Fuck Me [HS]

Por BrunaChiarett

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Essa é a história sobre o verão que uniu a garota estragada ao garoto quebrado. Duas pessoas aparentemente d... Mais

f u c k . m e
I m p o r t a n t e
s i n o p s e
e p í g r a f e
1: pantera cor de rosa
1.2
2: cuidado com o que você deseja
2.2
3: você é tão capiau
3.2
3.3
4: quer que eu te mostre como montar?
4.2
5: colega de quarto
5.2
06 : regra número um
6.2
07: você gosta dele, não gosta?
08: eu não posso te beijar agora
8.2
09: quer brincar, é?
9.2
10: é mais fácil falar do que fazer
10.2
11: deixa eu te assistir
11.2
12: você quer que eu tire as suas roupas?
12.2
13: você sabe como superamos memórias dolorosas?
13.2
14: eu disse sim
14.2
15: você está indo longe demais
15.2
16: eu me importo com você
16.2
17: vamos descobrir qual gosto você tem
17.2
18: sente alguma coisa além do meu gosto?
19: eu estou comigo
19.2
20: posso tocar em você?
20.2
21: tudo o que você precisa fazer é dizer sim
21.2
22: minha casa ou a sua?
22.2
23: sentiu a minha falta?
23.2
24: você pode me culpar?
24.2
25: sim
25.2
26: você não vale nada
26.2
27: você quer?
27.2
28: trate as pessoas com gentileza
28.2
29: tá terminando comigo?
29.2
30: ela não é uma ameaça
30.2
31: olá, Mel
31.2
32: eu gosto de garotas
32.2
33: eu não quero que você passe a me olhar de outro jeito
33.2
34: você está fugindo de mim
34.2
35: bem-vinda de volta, Melissa
36: o começo do fim
36.2
37: as malas estão prontas
37.2
38: eu te amo
38.2
39: dois corações partidos não formam um inteiro
39.2

7.2

28.7K 3K 1.8K
Por BrunaChiarett

✾✾✾

Uma surpresa agradável me atingiu quando entrei naquele bar. 

Não chegava aos pés de nenhum de Atlanta, minha querida cidade onde cursava a faculdade, mas não era tão ruim. 

O balcão longo estava abarrotado de amigos conversando e rindo alto, brindando cerveja como se estivessem comemorando algo importante. Mesas estavam distribuídas com casais sussurrando e sorrindo, comendo porções deliciosas de pratos típicos.

Algumas pessoas jogavam sinuca nas mesas mais afastadas e mais à frente havia uma pista de dança e um palco com uma banda tocando músicas que eu nunca tinha escutado, mas eram agradáveis.

— Uau – deixei a surpresa escapar, sentindo Maya e Skyler pararem ao meu lado e reagirem da mesma forma.

— Eu sei, certo? – Maya concordou.

— Não é ruim... Não é ruim mesmo – Sky apertou os lábios, dando um pulinho de susto quando Liam a abraçou por trás.

— Eu te disse que aqui seria um bom lugar para passar as férias...

Agradeci por Harry não estar presente e ver que eu estava aprovando o bar que ele costumava frequentar. Ele estava estacionando a caminhonete, alegando que, apesar de ter espaço na van, gostava de dirigir e ter a opção de ir embora sempre que quisesse, sem depender de carona.

— Então, quem quer um drink? – sorri para as minhas amigas, chamando-as com o dedo.

As duas me seguiram alegremente para o bar e Niall e Liam foram em direção às mesas, juntando duas para acomodar o nosso pequeno grupo. 

Enquanto eu andava com elas, senti que a maioria dos presentes estava olhando para mim. Era estranho, porque não eram só algumas pessoas, eram quase todas.

Havia cochichos, sussurros e todos baixavam a cabeça ou desviavam os olhos quando eu os encarava de volta. Imediatamente, fiquei preocupada, achando que talvez tivesse algo de errado com a minha roupa.

— Como posso ajudá-las? – assustei-me quando o barman perguntou, tão distraída com meus pensamentos, que nem havia me dado conta de que tínhamos alcançado o balcão.

— Sex on the Beach? – sugeri para as meninas, ganhando uma negativa como resposta.

