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DIVINATION AND CARE OF MAGICAL CREATURES

ADIVINHAÇÃO E TRATO DAS CRIATURAS MÁGICAS
"quem não gostaria de animais de estimação que podem queimar, picar e morder tudo de uma vez?"

—"AH, ALGUNS DELES MORDEM", DISSE HAGRID ENTUSIASTICAMENTE. Os alunos do quarto ano da Grifinória e da Sonserina estavam agora em sua sala de aula de Trato das Criaturas Mágicas, aprendendo sobre explosivins.

Alexandria retirou rapidamente a mão da caixa, fazendo uma careta de desgosto.

"Eu acho que eles são os machos.. as fêmeas têm uma espécie de sugador em suas barrigas.. Eu acho que eles deveriam sugar sangue." continuou Hagrid.

"Bem, eu certamente posso ver porque estamos tentando mantê-los vivos," Draco disse sarcasticamente. "Quem não gostaria de animais de estimação que podem queimar, picar e morder de uma vez?"

Deixando escapar acidentalmente um bufo, Alexandria o encobriu com uma tosse e um pigarrear.

A tosse dela chamou a atenção de Harry Potter, que empalideceu imediatamente, algo piscando em seus olhos.

"Só porque eles não são muito bonitos, não significa que não sejam úteis", Hermione Granger retrucou. "Sangue de dragão é incrivelmente mágico, mas você não gostaria de um dragão como animal de estimação, não é?"

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"Bem, pelo menos os Skrewts são pequenos", disse Daphne, enquanto voltavam para o castelo para almoçar uma hora depois.

"Eles estão agora," disse Pansy em uma voz exasperada, "mas uma vez que aquele idiota descobrir o que eles comem, eu espero que eles tenham um metro e oitenta de comprimento."

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Quando o sino tocou para sinalizar o início das aulas da tarde, Alexandria e Pansy partiram para a Torre Norte, onde, no topo de uma escada em espiral apertada, uma escada de prata conduzia a um alçapão circular no teto e à sala onde a Professora Trelawney morava.

O doce perfume familiar que emanava do fogo encontrou suas narinas quando emergiram no topo da escada.

Como sempre, as cortinas estavam todas fechadas; a sala circular estava banhada por uma fraca luz avermelhada lançada por muitas lâmpadas, todas cobertas por lenços e xales.

Alexandria e Pansy caminharam por entre a massa de puffs e poltronas de chintz ocupadas que desordenavam a sala e se sentaram à mesma pequena mesa circular.

"Bom dia," disse a voz enevoada da Professora Trelawney logo atrás de Harry Potter, fazendo-o pular.

A Professora Trelawney estava olhando para Harry com a expressão trágica que sempre usava quando o via.

"Você está preocupado, mey querido", disse ela tristemente para Harry. "Meu Olho Interior vê além de seu rosto corajoso para a alma perturbada dentro. E lamento dizer que suas preocupações não são infundadas. Vejo tempos difíceis pela frente para você, infelizmente.. muito difícil.. temo que o que você teme realmente acontecerá.. e talvez mais cedo do que você pensa.." sua voz caiu quase para um sussurro.

Harry fez contato visual com Alexandria, que deu a ele um pequeno sorriso. Ron Weasley revirou os olhos para Harry, que olhou duramente para trás.

A Professora Trelawney passou por eles e se sentou em uma grande poltrona alada diante do fogo, de frente para a classe.

Lilá Brown e Parvati Patil, que admiravam profundamente a Professora Trelawney, estavam sentadas em pufes muito perto dela.

"Meus queridos, é hora de considerarmos as estrelas", disse ela. "Os movimentos dos planetas e os misteriosos presságios eles revelam apenas para aqueles que entendem os passos da dança celestial. O destino humano pode ser decifrado pelos raios planetários, que se misturam."

Alexandria suspirou cansada e agarrou o pergaminho, levantando uma sobrancelha para ele. "Que planeta é esse, professora?" Ela perguntou.

A Professora Trelawney parecia muito animada. "É Urano, minha querida."

"Posso dar uma olhada no ur-ânus também, Slytherin?" Piscou um Grifinório— Seamus Finnigan— honestamente, Alexandria não sabe, ela nem se importou.

Ela puxou sua adaga e a jogou em suas mãos. "Eu não sei, você pode?"

Seamus engoliu em seco e se virou.

Os pensamentos de Harry vagaram depois disso.

O fogo perfumado sempre o deixava sonolento e entorpecido, e as conversas divagantes da Professora Trelawney sobre adivinhação nunca o deixaram exatamente fascinado – embora ele não pudesse deixar de pensar no que ela acabara de lhe dizer. "Temo que o que você teme realmente aconteça.."

O que a Professora Trelawney sabia? Ela era apenas uma fraude, de qualquer maneira. Há muito ele havia chegado à conclusão de que seu tipo de adivinhação na verdade não passava de adivinhações sortudas e modos fantasmagóricos.

Exceto, é claro, por aquele momento no final do último semestre, quando ela fez a previsão sobre Voldemort ressuscitar.. e o próprio Dumbledore disse que achava que o transe era genuíno, quando Harry o descreveu para ele.. mas Voldemort nunca tinha partido realmente, então era isso.

"Harry!" Ron murmurou.

"O que?" Harry olhou em volta; toda a classe estava olhando para ele. Ele se sentou direito; ele estava quase cochilando, perdido no calor e em seus pensamentos.

"Eu estava dizendo, meu querido, que você claramente nasceu sob a influência maligna de Saturno", disse a Professora Trelawney, uma leve nota de ressentimento em sua voz pelo fato de que ele obviamente não estava se segurando em suas palavras.

"Nasceu sob– o quê, desculpe?" perguntou Harry.

"Saturno, querido, o planeta Saturno!" disse a Professora Trelawney, parecendo definitivamente irritada por não ter ficado fascinado com a notícia. "Eu estava dizendo que Saturno estava certamente em uma posição de poder nos céus no momento do seu nascimento.. seu cabelo escuro.. sua estatura média.. perdas trágicas tão jovens na vida.. acho que estou certo em dizer, meu querido, que você nasceu no meio do inverno? "

"Não," disse Harry, "nasci em julho."

Ron apressadamente transformou sua risada em uma tosse seca.