Vision 2 - Prisoners

By Image1D

3.7M 152K 21.4K

"Quando o teu maior medo se tornar real, o que vais realmente fazer?" Sophia sabia que o maior medo dela se... More

1ºCapitulo
2ºCapitulo
3ºCapitulo- POV Harry
4ºCapitulo
5ºCapitulo
6ºCapitulo
7 Capítulo
Ideia
8ºCapitulo
9ºCapitulo
10ºCapitulo
11ºCapitulo
12ºCapitulo
13ºCapitulo
14ºCapitulo
15ºCapitulo
16ºCapitulo POV-Harry
17ºCapitulo POV-Harry
18ºCapitulo- POV Harry
19ºCapitulo-POV Harry
Nota
Nao desesperem
20ºCapitulo
21ºCapitulo
22ºCapitulo
23ºCapitulos
24ºCapitulo
25ºCapitulo
26ºCapitulo
27ºCapitulo
28ºCapitulo
29ºCapitulo
30ºCapitulo- POV Harry
31ºCapitulo- POV Harry
32ºCapitulo
33ºCapitulo
34ºCapitulo
35ºCapitulo
36ºCapitulo
37ºCapitulo
38ºCapitulo- POV Harry
39ºCapitulo
40ºCapitulo
41ºCapitulo
42ºCapitulo
43ºCapitulo
44ºCapitulo
45ºCapitulo- POV Harry
46ºCapitulo
Nota MUITO IMPORTANTE
47ºCapitulo
48ºCapitulo
49ºCapitulo
50ºCapitulo
51ºCapitulo
53ºCapitulo- POV Harry
57ºCapitulo
58ºCapitulo- POV Harry
ultimo capitulo, para quem não consegue ler
59ºCapitulo
60ºCapitulo
61ºCapitulo
62ºCapitulo
63ºCapitulo
64ºCapitulo
65ºCapitulo
Aviso
66ºCapitulo
67ºCapitulo
68ºCapitulo
69ºCapitulo POV -Dean
70ºCapitulo
72ºCapitulo
73ºCapitulos
74ºCapitulo
75ºCapitulo
76ºCapitulo POV- Harry
77ºCapitulo
78ºCapitulo
79ºCapitulo
80ºCapitulo
81ºCapitulo
82ºCapitulo
83ºCapitulo POV- Harry
84ºCapitulo
85ºCapitulo
86ºcapitulo
87ºCapitulo
88ºCapitulo
89ºCapitulo
90ºCapitulo
91ºCapitulo
Especial 5 milhões

52ºCapitulo

32.5K 1.5K 150
By Image1D

Os meus olhos aumentam de tamanho quando ele agarra o meu pulso firmemente, fazendo-me encara-lo. Olhos vermelhos, ainda assim parece que o vermelho faz o seu verde brilhar ainda mais. Eu podia simplesmente pedir-lhe para me soltar, ou eu podia ficar e esticar isto até onde eu pudesse.

-Harry, nós estamos mesmo a ter uma conversa? Contigo assim?- eu acuso.

O meu pulso continua na sua enorme mão, estranhamente não há nenhum aperto, é como se ele apenas se estivesse a certificar de que eu estou mesmo ali.

-estou chateada que tenhas ido beber, isso é irresponsável, e faz-te parecer um miúdo.- com uma sacudidela liberto o meu pulso do seu aperto.

-bom desculpa se eu fui beber um pouco, eu sou um homem.- ele ri-se. Esta é oficialmente a primeira vez que eu vejo o Harry a rir-se quando está bêbado.

-beber ou não, não faz de ti um homem melhor, na realidade faz-me duvidar se és assim tão controlado como pensas. Não é a primeira vez que fazes isso, e de nenhuma das vezes acabou bem.- é verdade, eu posso lembrar-me com exatidão de todas as vezes em que ele ficou assim.

-tu és mulher, tu não entendes!- ele ri-se ainda mais alto, a gargalhada rouca a provocar-me arrepios, vai ser sempre assim, eu nunca vou deixar de ser imune, no entando eu sou uma feminista, e por muito que eu tenha cedido ao Harry eu nunca aguentei o facto de os homens se acharem superiores ás mulheres.