— Três cervejas! – Skyler corrigiu.

— Cervejas? – estranhei.

— Olhe em volta, Mel... Vamos dar uma chance de entrar no clima, que tal? – Maya apoiou a ideia.

Enquanto esperávamos nossos pedidos, fiquei encostada no balcão e as duas entraram em uma discussão sobre Star Wars ser um filme de Ficção Científica ou Fantasia. 

A resposta certa era Fantasia, mas preferi não me meter.

Dei uma olhada no estabelecimento, disfarçadamente verificando se Zayn estava ali aquela noite. Fiquei desapontada quando comprovei que ele não estava presente. 

Respirei fundo e voltei a correr os olhos pelas mesas, voltando a ter a sensação de ser alvo de comentários.

— Tem alguma coisa errada com o meu vestido?

— Não, está linda! Por quê? – Maya questionou.

— Nada, nada...

— Vamos voltar para a mesa com os meninos? – a loira sugeriu quando o barman colocou as três cervejas à nossa frente.

— Quer saber? Acho que vou ficar por aqui – sentei-me em um dos bancos e peguei a minha garrafa.

— Tem certeza?

— Sim! Podem ir – encorajei, dispensando a oportunidade de ficar segurando vela para os casais.

Elas hesitaram, mas logo deram de ombros e seguiram o caminho para seus namorados, deixando-me sozinha. 

Batuquei os dedos no balcão quando senti mais um olhar queimar na minha direção. Estreitei os olhos e encarei o desconhecido que estava na mesa em frente ao meu banco, tentando entender o motivo de sua análise descarada. 

Assim que percebeu que eu estava olhando-o de volta, ele baixou o olhar e comentou algo com o rapaz sentado ao seu lado, que apenas balançou a cabeça e fez questão de olhar para o lado contrário em que eu estava, tentando disfarçar. 

Eu estava quase me levantando e indo até um deles tirar satisfação quando senti alguém se sentando no banco ao meu lado.

— Olá!

Ergui o olhar, encontrando um sujeito ruivo sorridente que queria a minha atenção.

— Ei! – sorri, aliviada por perceber que nem todos ali estavam evitando ter qualquer tipo de contato comigo.

— Desculpe, mas você é nova por aqui, não é?

Passei os olhos discretamente por suas linhas, notando que ele era charmoso. Tinha a pele clara e sardinhas decoradas por suas bochechas. Não era comparável a Zayn ou Harry, mas tinha seu encanto.

— Sim. Estou passando as férias na fazenda de um amigo de um amigo meu.

— Eu sabia. Eu teria me lembrado se tivesse te visto antes. Então, o que você...

— Está maluco? – um sujeito grande e barbudo interrompeu, aproximando-se bruscamente.

Assustei-me, olhando do ruivo para o barbudo, sem entender a explosão.

— O quê?

O desconhecido chegou mais perto e disse algo no ouvido do ruivo, fazendo gestos exasperados com as mãos. Olhei em volta, confusa. Alguns curiosos assistiam à cena, já os outros continuavam a me ignorar, evitando-me como se eu tivesse algum tipo de doença contagiosa. 

Os dois terminaram a conversa privada e o barbudo se afastou sem olhar para mim, voltando para a mesa.

— Está tudo bem? – percebi que o ruivo estava mais pálido do que antes.

— Ahn, desculpe... É melhor eu ir – levantou-se, desconcertado.

— O que houve? O que ele te disse?

— Desculpe mesmo! Eu não sabia que você era a garota dele! Eu não sabia, eu juro! – murmurou, afastando-se com passos apressados.

— Ele? O quê?

Eu estava com a boca aberta, observando-o praticamente correr para longe de mim. Mas, assim que Harry entrou despreocupadamente no bar, instantaneamente tudo fez sentido. 

A forma como todos olhavam de rabo de olho enquanto Harry vinha ao balcão era quase cômica, eu estava esperando alguém saltar da mesa e dizer que era brincadeira, mas isso não aconteceu. Todos continuavam a baixar a cabeça e olhar para o outro lado, como se estivessem com medo de arrumar confusão.

Zayn tinha comentado que ele e seus amigos sabiam sobre mim por conta da fofoca da cidade pequena. Mas eu achei que era um grupo de pessoas, não a droga da cidade inteira!

Eu estava encarando-o duramente quando Harry me encontrou com os olhos, formando um sorriso de canto e caminhando até mim. Eu tinha quase certeza de que estava saindo fumaça pelas minhas orelhas. 

Quando me alcançou, aumentou o sorriso, parecendo notar o ódio escorrendo através dos meus poros.

— Cerveja? Isso é uma surpresa... Achei que te encontraria com um drink rosa ou algo do tipo.

— Que droga de problema você tem? Você disse a todo mundo que estamos juntos! — chiei, entre os dentes. 

Harry sorriu maroto e sentou-se no banco ao meu lado, passando as mãos despreocupadamente pelos cabelos.

— Não sei do que está falando.

Bufei e coloquei a cerveja com força no balcão, quase quebrando a maldita garrafa.

— Eu odeio quando você faz isso!

— O de sempre, Harry? – o barman se aproximou, olhando-o em expectativa.

— Eu vou querer o mesmo que a minha garota aqui – deu uma piscadinha e me indicou com a cabeça, dispensando-o em seguida. — Odeia quando eu faço o quê?

— Quando se finge de inocente e diz que sou sua garota! Eu. Não. Sou. Sua.

Harry estava com os lábios repuxados e bem-humorados quando aproximou o rosto do meu.

Ainda.

Abri a boca e o encarei desacreditada, quase enxergando meu próprio reflexo em seus glóbulos brilhantes. Ele riu da minha falta de jeito e se ajeitou no banco, pegando o seu pedido quando o barman sorridente o colocou à sua frente.

— Você é inacreditável! Eu deveria te deixar sendo problemático sozinho enquanto me divirto com outra companhia.

— Boa sorte tentando, duvido que alguém olhe duas vezes para você aqui.

— Eu percebi... O único cara que falou comigo saiu correndo quando lhe disseram que "eu estava com você". Por que eles te temem tanto, afinal?

— Alguém falou com você? – perguntou, alto, toda sua calma forçada começando a vacilar.

— Você não pode estar falando sério – duvidei.

— Quem falou com você? – questionou grosseiramente.

— Quer saber? – perdi a paciência, com raiva por estar sendo tratada como sua propriedade. — Você pode ficar aqui e começar uma briga com qualquer um desses capiaus, mas eu não vou ser plateia para o seu show de horrores! – peguei a cerveja, levantando-me do banco. — Você precisa de tratamento!

Harry segurou o meu braço, fazendo-me dar uma trancada e não conseguir continuar andando. Cheguei até a derramar um pouco de cerveja no chão, mas definitivamente eu não estava me importando com aquilo no momento. 

As mãos grosseiras daquele lunático estavam em mim e meu sangue estava borbulhando, eu estava a um passo de quebrar a garrafa em sua cabeça estúpida. E talvez eu tivesse feito isso se ele não tivesse me puxando para perto e começado a sussurrar nervosamente em meu ouvido.

— Escute, Melissa... Pode não ser esta noite, amanhã ou até mesmo esta semana. Mas um dia, qualquer dia desses, você será minha. E não porque eu vou te forçar, mas porque você vai querer ser – disse, bem devagar, o toque afrouxando à medida que ele soprava cada palavra. — Mas, enquanto esse dia não chega, vá em frente e tente chamar atenção de qualquer um desses otários. Eles têm juízo o suficiente para não mexer com o que é meu.

Puxei o braço com força, apertando os dentes e forçando o meu melhor olhar mortal.

— A única coisa que é sua é a vergonha alheia que estou sentindo – cuspi, ajeitando o vestido e a bolsa em meu ombro, voltando a andar para longe dele e de suas loucuras.

Frustrada e irritada, fui até um banco mais afastado, ainda sentindo o efeito das suas palavras e do seu toque correndo quentes em minhas veias. Tentei deixar de pensar sobre ele, apertando as mãos enquanto debruçava-me sobre o balcão.

— Ei, você! – chamei alto pelo barman. Ele olhou para mim e se aproximou para anotar o meu pedido. — Dê-me o que você tem de mais forte. 

Eu definitivamente precisava de álcool aquela noite.

✾✾✾

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