Vision 2 - Prisoners

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"Quando o teu maior medo se tornar real, o que vais realmente fazer?" Sophia sabia que o maior medo dela se... More

1ºCapitulo
2ºCapitulo
3ºCapitulo- POV Harry
4ºCapitulo
5ºCapitulo
6ºCapitulo
7 Capítulo
Ideia
8ºCapitulo
9ºCapitulo
10ºCapitulo
11ºCapitulo
12ºCapitulo
13ºCapitulo
14ºCapitulo
15ºCapitulo
16ºCapitulo POV-Harry
17ºCapitulo POV-Harry
19ºCapitulo-POV Harry
Nota
Nao desesperem
20ºCapitulo
21ºCapitulo
22ºCapitulo
23ºCapitulos
24ºCapitulo
25ºCapitulo
26ºCapitulo
27ºCapitulo
28ºCapitulo
29ºCapitulo
30ºCapitulo- POV Harry
31ºCapitulo- POV Harry
32ºCapitulo
33ºCapitulo
34ºCapitulo
35ºCapitulo
36ºCapitulo
37ºCapitulo
38ºCapitulo- POV Harry
39ºCapitulo
40ºCapitulo
41ºCapitulo
42ºCapitulo
43ºCapitulo
44ºCapitulo
45ºCapitulo- POV Harry
46ºCapitulo
Nota MUITO IMPORTANTE
47ºCapitulo
48ºCapitulo
49ºCapitulo
50ºCapitulo
51ºCapitulo
52ºCapitulo
53ºCapitulo- POV Harry
57ºCapitulo
58ºCapitulo- POV Harry
ultimo capitulo, para quem não consegue ler
59ºCapitulo
60ºCapitulo
61ºCapitulo
62ºCapitulo
63ºCapitulo
64ºCapitulo
65ºCapitulo
Aviso
66ºCapitulo
67ºCapitulo
68ºCapitulo
69ºCapitulo POV -Dean
70ºCapitulo
72ºCapitulo
73ºCapitulos
74ºCapitulo
75ºCapitulo
76ºCapitulo POV- Harry
77ºCapitulo
78ºCapitulo
79ºCapitulo
80ºCapitulo
81ºCapitulo
82ºCapitulo
83ºCapitulo POV- Harry
84ºCapitulo
85ºCapitulo
86ºcapitulo
87ºCapitulo
88ºCapitulo
89ºCapitulo
90ºCapitulo
91ºCapitulo
Especial 5 milhões

18ºCapitulo- POV Harry

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By Image1D

Abraço-a contra mim e tiro-lhe o álbum das mãos poisando-o na mesa ao lado. Eu não sei o que fiz para a ter no meu caminho, mas eu não vou deixa-la ir por algo que ela não pode controlar. Eu não a vou deixar nunca, nem que para isso tenha abdicar de algo de mim mesmo, para manter a pequena rapariga feliz ao meu lado.

-eu amo-te Harry como eu nunca amei ninguém.- ela agarra a minha camisa no seu punho e olha para mim.

Os olhos dela continuam rasos, mas ela tem um sorriso na sua cara enquanto fala, ela é tão bonita porra.

-eu amo-te Sophia Ella.-ela ri-se com a menção do seu segundo nome.

-sabes eles queria chamar-me apenas Ella.

-wow, isso é estranho.- pensar na Soph sem ser a Soph, é de longe uma das coisas mais estranhas de sempre.

Ela levanta-se do meu colo e vai até á janela panoramica. Eu sei como ela gosta disto, do vidro que a separa do mundo, do vidro por onde ela pode ver tudo, mas ela não pode ouvri, ela apenas assiste ao caminhar apressado das pessoas lá em baixo, a sua cabeça a trabalhar no que cada pessoa vai fazer a seguir.

Levanto-me e vou ter com ela, ombro a ombro e olho para onde ela está olhar, é apenas a estrada principal que leva algumas pessoas para casa, ou para outro sitio qualquer.

