Camila - Camren

Bởi AnnyCrazy

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Uma doçura com requintes latentes de maldade, é tudo que eu tenho a dizer sobre ela, seus teoremas de Cadmilo... Xem Thêm

Camila (Versão Alternativa)
I
II
III
IV - Zelúmen
V - intersexo x deceptio. onis.
VI
VII
VIII
IX - Me In Her & Flor Que Se Cheire
X
XI - A Maior Vadia de Todos Os Tempos x Happy Birthday Kea I
XII - Moth.
XIII - Sentimental Metamorphosis, Gaslighting & Good Boys I
XIV -كرو
XV
XVI
XVII - Blindaz x Mentīri x Protectio. onis
XVIII - Canis Major & Aevum.
XIX
XX
XXI
XXII - Estrelas, Camélias & O Caçador de Pipas.
XXIII - אֶמֶת
XXIV - الخطيئة
XXV - Cárcere, Telas & O Ateliê do Amor
XXVI - The Old Love.
XXVII
XXVIII - Lily Bloom & Ryle Kincaid
XXIX
XXX
XXXI
XXXII - Lauren Jauregui
XXXIII - O Homem de Lata & A Inocência
XXXIV
XXXV
XXXVI - Coraticum
XXXVII - Dias Secos, Texas & Verão No Oregon I
XXXVIII - Dias Secos, Texas & Verão No Oregon II
XXXIX - Revelaction.
XL - منشأ
XLI - Angĕlus.
XLII - The Crow, The Truth
XLIII
XLIV - Camila.
XLV
XLVI
XLVII
XLVIII
XLIX - A Maior Vadia de Todos Os Tempos x Happy Birthday Kea! II
L - Sentimental Metamorphosis, Gaslighting & Good Boys II
LI
LII
LIII
LIV - The Star, The Aster, The Beginning & The End I
LV - The Star, The Aster, The Beginning & The End II
NOTAS
LVI
LVII
LVIII
LVIX - Primeiro Encontro.

Camila.

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Bởi AnnyCrazy

N/a: Bom, esse vai ser um romance romântico hot, com uma pitada de assuntos sérios nas entrelinhas. Eu acho que, de todas as histórias que escrevi, essa vai ser a mais "levinha". Porque é isso que eu almejo nessa história, um romancinho cut cut com uns dramas, muito desenvolvimento, então tenham paciência. Lembrando que eu particulamente gosto muito de hots na vibe dezoitão tapa na cara com os bagulho tudo, então, vai ter romance sim e vai ter putaria sim "estou ciente e quero continuar?"

Caso seja um sim.

Boa leitura

Lembrando que a Lauren dessa fic é interssexual, e eu vou tentar ao máximo não seguir esteriótipos por ai de quando uma das meninas tem pênis e as fics transformam elas numa versão mulher de macho escroto. Não é esse o meu intuito, aviso desde já.

A sinopse está sujeita a ajustes futuros, mas a capa é fixa. Será essa até o fim.
____________________



Lauren Jauregui's Points of View.


"Uma doçura com requintes latentes de maldade, é tudo que eu tenho a dizer sobre ela e nada mais.

Ah... Camila... Se eu soubesse o quanto as aparências enganavam, eu teria tomado mais cuidado com você e esse seu nome obsceno do qual você me ensinou a enxergar com tanta vulgaridade, do qual você me ensinou a gemer meses mais tarde como uma louca pervertida enquanto contorcia em suas mãos.

Mensageira dos deuses, é o que seu nome significa entre tantos outros... Piada, ela era a própria mensageira do....

Me deixei levar por ela, por seus olhos, por suas curvas, me afoguei em todas as suas nuances, me endiabrei nelas, deixei que infectasse meu poros, que explodisse em desejo, que me chupasse, que me amasse e me tornasse obscena, baixa e louca. Não haviam palavras e adjetivos para elogia-la que não fossem o seu próprio nome, ela envaidecia insanamente quando me escutava clamar por ela, pegava fogo de uma forma tão própria, que eu não poderia chama-la de linda, maravilhosa, gostosa.