-bom eu ser uma mulher, neste momento faz-me mais inteligente, que tu, porque neste momentos tu pareces um bêbado bastante idiota.- repreendo.

-estas a ser tão mulher.- ele senta-se na cama, e eu ponho-me á frente dele.

-eu não vou discutir contigo, nesse estado, mas isto é um aviso, da próxima vez que tu apareceres bêbado ao pé de mim, eu vou contar isso como sinal de vicio!

E a minha boca cai, quando ele poem as suas mãos no meu rabo e encosta a boca mesmo no meu umbigo, ele tem mesmo muito lata.

-eu só bebida algumas vezes amor.- ele sorri de forma lenta.

-todas elas quando te chateias comigo, eu não vou ficar á espera que um dia apenas fiques demasiado zangado.

As palavras saem da minha boca sem eu querer, eu não tinha ideia de que estava a dizer isto, eu só queria tirar aquele sorriso bêbado da cara dele, no entanto eu acho que fui longe demais.

-eu nunca te ia tocar, não dessa maneira...- ele levanta-se e faz-me tropeçar nos meus pés para trás, a sua altura a fazer-me sombra.-

-tu devias descansar Harry, eu estou zangada, assim como tu, nada de bom pode vir disto.

-eu não estou cansado e agora eu quero mesmo falar sobre isso. Tu achas que eu ia fazer alguma coisa? Tu não confias em mim?- a sua voz é zangada e magoada.

-não Harry, eu não acho, eu confio em ti, eu só...eu nunca sei como ficar perto de ti assim, á uns segundos estavas a rir, e agora...meu Deus, apenas fica aqui, e não saias, não quero o meu pai a ver-te assim.- pego num elástico na mesa de cabeceira dele e apanho o cabelo num rabo de cavalo.

Saio do quarto e fecho a porta devagar, um suspiro deixa a minha boca, mas volta logo que o Harry abre a porta com força.

Quase o mando calar, quando ele murmura um desculpa e fecha muito rápido a porta, e não há como não rir, porque ele parecia uma pequena criança, com medo de pedir desculpa, grandes olhos verdes desesperados, lábios afastado nas suas palavras curtas.

Se ele não fosse tão impulsivo eu acho que nós lidaríamos bem melhor um com um outro. Eu posso perceber a raiva dele em certa parte, eu também tive a atitude uma criança, eu não devia mexes nas coisas dele, eu estava tão curiosa para saber mais, que eu não pensei em como o Harry é com as suas coisas.

Ele é sempre tão agarra do ás suas coisas que por vezes se torna difícil entrar na vida dele. Mas se vir bem tudo tem começado dessa forma. Com a maldita vez em que eu escutei a sua conversa, eu estava curiosa para saber como era o meu colega de casa que eu não esperei para saber mais sobre a sua personalidade rude e mal humorada.

Enquanto tento ver se posso fazer ovos mexidos para o meu jantar, a porta do quarto do meu pai bate e ele aparece. As palavras do Harry fazem eco na minha cabeça e eu tento perceber se estou realmente a ser exagerada.

Tenho dois ovos na mão quando ele se senta no banco á frente do balcão.

-tu ainda não sabes cozinhar.- eu posso ouvir o seu riso escondido.

-aparentemente, eu vou ter sempre alguém que o faça para mim.- encolho os ombros enquanto parto os ovos.

-o Harry disse-me que tens um emprego, algo como um café?- sei que ele está a tentar ir devagar a testar terreno, e sei também que ele não vai, de maneira nenhuma pedir-me desculpa.

-sim, mas vou ter que deixa-lo, a faculdade é demasiado longe para poder continuar lá.

-tu estas feliz, tu sabes com a tua vida aqui?

-por muito estranho que isso te pareça, e por muito mau que seja a situação eu sou bastante feliz.

Eu ligo o fogão, e vou até ao armário debaixo do lava-loiças, Mr.Whitte precisa de comida. Enquanto me baixo para por comida, o apenas barulho do saco faz o meu gato vir até mim, ele tem um tamanho quase normal, mas ele continua pequenino.