-ás vezes imagino que estou olhar lá para baixo, mas que se fechar os olhos e os abrir outra vez, vou estar na praia, na mesma janela, só que a ver a rebentação da agua, quilometros de areia desertos, uma estante de livros e algumas telas, e tu. E isso eu sei que é tudo o que eu preciso, eu adoro a correria da cidade, mas eu adoro estar sossegada, passear descalça na areia, e sentir a água a envolver o meu corpo, e eu não nado há tanto tempo. Eu gostava disso, de fechar os olhos, ter esta janela de vidro e ver o mar, a areia, e ter um pinhal mesmo atras.

As palavras dela parecem mel a fluir através de mim, e quase que consigo imaginar, uma casa perto da praia, longe de tudo, o som das ondas á noite, e a chuva no inverno, eu quase posso ver e sentir, se eu fechar os olhos eu posso perceber o que está ela a tentar dizer, eu posso ouvir a rebentação das ondas, os raios de sol a queimarem a minha pele, e a feliz gargalhada dela a correr descalça pela praia.

E de repente eu percebo que não sei como vamos chegar, nem as paragens que vamos fazer, nem quantos obstaculos enfrentar, mas sei que vamos acabar no sitio que ela acabou de descrever, a correr juntos com os pés envoltos em areia e a gritar o quanto nos amamos, e agritar que somos livres, e que não há sombras do passado capazes de nos derrubar, porque juntos podemos contruir um futuro melhor.

Por agora só posso sonhar com isso, mas algures perdido no mundo, está o sitio onde vamos ficar o resto das nossas vidas.

Quando abro os olhos, vejo-a a olhar para mim com um sorriso na cara. Ela percebeu que eu tambem estava a ver aquilo. Ela tem um dom fantastico para me transmitir sensações para me levar mais alto, para descobrir partes de mim que ou julgava perdidas, ou que nem sequer sabia que existiam.

Numa outra vida, eu podia ser outra qualquer coisa, e ela tambem, eu podia ser inacessivel, ou talvez fosse ela, talvez noutra vida nós estivessemos em situaçoes diferentes, em que nenhum de nós podia ter o outro, separados por alguma limitação social, e acho que é por isso que estamos juntos agora, a porvar ao passado que o presente une as coisas que um dia alguem separou. E eu sei que quero passar o resto da minha vida ao lado desta linda rapariga, acordar e ver os seus lindos olhos, ouvir a sua voz esganiçada quando lhe fizer cocegas, e ouvi-la rir quando a fizer voar.

-para de olhar para mim.- ela pede.

-não consigo.- admito por ser verdade.

-eu nunca pensaria ouvir-te dizer isso á uns três meses atras.

-eu nunca o faria, mas tu és a única rapariga para quem não consigo parar de olhar, descubro sempre uma coisa nova.- digo-lhe.

-e o que descobriste hoje?- ela sorri-me.

-tens um sinal entre onde o teu olho encontra o teu nariz, é muito pequeno, mas é visivel.

Ela olha surpreendida para mim, e corre até um espelho para verificar e parece horrorificada quando vê que é verdade.

-oh céus, eu nunca tinha reparado.- ela ri-se.

-yap, sou muito observador.- avanço até ao espelho da entrada.

-tu és mesmo.

Ela vira-se para mim e ela quase me beija, mas o barulho no intercomunicador fa-la saltar.

-igonora.- murmuro.

-não, atende.

Carrego num botão e a voz do porteiro soa.

-Mr.Styles?

-sim?

-há aqui uma mulher para falar consigo.

Sinto o sangue todo a ser drenado do meu corpo e quando olha para a rapariga ao meu lado ela parece-me ter encolhido uns bons centimetros.

-espere só um momento.

Desligo o intercomunicador e olho para ela.

-é a Abbie?- a voz fraca dela faz-me sentir mal.

-eu não tenho a certeza.- eu não tenho mesmo.

-o que tu me disseste é verdade certo? Tu não dormiste com ela?

-não, claro que não.

-então faz o que quiseres.- ela encolhe os ombros.

Volto a pergar no intercomunicador.

-nome?

-Ms.Lock.- sei emediatamente que é ela.

-eu acho que... diga-lhe que eu desço em minutos.

Olho para a Soph e ela está deitada no sofá, uma manta puxada até ao sei queixo e ela ligou a televisão.

-eu volto já.- digo-lhe.

Ela não responde, apenas encolhendo os ombros. Vou até ela e baixo-me á altura do sofá, a minha cara a centimetros da sua, e quando que sinto a seua respiração tréula.

-não tem mal certo?

-não, eu só, porque é que ela não pode subir?

Porque te pode dizer que sai com ela.

-porque não confio nela, isso é tudo.- desabafo.

-tudo bem.

Ela concentra-se na televisão e eu levanto-me andando até á porta. Quandoa fecho vejo os dois metros de gloss que cobrem os lábios dela, e os trinta centimetros de eyeliner que ela usa.

-olá fofinho.- ela sorri-me.

-eu disse que ia descer.- cuspo

-mas o porteiro foi simpatico e deixou-me subir.

-o que é que queres?

-dar-te uma opurtunidade de pedires desculpa.- ela está séria agora.

-eu não vou pedir.- riu-me.

-olha Harry, estou farta da tua infantilidade, eu não te estou a pedir, eu estou a mandar.- ela range, sem o sorriso artificial.

-o quê? Magoa tanto assim o teu ego que eu tenha dito a verdade, que és uma cabra? Céus as pessoas devem dizer-te isso a toda á hora.- riu-me dela.

Vejo a mão dela subir para o que calculo ser um estalo e agarro o seu pulso. Ela tenta e empurrar-me contra a porta, mas esta abre-se. Olho para trás e vejo a Soph, encolhida a olhar para mim, e depois para ela.

Oiço o som irritante do riso da Abbie.

-foi por isto que me trocas-te? Uma miuda suja, com roupas desmazeladas e um cabelo horrivél? Céus de onde tiras-te isto? Parecia muito melhor da ultima vez.

-cala-te Abbie!.- murmuro, estou a tentar não fazer algo que me arrempenda e vá assustar a rapariga atras de mim.

-olha querida, podes ser fofinha, e tudo mais, mas não és uma mulher, e olha para ti? Não assim que alguem perto dele se deva vestir! Se achas que a atenção que ele te está a dar vai durar para sempre, estas enganada, ele vai ver o quão paozinho sem sal és, e ver que não lhe podes dar nem metade do que eu dei.

Vejo o lábio da Soph tremer e a seguir a mão dela está na cara da Abbie, com tanta força que tenho medo de olhar, com tanta força que faz a Abbie recuar.

-não se atreva a vir até aqui, dizer-me o que não sou, e sou. Posso não ser tão bonita como a senhora, mas eu certamente não vou trair o meu noivo no dia do meu proprio casamente com o seu filho, então, antes que se lembre de voltar a dar-me liçoes de mural de como me devo vestir ou agir, olhe para si, e depois para mim, porque tenho a certeza que vamos ambas chegar á mesma conclusão.

-tu contaste-lhe? És ainda mais burro do que eu pensava.- ela vira-se para mim.

-pensavas fazer disto um truque baixo era?- pergunto-lhe. Passo a Soph para trás de mim e agarro-lhe a cintura.

-sabes que mais, não vales o meu tempo, e quando vieres a rastejar ter comigo, eu vou ter um grande prazer em dar-te com os pés.-ela cospe e vai embora, os seus saltos a ressoar no pavimento.

Viro-me para encontrar um Soph perdida, o seu olhar não se concentra em lugar certo e quando a puxo para dentro de casa ela vem, sem dizer nada.

-ela tem razão em parte sabes?- A pequena voz faz-se ouvir.

-ela tem razão, eu não sou o protótipo de alguem que deva estar contigo. Eu sou desajeitada, infantil, e eu certamente vou pôr aqueles saltos de vinte centimetros nos meus pès.- ela fala.

Eu sabia, tudo o que a Abbie queria era vir até aqui e pôr a minha miuda para baixo, apenas tambem para se certificar de que ela estava cá, e quando ela conseguio ela não exitou em manda-la para baixo, como se nada importasse, como se tudo o que ela quisesse fosse pôr-se em evidencia.

-ainda assim, eu não vou deixar que ela saiba das minhas fraquezas como mulher, quer dizer, eu não sou de todo alguem com dois quilos de gloss, mas eu posso tentar certo?

Finalmente ela olha para mim e deita-me um sorriso triste. E eu não aguento, o porque dela não ver o que eu vejo.

Eu agarro a mão dela e puxo-a para mim.

-tu não tens nenhuma fraqueza enquanto mulher, tu és linda, sem maquilhagem e cabelo moldado, tu és natural e é isso que me faz gostar de ti, não és como ela, uma manipulação artificial. E tu és tão bonita, e mais do que seres bonita, tu tens um coração do tamanho do mundo, tu perdoas, és honesta, e eu não me lembro de uma única vez de ter visto a aproveitar de alguem, tu consegues as coisas por ti, e é por isso que estas aqui, porque trabalhaste para isto, então não te atrevas a rebaixar-te nisso que pensas ser uma mulher, porque ela não é de certeza.

E eu prefiro-te assim, pálida, sem maquilhagem e com isso que parece ser uma borbulha perto da tua bochecha.- riu-me do pequeno circulo vermelho.

-fixe, tenho uma borbulha.- ela murmura fingindo-se zangada.

-de tudo o que eu disse, foi só isso que ouviste?- riu-me.

-céus, não Harry não foi, mas eu não tenho nada para te dizer. Eu não sei reagir a elogios, eu não estou habitutuada a isso, e ouvir isso de ti é tão estranho, porque não me pareces o tipo de rapaz que diz isso por dizer, e tu nem eras do tipo romantico, e agora aqui estas tu a dizer todas essas coisas lindas.- ela funga, e limpa o excesso de humidade dos seus olhos.

-desculpa, eu estou excionalmente emocional.- ela abraça-me

Sinto os braços dela á minha volta e aperto-a para mim, ela temr azão, eu não sou do tipo romantico, bom eu não era até a conhecer, céus eu era um filho da mãe frio e rude, e eu podia ser tão desagradevel que fazia as pessoas sentirem-se mesmo mal nas suas peles, mas eu já não sou esse rapaz zangado, pelo menos não mais, agora que eu encontrei uma razão para ser bom.

-sabes que mais vamos dar uma volta.- digo.

-mas está mau tempo hoje.- ela contrapões.

-vai vestir umas calças de ganga e pega numa camisola mais quente.- eu sorrio e vejo que estou a contagia-la.

-tudo bem.- ela ri-se.

Estamos a ir em direção á costa e provavelmente vão ser três horas de carro, mas não temos hora para chegar e ainda são só quatro da tarde, e já estivemos mais longe. A Soph está irrequieta e não para de perguntar onde vamos o que me faz rir, mas eu não digo nada, mesmo que a minha intenção seja leva-la á praia, mesmo com este tempo.

-tu podes dormir se quiseres ainda vai demorar.

-eu posso dormir no banco da frente?

-não tecnicamente porque posso ter que travar, mas eu vou com cuidado.

-tu tens a certeza?

Os nervos dela sobre mim, a conduzir são evidente e posso sentir-me a ficar chateado, a minha adrenalina a subir por ela duvidar que eu consiga manter a calma.

-sim.

É tudo o que digo, eu não me quero passar, ou fazer lembrar-me de acidentes de condução, por isso ela devia manter-se calada.

-não queria que...

-está tudo bem.- interrompo brutamente.

O silencio a seguir é meio estranho, mas fico satisfeito por ela estar calada agora, ás vezes ela fala de mais, e é engraçado noventa por cento do tempo, mas quando ela começa a falar disto, é como se eu soubesse que ela nunca se vai calar, e céus eu não estou pronto para o uma discussão.

Ela encosta a cabeça á janela e pestaneja para a paisagem. Levo a mão á sua coxa e aperto suavemente. Eu só estou a tentar encontrar algum equilibrio nisto, e lidar com ela está a ser dificil.

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