Camila já era auto-explicativo, sempre seria, era a porra do elogio perfeito do qual amava escutar saindo de meus lábios dormentes e de minha garganta seca.

E eu caí naquela noite gritando por seu nome, eu caí naquele jardim pensando em seu nome.

Eu caí diversas e diversas vezes implorando por misericórdia, e ela não me deu, ela queria tudo de mim.

E eu dei. Porque ela era tão...

Camila"





Newcastle upon Tyne, Inglaterra. — Março de 2020.

Os amores costumam ser passageiros durante a adolescência, lembro-me uma vez de ter me apaixonado por um garoto ruivo enquanto completava treze anos. Ele usava aparelhos e era fofo, mas a nossa paixão não-consumada caiu por terra quando o mesmo mudou de cidade. Aos quinze, por ironia ou não do destino eu acabei me mudando também, saindo de Miami, na Flórida, direto para Newcastle, uma cidadezinha muito charmosa no nordeste da Inglaterra. Ainda sobre amores, eu estava começando a superar a fase de me apaixonar perdidamente por qualquer serzinho que fosse um tom elevado mais gentil comigo, até que meus pés pisaram pela primeira vez naquela escola, eu me sentei numa cadeira aleatória e o resto dos meus dias naquela instituição — e cidade, planeta, galáxia, ou seja lá o que for —  foram sentenciados a ruína pacifica-agressiva do meu tolo coração novamente.

Seus olhos eram castanhos, sua voz era suave e arranhada, num tom feminino palpável e coerente diante de suas feições delicadas, eu não demorei a compreender que ela era muito querida diante de todos ali porque ela mexia e conversava com todo mundo, ela ria e fazia os outros rirem, mesmo que seu local no intervalo fosse ao lado dos populares que iam desde de atletas musculosos a lideres de torcida com jeito de Regina George.

Antes que pudesse enfim começar mais uma das minhas torturas matinais e já clichês, eu paralisei na porta quando me deparei com um intruso e desconhecido sentado ao lado dela, e o pior, no meu lugar que era gentilmente arranjado pelo destino para que eu sentasse ao lado dela.

Já faziam-se dois anos que eu estava nesse impasse, e é óbvio que era vergonhoso e completamente constrangedor nunca sequer ter trocado uma conversa decente com ela. A verdade é que nós conversávamos o básico, que ia desde "me passa a cola" até um "você fez a questão a número dez?" E só, ela não parecia fechada acerca de puxar assunto, o problema era o fato de eu não conseguir expressar em palavras e tão pouco em ações, tudo aquilo que eu sentia por ela.

O garoto mexia em seus cabelos e também soprava sua orelha, ato que a fazia rir de forma irritada enquanto o empurrava carinhosamente pelos ombros. Uma pessoa qualquer não repararia, mas eu notei a aliança reluzente e prateada entorno de seus dedos bonitos e longos, suas unhas naquela manhã estavam coloridas em vermelho sangue, ironicamente, o meu mundo tornava-se azul, pálido, triste e frustrante ao observar aquela cena desastrosa.

Minha melhor amiga — Dinah Jane Hansen, uma de nossas vizinhas — com certeza iria me dizer que, a culpa era eventualmente minha, afinal eu estive ali do lado dela o tempo inteiro e nunca sequer cogitei a hipótese de chama-la para sair ou então criar algum tipo de vinculo amigável, eu era uma pedra engessada seu lado, e eu sei que ela me achava estranha e antipatica, afinal meu semblante sério transparecia que eu não queria papo, mas a verdade é que eu estive em completo gay panic diante dela por todos esses meses, enquanto cada músculo de meu corpo contorcia em amor e paixão.

