Paula- amo papai - sorriu dando um beijo na bochecha do 08, que se derreteu todo. Ele é um pai do caralho, faz tudo por essa menina.

Willow- mais tarde eu devolvo - rimos - da tchau, pequena.

Paula- tchau - acenou animada. 08 retribuiu o aceno sorrindo e eu fiz o mesmo começando a caminhar pra casa.

Willow- hoje vamos brincar demais, o Pedrinho tá lá e o Matt também, tem um pula-pula lá agora sabia? - comecei a contar pra ela e a mesma me encarava animada.

Paula- eu gosto - bateu palmas e eu sorri.

Willow- a tia sabe, o Matt tá morrendo de saudade de tu, Pedro também.

Paula- saudade também, eu trouxe batom - abriu a bolsa pegando o batom dela. Criança tem a facilidade de mudar de assunto. 

Willow- que batom lindo, depois cê empresta pra tia? - ela assentiu guardando ele na bolsa de novo.

   Fui o caminho conversando com ela e logo nós chegamos, Paula quis ir no chão então segurei a mão dela enquanto subíamos as escadas, como eu imaginava, meus meninos, meu pai e Virgínia ainda estavam pelo pula-pula, mas agora só as crianças estavam pulando, meu pai e Virgínia estavam sentados do lado conversando e rindo.

Willow- chegamos- sorri chamando a atenção deles e Matias sorriu saindo correndo do pula-pula.

Matias- Paulinhaaa- correu até a Paula que fez o mesmo, os dois se abraçaram e eu sorri toda boba - que saudade, você tá muito bonita.

Paula- passei batom - fez bico mostrando e Matias riu.

Matias- é muito lindo ele - sorriu. Vi meu pai descendo Pedro do pula-pula e o mesmo correu até a Paula abraçando os dois.

Paula- Pedro- sorriu retribuindo o abraço.

   Me aproximei do meu pai enquanto as crianças matavam a saudade e os dois estavam sorrindo.

Virgínia- ela é linda, tá toda estilosa- sorriu babando na Paulinha e eu concordei.

Willow- tá toda boba com esse batom- ri.

Cláudio- o 08 cuida bem dela né? Toda vez que eu vejo ela tá toda arrumadinha.

Willow- ele é doido nessa menina, sempre tá comprando alguma roupa nova, pesquisando pra deixar ela estilosa, palavras dele- rimos- esse óculos dela foi o Nino que deu, ela ama ele.

Virgínia- eu vestiria muito a minha filha assim- sorriu encarando a Paula e meu pai abraçou Virgínia beijando o ombro dela.

    Tem uns dias que eu converso com meu pai sobre ele ter mais filhos, é um desejo da Virgínia, ela é nova, tem essa vontade de formar uma família, de ter a experiência de ver um bebê crescer na barriga, e meu pai é meio inseguro com isso, não que ele não queira um filho com ela, ele quer e muito, mas é inseguro por conta da idade e a máfia. Venho tentando fazer ele esquecer esses pontos e focar na felicidade deles e parece que tô conseguindo, vamos ver quando vem mais irmãos por aí.

Willow- vamos comer, crianças? - perguntei chamando a atenção deles e os mesmos assentiram.

     Entramos todos e meu pai ficou com a responsabilidade de colocar as crianças na mesa e eu e a Virgínia arrumamos a mesma, tava com um cheiro delicioso e os legumes estavam me dando água na boca.

Pedro- dinda, cane(carne) - apontou pra carne, ele é carnívoro, não pode ver uma carne que já quer comer.

Willow- a dinda vai colocar pra tu, calma - ri tirando a comida das crianças, Matias não me da muito trabalho em legumes assim bem temperadinho, Paula come de tudo, com ela não tem problema mesmo, agora com o Pedro, nossa senhora, ele cospe tudo, Carla as vezes me liga perguntando dica pra fazer ele comer e tals.

Encontro de amores {M}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora