PARSELTONGUE

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OFIDIOGLOSSIA
"era língua de cobra."

—"POÇÃO?" ALEXANDRIA REPETIU COM UMA CARRANCA

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—"POÇÃO?" ALEXANDRIA REPETIU COM UMA CARRANCA. "Eu sei que é arriscado," disse Draco antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa, "mas é o único bom plano que tenho. Se isso não funcionar, eu simplesmente matarei Dumbledore com a maldição da morte."

Ela parecia hesitante, mas acenou com a cabeça de qualquer maneira.

"Boas notícias," disse Harry, juntando-se a eles. "Slughorn vai dar uma festa no Clube do Slug em algumas semanas. Vou encontrar uma maneira de trazer vocês dois para dentro e você pode colocar o veneno em uma garrafa de álcool e encantar Slughorn para dar a Dumbledore. "

"Isso é perfeito," Alexandria disse enquanto Draco acenava com a cabeça para mostrar que concordava.

"Obrigado, Potter."

Harry torceu o nariz para ele e se levantou. "Eu não estou fazendo isso por você."

Draco apenas revirou os olhos.

Algumas horas depois, Draco estava ocupado tentando consertar o armário sumidouro, enquanto Alexandria lia em um sofá próximo.

Ela olhou para cima quando Draco socou o armário em frustração. "Você não tem que terminar de consertá-lo agora," ela apontou, levantando-se e caminhando até ele. "Você vai consertar isso eventualmente."

"Mas quando? Eu tenho que terminar isso logo."

"Deixe-me tentar," disse Alexandria, ganhando um franzir da testa de Draco. "Por favor."

"Tudo bem", disse o namorado, afastando-se e sentando-se no sofá.

"Harmonia Nectere Passus," murmurou Alexandria, apontando a varinha para ela, então franzindo a testa em confusão quando um estalo foi ouvido do gabinete.

Ela guardou a varinha e olhou para a parte de trás do armário, os olhos se arregalando. "Nós consertamos algo."

Draco imediatamente se levantou. Sua carranca só se aprofundou quando percebeu que ela estava certa. "Isso é o suficiente, Ellie. Deixe o resto comigo."

"Mas—"

"Por favor," ele a interrompeu, parecendo desesperado. "Eu realmente não quero você nesta bagunça. Se o Lorde das Trevas descobrir que você me ajudou, mesmo que seja apenas uma pequena quantidade.."

"Tudo bem," respondeu Alexandria relutantemente.

"Obrigado," ele disse suavemente, colocando a mão sob o queixo dela e fazendo-a olhar para ele.

"Claro," ela murmurou, sorrindo quando ele beijou sua testa.

"Você sabia que seu pai tinha um grupo de amigos— o primeiro grupo de Comensais da Morte quando ele era apenas um estudante?" perguntou Harry naquela noite na biblioteca enquanto sua irmã colocava os livros emprestados de volta em seus lugares.

"Como você sabe disso?"

"Dumbledore acidentalmente deixou escapar hoje. Ele também disse algo como: 'Eles eram uma coleção heterogênea; uma mistura de fracos em busca de proteção, de ambiciosos em busca de uma glória compartilhada e de bandidos gravitando em torno de um líder que poderia lhes mostrar formas mais refinadas de crueldade.' e adivinha?! O avô do seu namorado foi um dos primeiros comensais da morte."

"Não vou perguntar como você sabe que ele é meu namorado", disse ela calmamente, sem se virar para olhar para ele. "mas quem mais foi o primeiro?"

"Não tenho ideia. Acabei de lhe contar tudo que descobri."

"Talvez este livro saiba alguma coisa," disse ela, admirando um livro em suas mãos.

Harry se aproximou dela e franziu a testa.

"Alexandria, é literalmente ilegal possuir esse livro—"

"O que o ministro vai fazer? Enviar uma garota de 16 anos para Azkaban por possuir um livro?" zombou de seu irmão.

A porta da biblioteca se abriu, fazendo os dois pularem.

"Esconda," sussurrou Harry em língua de cobra.

Muito chocada para se mover, Alexandria apenas o olhou com olhos arregalados.

Harry revirou os olhos e agarrou o livro, escondendo-o imediatamente. "Vamos lá."

"Quando você estava planejando me dizer que sabe Ofidioglossia?!" perguntou Alexandria assim que os dois começaram a andar pelos corredores vazios.

"O que?" Harry questionou inexpressivamente.

"Você conhece Ofidioglossia! Você é um Ofidioglota!"

"Não, eu não sou."

"Sim, você é. Você acabou de falar em Língua de Cobra na biblioteca!"

"Mas, por que eu falaria em Língua de Cobra aleatoriamente?"

"Talvez porque você estava sob pressão?" Ela balançou a cabeça, obviamente confusa. "Qualquer que seja o motivo, não importa. Você é um Ofidioglota."

Harry franziu a testa. "Diga algo em língua de cobra."

Alexandria concordou. 'Você me entende?'

"Sim, mas eu quis dizer língua de cobra, não inglês."

Alexandria parou, olhando para ele como se ele fosse burro. "Foi Ofidioglossia."

"Foi inglês."

"Foi Ofidioglossia."

"Não, tenho quase certeza de que foi—"

"Eu acredito que sei que língua falei, Harry."

"Mas não faz sentido, Alexandria. Como eu poderia ser um Ofidioglota?! E por que eu não soube disso antes? Por que não fui capaz de entender Nagini?"

"Você estava perto de Nagini?"

"..Não, eu estava com medo—" ele foi cortado pela risada dela. "—Ei! Não ria de mim! Aquela cobra tem quase quatro metros de comprimento!"

"Oh, é claro," disse Alexandria sarcasticamente depois de finalmente controlar o riso. "Eu te vejo por aí."

Observando enquanto ela se afastava, ele parou, finalmente percebendo o leve silvo em sua voz. "Eu acho que foi Ofidioglossia."

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