Minha família possuía descendência hispânica e cubana, o que fazia de meus parentes seres completamente galanteadores em seus sotaques e trejeitos latinos. A timidez eminente em meu corpo saiu de um momento efêmero entre todos os meus longos e catastróficos dezessete anos de vida, e desde então eu me tornei completamente reservada e sem coragem alguma para ter o controle de certas coisas em mãos. O bullying sofrido durante o fundamental — uma fase de nossas vidas muito determinante em nosso caráter — fez de mim futuramente uma adolescente sem muito apego a socializações. Eu levava dentro de mim algumas pendências das quais eu já havia tratado ainda quando pré-adolescente com as idas ao psicólogo, mas a verdade é que se aquele momento efêmero em minha infância não houvesse de forma alguma acontecido, talvez hoje, eu, Lauren Jauregui, seria uma garota confiante o suficiente — não só por fora — para chegar em Camila Cabello, a linda latina que se sentava ao meu lado em alguns dias da semana em pelo menos duas das seis aulas que tínhamos.  

Bom, pelo visto não mais.

— Noah, você precisa sair. — A voz calma e lotada em sotaque de Camila levava naquela manhã um tom excessivamente doce, eu não precisava de mais provas para que o instituto médico legal finalmente carimbasse nos documentos o meu estado de óbito.

Eu estava encrencada e inegavelmente fodida.

Quando eu estava prestes a passar por eles e fingir que não havia notado — e tão menos me machucado — com a perda abrupta de lugar, a mão áspera e gentil do garoto encontrou meu pulso, cobrindo minha peleque perdia-se em meio aos pelos eriçados de meu braço.

— Hey, bad girl. — O garoto soltou num tom amigável.

Quando fixei meus olhos no dele, pude notar que por ironia ou não do destino, o desgraçado possuía o tom esverdeado idêntico aos meus, diante é claro, de uma beleza avassaladora e cabelos castanhos escuros muito bem penteados, que lhe davam um ar de bom moço irritante e até mesmo religioso.

A quem eu quero enganar? Sou uma mocinha com cara de vilã também, a carranca é só por fora e nada mais.

— Pode ficar, eu... gosto de ficar sozinha. — Me soltei do aperto com delicadeza, mas minhas expressões continuavam neutras, pelo menos era essa a intenção.

— Não sabia que minha companhia era tão ruim assim. — Dessa vez foi Camila quem respondeu, seus olhos castanhos fitavam os meus com uma intensidade desconhecida e que me intimidava profundamente, tão profundamente que eu precisei me encostar na mesa atrás de meu corpo, para que pudesse de alguma forma aliviar o estrago que suas íris amendoadas causavam em meu sistema nervoso.

Era patético e eu sentia vontade de morrer lentamente quando isso acontecia.

— Não é. Ela é ótima. — Rebati de imediato e um pouco desesperada demais, Camila parecia se divertir diante do meu estado embaraçoso. — Esquece. — Resmunguei frustrada, logo tratando de rumar até a carteira mais distante possível.

O garoto ao lado de Camila Cabello era novato, eu tinha certeza. Uma beleza daquelas jamais passaria em pune diante das fofocas em meio a adolescentes completamente incendiados pelos hormônios a flor da pele.

— Hey, Jauregui. — Camila chamou minha atenção. — Amanhã nós sentaremos juntas. — Avisou simplesmente, logo tratando de desviar sua atenção novamente para o quadro, que logo foi preenchido pela figura imponente e doce do professor de física, aquele homem era simplesmente genial, mas nem isso parecia de fato melhorar o clima diante daqueles minutos que pareceram séculos.

A minha homossexualidade fora brutalmente exposta por colegas de classe quando eu ainda possuía inocentes onze anos de idade. Vejamos, nem eu mesma sabia de fato o que significava aquela palavra, mas quando aquelas crianças roubaram meu diário e acharam dentro deles textos estritamente pessoais do quais eu me lamentava profundamente por não conseguir achar garotos bonitos tanto quanto achava as garotas, o boato escorreu como enchente por toda a escola, e diferente dos desastres usuais, aquele abalou apenas uma estrutura, no caso a minha.

