ASTRONOMY TOWER

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TORRE DE ASTRONOMIA
"seja amigo da filha do Lorde das Trevas, mas não se surpreenda se você morrer no final."

—NESSA NOITE, ALEXANDRIA ESTAVA SOZINHA EM CIMA DA TORRE DE ASTRONOMIA

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—NESSA NOITE, ALEXANDRIA ESTAVA SOZINHA EM CIMA DA TORRE DE ASTRONOMIA. "5 pontos da Sonserina por estar fora da cama— você está bem?" perguntou uma voz atrás dela de repente.

"Eu pareço como eu sou?" Alexandria revirou os olhos, sem encarar a pessoa.

Cedrico se aproximou dela, olhando para a garota, que não desviava o olhar das estrelas. "Não. Mas, novamente— você nunca faz."

Ela revirou os olhos novamente, mas não respondeu.

Alguns segundos de silêncio se passaram até que ela fez a pergunta que a incomodava há dias, "Por que você acha que eu sou.. legal?"

Cedrico parecia que estava pensando. "Você é apenas uma criança."

"Eu matei alguém quando tinha 8 anos."

"Uma criança não pode ser má." Ele continuou, ignorando-a.

"Minha primeira palavra foi literalmente 'faca'," a garota zombou. "Bem, na verdade foi 'dada', mas faca foi logo em segundo lugar."

"E você não.. parece ter ninguém para lhe mostrar.. bem, luz." encolheu os ombros o menino ao lado dela.

"Diggory, eu sou literalmente filha de Voldemort."

Cedric deu um pequeno sorriso. "Eu duvido disso, Srta. Slytherin."

Seus lábios se separaram. "Você não acredita em uma palavra que eu acabei de dizer, não é?"

"Não," ele encolheu os ombros novamente. "Nenhum." Alexandria deixou escapar um pequeno gemido e um suspiro.

O suspiro chamou sua atenção. "Eu.. Eu meio que percebi algo na primeira tarefa.

"O que foi?" Ela perguntou, cansada.

"Ninguém.. ninguém estava lá para te apoiar. Para te animar, quero dizer." Ele explicou, notando seu olhar confuso.

Sua confusão se foi em um segundo e seu rosto agora estava cheio de qualquer emoção. "Ele não pôde vir."

"Seu pai? Você não tem um irmão ou.. qualquer outra pessoa?"

"Não," ela balançou a cabeça, mas então parou. "Bem, eu tenho um lobisomem como meu padrinho e um animagi ilegal renegado como meu outro padrinho. Eu tenho uma assassina.. bem, mulher.. na minha vida, que mora com a gente. Seu marido é procurado por torturar dois aurores e ela também. Eu tenho um tio que adora adagas e a quem eu atiro adagas em todas as lições. Eu tenho dois outros.. tios.. que também são procurados por torturar os mesmos aurores e têm uma etiqueta de preço de 10.000 galeões em suas cabeças e uma cela em azkaban com seus nomes nela. Eu tenho outro tio louco, que também é um comensal da morte. Todos eles são. Oh, e eu esqueci? Voldemort é meu pai."

Cedric, sem saber o que dizer, apenas riu. "Que família amorosa."

"Comensais da morte não são família," a garota revirou os olhos pela centésima vez naquele dia. "Eles não conhecem o amor. Eles nunca tiveram nenhum, então eles nunca o demonstram."

"Pelo que eu descobri, todos eles te amam."

Ela soltou uma risada sarcástica. "Eles nunca dizem isso."

"Eles não precisam dizer isso," ressaltou. "Eles mostram isso?"

Alexandria franziu a testa em pensamento. "Às vezes. No entanto, eu não sei o.. sentimento.. de—" ela torceu o nariz em desgosto "—amor. Então, mesmo que eles demonstrem, não é surpresa que eu não saiba. O que é por que eu quero que eles—" ela parou e finalmente olhou para ele. "Bem, olhe para isso, Diggory. Acabei de lhe contar toda a minha história de vida." Ela apertou os olhos em suspeita. "Como?"

"O que?" perguntou Cedrico em confusão.

"Bem, admita. Você colocou um encanto ou um feitiço em mim? Ou até mesmo colocou veritaserum na minha bebida?"

"Não."

"Vamos lá, você não pode esperar que eu acredite nisso."

"Esta—" ele apontou para si mesmo e para ela "—foi uma conversa profunda. Você sabe.. aquela entre amigos?"

"Amigos?" Alexandria zombou com outra risada. "Você quer ser meu amigo?!"

"Sim."

Ela balançou a cabeça. "Não, não quer. Você vai se arrepender e provavelmente vou querer te matar."

"Eu duvido muito disso. Você precisa de um pouco de luz em sua vida e eu quero ser aquele que te dá isso."

"Em outras palavras: você quer ser a luz para a minha escuridão?" Ela perguntou lentamente.

"Exatamente." Cedrico acenou com a cabeça.

"Oh.." algo cintilou nos olhos da garota. "Não. Eu não quero que você se envolva na minha família."

"Olha, eu não me importo como você pensa que é uma família."

"Você realmente deveria," ela zombou. "Voldemort é meu pai."

Ele revirou os olhos. "Deixe-me adivinhar, você também torturou alguém?"

"Sim," seus olhos brilharam. "Sim. Foi eufórico!"

"Certo." Cedric acenou com a cabeça com uma pequena risada

Ela franziu os lábios. "Ainda não acredita em mim?"

"Não."

"Tudo bem," ela deu a ele um aperto de mão. "Seja amigo da filha do Lorde das Trevas, mas não se surpreenda se você morrer no final."

Ele sorriu e apertou a mão dela. "Eu ficaria honrado em morrer no final."

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