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CURATIVO
"de jeito nenhum.."

—VOLTAR À ESCOLA NÃO EXCITOU ALEXANDRIA, MAS ELA NÃO TINHA ESCOLHA

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—VOLTAR À ESCOLA NÃO EXCITOU ALEXANDRIA, MAS ELA NÃO TINHA ESCOLHA. Ignorando Daphne, ela caminhou até sua própria cama no dormitório e se deitou, fechando as cortinas. Ela suspirou, mexendo em sua pulseira.

Foi um dia normal para os alunos, que voltaram todos empolgados para a escola e jantaram no grande salão— como sempre.

Alexandria fechou os olhos com outro suspiro, esperando que finalmente adormecesse, embora soubesse que isso seria altamente improvável.

"Ei," disse uma voz atrás dela no pátio.

Era agora o dia seguinte e as aulas haviam acabado— mas Alexandria havia pulado todas elas.

"Ei," acenou a garota, virando-se. "O que é?"

"Você faltou a todas as suas aulas," disse Draco, sentando-se embaixo da árvore. "Você está se sentindo bem?"

Alexandria olhou para ele com suspeita, lançando uma adaga em sua mão. "Por que você de repente se importa comigo?"

Draco olhou para ela e revirou os olhos. "Não é repentino. Sempre foi—" mas ele parou, apertando os olhos para algo atrás de Alexandria.

Percebendo isso, ela se virou e imediatamente gemeu. "Eu quero sair daqui."

Daphne estava caminhando para ela— provavelmente para se desculpar ou algo assim, não que Alexandria se importasse.

"Posso pegar você e jogá-la por cima do ombro," sugeriu o menino com um sorriso.

"Faça."

Draco piscou, um pouco chocado. Saindo disso, ele se levantou e fez exatamente o que disse, correndo para fora do pátio com uma garota rindo nas costas.

"Isso foi divertido," disse Alexandria com um pequeno sorriso quando foi colocada no chão, ambos se escondendo do professor que tinham acabado de ver.

Draco sorriu, mas ela não viu porque estava muito ocupada olhando para o professor. "Quando você acha que tudo isso—" ele apontou para o professor "— vai acabar?"

"Quando ele morrer."

"Quanto tempo vai demorar? Alguns dias? Semanas?"

"Talvez até meses, mas meu instinto está me dizendo que pode levar semanas. Com sorte."

"Sim," assentiu Draco, sem desviar o olhar dela. "Esperançosamente."

Ela não desviou o olhar do professor, mas olhou para ele do canto de seu olho. "O que está em sua mente, Malfoy? Desembucha."

"Nada. Absolutamente nada."

Alexandria assentiu, não convencida, mas deixou passar. "Ele está se movendo."

"Isso é o que os humanos fazem."

Ela deu um tapa no braço dele, ignorando seu olhar provocador, e começou a andar.

Draco agarrou o braço dela imediatamente. "O que você pensa que está fazendo? Ele vai nos ver!"

"Sim, e tudo o que ele fará é 'tirar 5 pontos da Sonserina'.." algo cintilou em seu rosto, como se ela tivesse acabado de resolver a peça que faltava no quebra-cabeça.

Ele ergueu as sobrancelhas, percebendo isso. "O que é?"

Ela balançou a cabeça, os olhos encontrando o professor novamente.

O dito professor estava ocupado em confortar uma estudante do primeiro ano— que parecia estar com saudades de casa e chorando.

Draco torceu o nariz. "Se eu não soubesse melhor, teria adivinhado que o professor Selwyn era um lufa-lufa."

A respiração de Alexandria engatou, ainda sem desviar o olhar do professor. "De jeito nenhum.."

"O quê? O que é?"

Ela ficou quieta.

Draco suspirou. "O que ele esta fazendo agora?" Ele franziu a testa quando o professor se levantou e foi embora.

Os olhos de Alexandria se moveram para a mão do Professor, notando algo que não a incomodaria se ela não tivesse descoberto quem era a pessoa.

O professor Selwyn tinha um curativo no dedo.

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