Eu voltei para casa desolada, ainda escutando as piadas em torno de algo do qual nem eu mesma conseguia explicar a si mesma, as lágrimas escorreram por minhas bochechas como nunca antes eu havia chorado na vida, e eu desejei muito que naquele instante estivesse morta. Diferente dos outros casos de Bullying , eu cheguei em minha residência e contei exatamente tudo aos meus pais, até então eu costumava ser uma garotinha alegre, doce e simpática, e foi ai que tudo mudou, meus pais me tiraram da escola e um tempo depois colocaram-me em outro colégio, mas como eu disse, um momento simples em nossas vidas podem acarretar em mudanças grandiosas no nosso caráter, e eu mudei.

Eu não era exatamente uma pessoa extremamente tímida e de pscicologico fragilizado — não mais — mas eu também não era uma pessoa como Camila Cabello por exemplo, simpático ao extremo, a ponto de conseguir a façanha de ter a amizade de quase todos os estudantes espalhados pela St. Mary High School.

Ouch, Camila! — A voz suave do garoto misterioso sentado ao lado da minha paixão-platônica-impossivel, exclamou com sua voz gutural e masculina, sinceramente, o garoto era um armário e eu só pude notar essa fato quando o mesmo esticou seus braços malhados e livres de tatuagens para cima, enquanto abria a boca num bocejo preguiçoso.

Fato, eu não teria chances de competir com ele, e pensando nisso, apenas tirei minha jaqueta de couro,  joguei a mesma na cadeira livre ao meu lado e apoiei as mãos em minhas bochechas, acomodada no fato de, apenas observa-la de longe.

A bronzeada cheia de auto confiança pousada a minha frente também usava jaquetas como as minhas, embora seu estilo pendesse mais para uma elegância da qual eu amava babar, ela abusava de suas curvas naqueles jeans grudados ao extremo, elevava sua altura com ajuda de saltos altíssimos, ou assumia seu real tamanho diante de tênis carissimos Balenciaga, as vezes substituia jaquetas de couro por sobretudos, ou então por moletons largos e regatas delicadas, acredito que, seu estado ecletico e desinibido refletia muito bem em suas roupas, uma pitada de maldade com genuinidade, bondade e doçura.

Era uma mistura maluca da qual eu vinha hipnotizada desde os meus quinze anos da idade, com o adendo de que: Camila é um ano mais velha, o motivo de seu atraso na escola eu nunca soube muito bem definir, não achava ser reprovação porque ela era inteligente demais, mas também não podia cogitar hipótese alguma.

Eu tentava não conspirar diante daquilo qual eu não possuía em mãos, mas era inevitável não alimentar alguns pré-conceitos delirantes.

Foi você quem começou, amor. — Ela respondeu com um sorriso amável nos lábios, seu sotaque britânico era tão irresistível, e eu sorri quase de imediato também, no fim das contas eu sempre sorria.

Mas a diferença assustadora naquele dia em especifico diante dos quase seiscentos dias estudados ao lado dela, foi que ela flagrou-me sorrindo enquanto a encarava. Nossos olhos se esbarraram num ato constrangedor, e tudo que eu fiz foi encostar as costas na cadeira e pousar meus coturnos na mesa, concentrada em, aparentemente disfarçar o fato de tê-la observado durante todos os cinquenta minutos de aula, enquanto divagava sobre ela:

Camila.

Ah... Camila... Se eu soubesse o quanto as aparências enganavam, eu teria tomado mais cuidado com você e esse seu nome obsceno do qual você me ensinou a enxergar com vulgaridade, do qual você me ensinou a gemer tempos mais tarde como uma louca pervertida enquanto contorcia em suas mãos.

Camila....

Eu poderia gozar de amor e desejo apenas por escutar esse maldito nome.

E eu o fiz, diversas vezes.

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