente, Layla riu do irmão. Olhei feio para Lisa que agora tinha um enorme sorriso.

— Ao menos a Lala é fiel ao papai.

— Papa! — A pequena disse sorrindo para mim, apertei levemente sua bochecha e voltei a dar a comidinha da mesma.

Depois do café da manhã coloquei as crianças na brinquedoteca, Layla amava puxar os cabelos da boneca que tinha ganhado de aniversário. Lisa achava engraçado e até tinha gravado, o vídeo da nossa filha deixando a coitada da boneca careca viralizou nas redes sociais. Lisa postava poucas coisas dos nossos filhos, ela não queria expor demais as crianças. Ainda mais porque as crianças não escolheram ter uma vida pública, então ela evita sempre e só posta momentos muito especiais.

Temo que tenha sido assim que Ji Eun tenha me achado novamente, mas estava doido para saber como ela tinha achado minha casa. Se eu descobrir que ela me seguiu não hesitarei em denúncia-lá.

— Amor, tira o lixo para mim. — Lisa falou me despertando dos meus devaneios, Layla estava andando até o irmão para mostrar sua arte com a boneca.

— Claro, fique de olho nela Soobin! — Soobin assentiu, ele amava ficar de olho na Layla. Falava que era uma espécie de treino para se tornar um bom policial no futuro, Lisa podia ser sua favorita, mas também como não ser? Ele era a minha cópia.

Peguei o lixo e caminhei até a porta principal, estava carregando dois sacos pretos. Caminhava totalmente aéreo até a lixeira, por isso quando tocaram no meu ombro eu quase usei o lixo como arma.

— Calma! Não queria te assustar. — Falou segurando o riso, gelei ao escutar sua voz. Merda! — Não vai me apresentar seus filhos?

Ignorei e joguei as sacolas no lixo, quando me virei para voltar para dentro ela impedia a passagem.

— Jung, me dê mais uma chance. Eu te imploro! — Falou em um desespero forçado, bufei e levantei a mão mostrando minha linda aliança. — Larga ela, eu sei que você ainda me ama. Lembro-me de você me jurando amor eterno.

— Juramentos foram feitos para serem quebrados, agora da o fora daqui Ji Eun. Não quero problemas com minha esposa, estou feliz no meu casamento, amo minha esposa, amo a família que construí com ela, amo a minha vida com ela e não trocaria por nada nesse mundo. — Falei sério, ela revirou os olhos.

— Sei que você está mentindo Jung, vi ontem que você não está feliz nesse casamento. — Irritado passei por ela e caminhei até minha casa, ela me seguia. — Você está igual eu estava, mas eu percebi que não o amava e o larguei para voltar pra você.

Parei abruptamente, ela só podia estar brincando.

— Olha aqui Ji Eun, você me tinha, me largou e sumiu. Eu segui minha vida encontrei a mulher mais maravilhosa do mundo, me casei com ela e estou feliz. — Ela se aproximou, eu recuei. — Sim, eu e ela brigamos ontem. Mas isso é um relacionamento de verdade! Essas coisas acontecem, você ficaria até chocada.

Virei-me novamente desta vez ela puxou meu braço, tive que usar todo meu autocontrole para não chuta-lá.

— Eu te amo! — Ji Eun disse entre lágrimas de crocodilo.

— E eu não sinto nada por você! Saia da minha vida! — Gritei a última parte antes de bater à porta na cara dela, Lisa veio até a porta preocupada.

Suspirei aliviado em vê-lá, sua expressão confusa estava presente. Fui até ele e a beijei, ela ficou supresa mas logo correspondeu.

— Lali, eu te amo! Nunca duvide disso! — O tom de supliquei era evidente, ela colocou suas mãos no meu rosto.

— Também te amo! — Ela meu beijou, eu apertei sua cintura. — Ela veio aqui de novo, certo?

Assenti, ela forçou um sorriso para mim.

— Vou dar um jeito para ela sumir das nossas vidas, só tenho que descobrir um meio dentro da lei para isso.

Ela quase gargalhou, quase, teria se a companhia não tivesse começado a tocar desesperadamente. Cerrei os punhos, que merda!

— Deixa que eu atendo, vá para brinquedoteca as crianças estão te esperando. — Ela se separou e foi até a porta, eu ainda estava parado a olhando. Não confiava em Ji Eun, ela poderia falar mentiras para Lisa e a deixar insegura novamente.

Lisa virou para me olhar, eu cruzei os braços. Ela enfim abriu a porta, vi Ji Eun tentar entrar. O quão inconveniente ela poderia ser?

— Olá, pois não? — Lisa falou suavemente, quase gargalhei.

— Você é Lalisa Manoban? — Indagou com um tom irritado, Lisa balançou a cabeça.

— Não, não. Eu sou Jeon Lalisa. — Inevitavelmente eu sorri, vê-la falando assim me deixa tão feliz e orgulhoso. Adoraria ter visão raio x para ver a expressão da Ji Eun, mas posso imaginar sua cara total de raiva.

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 𝖲𝗎𝖽𝖽𝖾𝗇𝗅𝗒 𝖬𝗈𝗆𝗆𝗒Onde as histórias ganham vida. Descobre agora