𝐥𝐢𝐬𝐤𝐨𝐨𝐤 || ↬ Lisa é uma modelo bem sucedida. Aos 27 anos, ela vê sua vida virar de ponta cabeça, após descobrir que seu noivo a traia. Então em uma noite ela decide encher a cara e acaba acordando no dia seguinte sem se lembrar de absolutamen...
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Duas semanas se passam desde o meu reencontro com o Taehyung, decidi não contar para Jungkook. Afinal, não tinha como o bebê ser do Tae, né?
Eu quero acreditar nisso, mas não posso tirar o fato de ter possibilidades. Eu nem sequer me lembro se usamos camisinha, eu e o Taehyung queríamos um bebê, estávamos noivos, o Jungkook é cuidadoso. Qual é a probabilidade do Jungkook esquecer a maldita camisinha?
Rosé me disse para contar a ele, e perguntar se ele lembra de ter usado camisinha. A porra da camisinha, mas tenho medo de perguntar e perdê-lo.
— Lisa — Jungkook me chama — você viu onde eu coloquei meu distintivo? — pisco várias vezes saindo dos meus pensamentos.
— Vê na gaveta da estante da sala — peço, ele sai do quarto.
— Achei! — grita, vou até a sala de braços cruzados.
— Você parece minha mãe tem hora. — solto uma gargalhada, ele me olha confuso. — você sempre esquece onde põe as coisas.
— Esqueço não — protesta, ele faz biquinho. Vou até ele e deixo um selar rápido em seus lábios. — Tchau amor, te vejo de noite.
— Tchau Kookie — ele passa por mim, meus olhos o acompanharam. Quando ele sai, sinto um vazio. — o que eu seria sem você? — sussurro.
Escuto meu celular tocando, corro até o quarto e vejo quem me ligava.
Rosa 🌷 [x] atender [ ] recusar
—alô? Rosé? — digo atendendo o telefone.
— Lisa, vem pro hospital municipal! A bolsa da minha mãe estourou, preciso de você aqui comigo. — ela gritava do outro lado da chamada.
Desligo a chamada, vou até meu quarto e coloco minhas calça jeans e uma blusa de Jungkook. Chamo o Uber, pego minha bolsa e vou para o hall de entrada do prédio. Quando o Uber chega corro até ele, e logo caímos na estrada a caminho do hospital municipal.
Pego meu celular e envio um mensagem ao Jungkook avisando o que tinha acontecido, pedi pra quando ele sair do trabalho passar lá. Corro pelos corredores, encontro Jimin sentado em uma das cadeiras.
— Jimin, como ela está? — pergunto ofegante.
— Bem, ei senta aqui — ele da batidinhas no seu lado — parece que você correu uma maratona.
— quase isso, cadê a Rosé?
— lá dentro com a cobr... digo, a mãe dela. — solto uma gargalhada, ele sorri. — ela está preocupada, o médico acabou de nos dizer que a mãe dela não tem chance de sair viva.