-tu tens um gato?- o meu pai baixa-se para lhe tocar.

-sim.- eu sei que estou a ser má, mas estou magoada, magoada com ambos os homens da minha vida. Se bem que o Harry tenha uma espécie de desculpa, eu destrui a sua gaveta...que ele está a tentar esconder de mim.

-tu não precisas de ficar tão zangada ok? Eu sou teu pai, eu sei o que é melhor, mesmo que não te pareça.- a sua voz grave faz-me lembrar de quando ele discutia comigo acerca de algo, rematando que eu ainda não sabia tomar decisões.

-eu tenho 18 agora, eu sou uma adulta.

-um numero não define a tua maturidade, tu não sabes nada Sophia, tu não sabes o quão dura a vida pode ser.

Não posso evitar quando uma gargalhada escapa dos meus lábios, eu não sei o quão duro o mundo pode ser? Eu não passei noites acordada aos treze porque tinha algo mal em mim, eu não era agonizada em dores? Eu só posso dizer que o Harry ajudou isso a parar, foi como se a vinda do Harry para mim desse ao fantasma da sua mãe alguma paz, e agora eu estou bem, eu não preciso de mais nada.

-tu estas mesmo a dizer-me que eu não sei mesmo o que é o mundo? Eu? Por favor.- ele encolho os ombros.

-tu estas a fazer-me sair do sério Sophia Ella.- o meu pai suspira.

-otimo, isso é o que me estas a fazer também, eu estou tão farta de todas as vossas atitudes exageradas, como se eu fosse uma criança, eu não sou uma boneca nas vossas mãos, eu estico, eu quebro e eu tenho sentimentos. Eu amo aquele homem ali, e não posso fazer nada por isso, sou nova eu sei, mas não como se ele me enfiasse um anel no dedo, não é como se estivesse grávida. Eu só estou apaixonada, se pela pessoa certa ou errada, não sei. Mas vocês os dois, tanto tu como ele, tem de parar de me proteger desta forma, como se eu me fosse partir a cada passo que dou!

Bato os ovos na tigela com tanta força que o barulho é quase superior á minha fala. Estranhamente sinto-me melhor depois de deitar tudo para fora. Esta é a verdade, sinto-me como uma criança, sempre condicionada a cada passo que dou. Eu li que o homem nasceu para ser livre, o que aconteceu á minha liberdade.

-eu preocupo-me contigo, como tu um dia te vais preocupar com os teus filhos, e tu não podes compreender isso até que tu os tenhas. Tu podias só por-te no meu lugar? Á cinco meses tu vivias comigo, com a tua mãe, tu não tinhas um namorado, e agora aqui estas tu, longe de nós, a viver com alguém, um homem, querida eu não te quero magoar, mas tu tens que perceber que é muito difícil, ainda para mais agora, que havia um lunático atrás de ti.

-não há mais lunático, ele está morto!- eu deito os ovos na frigideira.

-como? Ele foi encontrado morte num bairro perto da zina norte.- eu murmuro.

-e porque é que o Harry não disse nada?- o meu pai inquere.

-Aconteceu ontem depois de ter-mos ido a um jantar de beneficência, ele está sobrecarregado com trabalho, com isto, e comigo.- eu dou tanto trabalho ao Harry, que ás vezes me esqueço de o compensar. Mexer nas suas coisas não foi simpático, e talvez eu devesse pedir desculpa.

-tu vais a esse tipo de coisas?- o meu ri-se.

-é, eu nunca fui aos da tua empresa, mas algo parece eu tenho um cargo especial agora.- eu viro tudo no prato e meto-o á frente do meu pai. Coloco algumas salsichas no meio dos ovos e dou-lhe um garfo. Ambos a comer no mesmo prato, isso faz-me lembrar quando a minha mãe ia a convecções, nem eu, nem o meu pai somos grandes cozinheiros.

