YULE

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YULE
"porque o simples pensamento de ser amiga dele me faz querer torturar o ser vivo mais próximo."

—ALEXANDRIA IMEDIATAMENTE ABRAÇOU SEU PAI ASSIM QUE PASSOU PARA FORA DO HOGWARTS EXPRESS

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—ALEXANDRIA IMEDIATAMENTE ABRAÇOU SEU PAI ASSIM QUE PASSOU PARA FORA DO HOGWARTS EXPRESS. Finalmente foi o dia em que os alunos voltaram para casa para as férias de Natal, que era o que Alexandria estava esperando, já que sentia falta de todos.

Tom riu afetuosamente, abraçando-a de volta e despenteando seu cabelo, fazendo-a gemer. "Vejo que você sentiu minha falta."

"Claro." Ela deu um sorriso, que desapareceu quando percebeu algo atrás de Tom, fazendo-a se afastar para ver melhor.

Tom franziu a testa, seguindo seu olhar.

Eram Lily e James Potter, ambos apaixonados por seu filho, que parecia que preferia estar em qualquer outro lugar.

Harry Potter suspirou enquanto sua mãe tentava arrumar seu cabelo bagunçado pela 50ª vez, e olhou ao redor da estação.

Seus olhos imediatamente pararam em Alexandria, que já estava olhando para ele.

"Vamos para casa, Lex." disse Tom, dando-lhe uma mão.

Sua filha acenou com a cabeça e segurou sua mão, deixando-se aparatar com ele.

"Você é amiga do Potter?" perguntou Tom naquela noite, quando ele entrou no quarto de sua filha depois de bater na porta.

Alexandria, que estava afiando suas adagas, apertou-a com mais força nas mãos.

A ideia de ser amiga de Harry Potter a fez sentir-se mal.

"Claro que não." Ela disse com veemência, jogando uma adaga em sua nova mira que estava perto da porta— um presente de Dolohov e Mulciber.

As sobrancelhas de Tom se ergueram com a quantidade de raiva escondida naquele lance. "Posso perguntar por que você está com raiva?"

"Não, você não pode."

"Isso não é jeito de falar comigo, Lex." disse Tom severamente enquanto se sentava no sofá perto da lareira do quarto dela.

Alexandria, que estava do outro lado de seu enorme quarto, não respondeu.

"Eu te fiz uma pergunta. Você deveria responder."

"Porque o mero pensamento de ser amiga dele me faz querer torturar a coisa viva mais próxima."

"Ah," assentiu Tom. "infelizmente, você não vai me torturar hoje."

Seus lábios se curvaram para cima, para seu desânimo.

Tom se levantou e foi até ela, pegando uma de suas muitas adagas para inspecioná-la. "Eu não me lembro de você ter essa aqui."

"Sirius me deu essa para o Yule. Ele levou um tapa na cabeça de Remus em troca."

Ele soltou uma pequena risada, algo que ele nunca teria feito com seus Comensais da Morte ou qualquer outra pessoa. "Típico."

Alexandria assentiu e tirou a adaga de suas mãos para afiá-la. "Eu pensei que você estava em uma invasão."

"Eu deveria estar. No entanto, não estou esquecendo de dizer adeus à minha filha."

Ela suspirou, sabendo o que isso significava. Sempre que Tom tinha uma longa incursão, que ele acreditava que levaria mais de um dia, ele sempre diria adeus para o caso de algo acontecer.

"Por que vai demorar?"

"Vamos sequestrar o ministro. Precisamos de informações altamente confidenciais sobre algo."

Nem mesmo surpresa, ela acenou com a cabeça, sem tirar os olhos da adaga afiada em suas mãos. "Adeus."

Tom suspirou com o tom dela imediatamente. "Lex, pode demorar apenas alguns dias."

"Eu sei. Não estou brava. Um pouco decepcionado, mais provável."

"Por que isso?"

"Eu tinha a impressão de que íamos passar o Yule juntos.

"E vamos. Como eu disse: apenas alguns dias."

"Promete?"

Tom acenou com a cabeça, agachando-se ao nível dela e beijando sua testa suavemente. "Eu prometo que vou tentar."

"Merda.." refletiu Sirius no dia seguinte, quando entrou na sala de lançamento de adagas de sua afilhada.

O quarto era enorme. Tinha muitas placas de mira em cada parede, cada uma delas com algumas adagas enfiadas nela.

Nos cantos, entretanto, havia muitas caixas de vidro em cima umas das outras, que estavam cheias com os muitos tipos de adagas que Alexandria tinha.

Ela tinha todos os tipos de punhais: alguns para ser bonito, muitos para jogar/suas aulas, um par para segurar todos os dias apenas para se salvar de alguma coisa, e muitos outros apenas para ter uma coleção.

"É a primeira vez aqui, Padfoot?" perguntou Alexandria, que estava no meio da sala, jogando duas adagas ao mesmo tempo em duas das paredes.

"Sim." Sirius assentiu, surpreso demais para dizer qualquer outra coisa.

Remus entrou, imediatamente franzindo a testa em cautela. Ele foi o único (além de Tom, que o escondeu) que foi extremamente cauteloso de sua afilhada ter um punhal nas mãos, devido ao enorme medo de ela se machucar.

"Lexie, por favor, tenha cuidado." Remus disse severamente.

Alexandria ignorou o que ele disse e perguntou: "O pai já voltou?"

"Não." Sirius balançou a cabeça, caminhando até uma das muitas caixas de vidro.

Ele e Remus eram os únicos na Mansão Slytherin com Alexandria, devido ao fato de ela querer que eles ficassem com ela ao invés dos outros.

Ela sempre tinha que escolher quem ficava com ela sempre que o círculo íntimo e seu pai saíam em uma missão, porque Tom não queria deixá-la sozinha com medo de que algo acontecesse com ela e por não saber disso.

"Quando ele volta?"

"Algumas semanas."

Alexandria largou a adaga que estava segurando e franziu a testa imediatamente. "Mas... ele disse que levaria apenas alguns dias."

"Eles não sabiam que o Ministro tinha cerca de 38 guardas, Lexie." explicou Remus franzindo a testa, sabendo o que ela estava sentindo. "Vai ficar tudo bem. Sirius e eu vamos passar o Yule com você."

Era a primeira vez que Alexandria não passava o Natal com o pai, e por isso estava ferida. Tentando não demonstrar, ela assentiu. "Tudo bem obrigada."

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