DRACO MALFOY

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DRACO MALFOY
"Você merece felicidade. Então eu fui embora."

—ERA AGORA O DIA SEGUINTE, E INFELIZMENTE, ALEXANDRIA NÃO DORMIU BEM DURANTE A NOITE

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—ERA AGORA O DIA SEGUINTE, E INFELIZMENTE, ALEXANDRIA NÃO DORMIU BEM DURANTE A NOITE. Aqui está porque isso estava acontecendo—

"Uma detenção?" zombou da garota, olhando para o professor em descrença.

O sinal tocou, dispensando todos os alunos— exceto Alexandria, que teve que ficar para a detenção.

"Você não estava prestando atenção," disse Olho-Tonto Moody. "Por que isso?"

"Você se parece com o Moody", disse a garota. "Eu não vou falar com você até que você mude de volta, Bartô."

"Isso vai levar uma hora. Eu tomei a poção a alguns minutos atrás."

"Veja se eu me importo?"

Olho-Tonto revirou os olhos. "Não."

Alexandria se recostou na cadeira com tédio.

Enquanto isso, Barty de alguma forma voltou a ser ele mesmo. Ele apenas sorriu quando ela lhe lançou um olhar questionador. "Agora, por que você não estava prestando atenção nas aulas?"

"Eu literalmente sabia tudo o que você estava ensinando."

"Isso não importa, Alexa. O que está acontecendo com você? Estou começando a ficar preocupado e não quero relatar isso a seu pai."

"Oh," o reconhecimento caiu sobre ela. "Então, foi você quem contou a ele sobre meu-suposto-namorado— que, devo acrescentar, não é meu namorado de verdade."

Barty parecia culpado. "Meu Senhor trouxe para fora de mim e eu não pude evitar. "

Ela encolheu os ombros. "Que seja."

"Alexa, o que há de errado?"

"Pare de insistir que algo está errado." Ela quase explodiu, mas se conteve a tempo. "Eu devo ir agora?"

Barty apenas acenou com a cabeça.

Alexandria olhou para cima quando alguém se sentou na frente dela na sala comunal, onde ela estava fazendo o projeto de poção que tinha no canto da sala.

Isso não foi surpresa, já que a sala comunal da Sonserina tinha seus próprios ingredientes de poções e caldeirões no canto apenas para isso— graças ao amor de Salazar por poções, que a maioria das pessoas não conhece.

"O que?" Draco perguntou com raiva quando percebeu o olhar dela.

"Você não tem o direito de ficar com raiva de mim, Malfoy." zombou a garota. "Eu, no entanto, tenho. O que diabos há de errado com você?!"

"Vamos terminar esse projeto para que eu possa sair e você voltar para o seu namorado lindo," ele se levantou e pegou os ingredientes.

"É por isso que você está louco de raiva?!" Alexandria exclamou em choque, enquanto ele estava começando a preparar a poção para seu projeto.

Draco finalmente olhou para ela. "Você já diz isso há anos; nós nos odiamos. Então, estou apenas começando a mostrar."

"Mas você nunca foi assim."

"As pessoas mudam, não é?" Ele atirou de volta friamente, desviando o olhar.

"Draco.."

Sua cabeça se ergueu.

"O que está realmente errado?" questionou Alexandria ainda mais.

"Você merece felicidade," Draco disse finalmente após alguns minutos de silêncio. "Então eu fui embora."

"O que você quer dizer com 'embora'?"

"Temos nossas próprias missões agora e tudo—"

"O que?!" Ela o interrompeu em choque. "Desde quando?!"

"Pensei que você soubesse?"

"Não." A menina balançou a cabeça. "Eu não sabia."

Draco deu de ombros, parecendo despreocupado enquanto começava a mexer a poção. "Pena."

"Então é isso? Não vamos mais fazer missões juntos?"

"Isso é o que você sempre quis."

"Não mais! Isso é óbvio!"

"Não, não é! Você não pode continuar pensando em si mesma, Alexandria! Principalmente quando todos estão pensando em você também!"

Ela olhou para ele incrédula. "Você realmente acha que sou egoísta?"

"Eu sei que você é egoísta." Draco disse friamente. "Você só pensa em si mesmo e no seu coração— o que, devo acrescentar, é surpreendente se você tiver um. Você fica pensando no que sente e no que quer."

"Eu fico?" Ela sussurrou, evitando contato visual. "Eu sinto muito."

"Desculpa?" Ele zombou, olhando para ela sem acreditar. "Vejo que Diggory lhe ensinou boas maneiras."

"Sabe de uma coisa? Foda-se." Alexandria deu um soco em seu braço. "A única razão pela qual penso no que quero é porque ninguém mais pensa!" Ela socou seu braço novamente, os olhos lacrimejando agora. "A única razão pela qual penso no que sinto é porque ninguém mais pensa!"

Ele agarrou a mão dela, mas não com força, fazendo-a olhar para ele. Seus olhos se suavizaram. "Passei minha vida pensando no que você quer e sente. Mesmo quando éramos crianças. A razão pela qual nunca fui para a Mansão foi porque eu sabia que você me odiava e não queria me ver. A razão pela qual eu agi como se eu também te odiasse, porque não queria que você se sentisse culpada por pensar o mesmo, quando na verdade não o fazia."

Ela deu alguns passos para trás e enxugou as poucas lágrimas que caíram de seu rosto. "Eu ainda te odeio," ela murmurou.

Ele deu uma risadinha. "Eu pensei assim."

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