-eu não sou fácil pai, o Harry... por muito que pareça que sou nova, e eu sei que sou, eu só acho que se existe alguém no mundo para mim, é ele. Ele ajuda-me, assim como eu a ele. Eu nuca pensei que isto fosse acontecer comigo. Eu estava tão destruída, e agora eu sou feliz, mesmo que não a toda a hora, eu sou feliz. Tudo aquilo desapareceu, eu não tenho nada agora. Eu nunca mais tive uma dor de cabeça, as vozes desapareceram.

O meu pai olha-me espantada, olhos azuis vidrados em mim, como se eu lhe estivesse a contar uma historia de encantar.

-eu fico descansado nisso, mas não me podes pedir que aceite tão bem isto, como se tivesses vinte e quatro anos. Tu nem chegaste aos vinte, tu tens o mundo para descobrir.

-e eu tenho feito isso, eu tenho descoberto aspetos de mim que eu nunca pensei que existissem.

Nós os dois estamos calados pelo resto da refeição, sorrisos nos nossos rostos enquanto acabamos a minha "comida".

Quando tu está na maquina o meu pai despede-se de mim, a viagem ainda está nele, e provavelmente ele não tem dormido o suficiente.

A medo abro a porta do quarto, para descobrir um Harry em calças jeans, e t-shirt branca, todo esparramado em cima do meu lado da cama. Um ressonar baixinho escapa dos seus lábios vermelhos entre abertos. As suas pestanas descansam no topo das suas bochechas, e o seu cabelo espalha-se pela almofada. Tão perfeito, tão imperfeito, tão dele, tão meu.

Tiro a minha roupa e coloco-a em cima do cadeirão, deslizo uma camisola de manga comprida do Harry pelo meu corpo e vou até á casa de banho lavar os meus dentes. O meu reflexo no espelho, grandes olhos avelã assustados com as possibilidades.

Quando chego de novo ao quarto deito-me no lado da cama do Harry, perto da porta, os meus dedos avançam para o cabelo dele, para trás e para a frente, sentindo a textura suave dos caracóis entre os meus dedos. O coro cabeludo dele arrepia-se, ele vira-se para mim. Os seus olhos sonolentos abrem-se apenas um pouco, e eu aproximo-me dele.

-tu estas melhor?- eu beijo a ponta do seu nariz como ele faz comigo.

-sim, eu tive um bom sono.- a sua voz é tão rouca que dou uma pequena risada.

-vejo. Eu queria pedir-te desculpa por ter mexido nas tuas coisas, eu ficaria chateada também.- digo baixinho.

Ele coça os seus olhos com o punho e passa o braço á minha volta.

-desculpa ter ficado bêbado com o Louis.- eu gosto desta maneira de pedir desculpa, nada de gritos, ou guerra.

-então ambos acordamos que não fomos o melhor?- eu murmuro.

-sim, mas tu ainda tens que prometer que não mexes na gaveta.

E eu seu que devias ficar calada, e aproveitar que resolvemos as coisas, mas eu quero muito que a minha curiosidade seja satisfeita.

-o que está lá?- eu continua as caricias na sua cabeça.

-uma arma.

Os olhos dele são grandes e eu tenho que apanhar a respiração.

-porque?- eu sussurro anda mais baixo.

-quem quer que ande atrás de nós, matou um homem, não se vai importar em matar mais alguns.

E é como uma moeda de  um cêntimo a cair sobre a mesa.

------------------------------------

Sei que está PEQUENINO, MAS FOI O MEU MELHOR PARA ESTA SEMANA, EM PRINCIPIO TENHO TRES TESTES PARA A SEMANA E DEPOIS ACABOU, ANYWAY VOU POSTAR PARA A SEMANA TENHAM CALMA, QUARTA, QUINTA, SEXTA, SABADO, DOMINGO E O RESTO DA OUTRA VOU POR DE CERTEZA AMORES.

Eu queria agradecer por todos os comentários amorosos que vocês me mandaram, eu realmente nunca tenho o suficiente para vos agradecer.

I LOVE U GIRLS 

Continue Reading

You'll Also Like

114K 7.1K 55
'𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘢.'
95.6K 435 25
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
254K 9K 135
• ✨ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ʀɪᴄʜᴀʀᴅ ʀíᴏꜱ✨ •
264K 39.2K 73
Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...