Recomeçando Atráves do Amor

By Souto_Fanfics

69.4K 2.8K 447

Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... More

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 28 - Inesperado

1.2K 86 25
By Souto_Fanfics


A secretária avisou que elas poderiam entrar, Anahí respirou fundo e levantou-se determinada - Chegou a hora Anahí. Seja o que Deus quiser - Pensava sobre os olhares atentos das amigas.

Maitê foi na frente seguida por Dulce e Anahí logo atrás. Maitê abriu a porta e viu Alfonso ao lado Cláudia. Naquele momento pensou – Isso não vai prestar – mesmo assim seguiu.

Dulce entrou de cabeça baixa, Alfonso abriu um sorriso ao ver ao duas já na parte de dentro da sala, mas paralisou quando viu a terceira pessoa surgir, o coração disparou, ficou tão branco que se confundia com uma folha de sulfite. Ela estava ali mesmo na sua frente? Olhou dos pés a cabeça, estava linda, ainda mais linda!

Claudia percebeu a fisionomia de Alfonso mudar violentamente ao ver aquela moça. Ela também o olhava seria, Dulce e Maitê mal se mexiam deixando claro que havia algo errado naquela visita. Cláudia voltou o olhar para a moça e a reconheceu. Era a mesma do salão no shopping.

Claudia quebrou o silencio da sala ao ir até as meninas cumprimentá-las, mas nem Alfonso nem Anahí, se mexiam, os olhares se encontraram e nenhum deles conseguia pensar em absolutamente nada além deles mesmos. Até que Cláudia aproximou-se de Anahí para cumprimentá-la a retirando do transe e consequentemente Alfonso também.

— Olá! Você eu ainda não conheço? – Considerou Cláudia ganhando a atenção de Anahí – Mas ... esteve no shopping esses dias, conversando com minha sobrinha. – Anahí mal conseguia escutar o que ela dizia, apenas assentiu a qualquer coisa que ela havia falado – Prazer sou Cláudia, namorada de Alfonso – Agora Anahí teve um choque a obrigando a voltar a realidade, lembrando-se do que havia a levado até aquela sala, mudou a expressão para uma mais carrancuda. Alfonso teve vontade de matar Cláudia.

— Prazer Cláudia, sou Anahí, uma... amiga de Alfonso – Se apresentou o encarando.

Cláudia lembrou-se do quão desesperado Alfonso ficou quando escutou esse nome naquela tarde no shopping, não sairia daquela sala.

— Não esperava vocês, mas por favor sentem-se – Pediu Alfonso ainda analisando Anahí que agora desviava os olhos dele a todo custo.

— Bem... Alfonso na verdade, eu e a Mai vamos esperar lá fora – Considerou Dulce – Anahí precisa falar de um assunto que só diz respeito a ela e a ...- Olhou para Cláudia que a encarrava com curiosidade – Enfim é ela que precisa falar com você.

O coração de Alfonso disparou, será que teria uma nova oportunidade? Mas a expressão dela era de preocupação, algo a afligia, provavelmente Cláudia ter dito que é minha namorada?

— Está bem Dulce, vou pedir para servir um café para vocês. – Olhou Cláudia esperando que ela saísse com Maitê e Dulce, mas ela continuava parada. – Cláudia, poderia nos deixar? – Pediu a encarando sério, demonstrando sua contrariedade. Anahí continuava de pé bem próxima a porta, tinha os braços cruzados, o olhar aflito.

— Claro amor – Foi até Alfonso e lhe beijou na boca – Mais tarde nos vemos – Sussurrou propositalmente deixando Alfonso irado. Anahí desviou o olhar, não podia com aquela cena, tinha um enorme nó na garganta, uma louca e insuportável vontade de chorar, além da imensa vontade de desaparecer para nunca mais voltar, mas não podia fazer isso, não por Lorena.

Assim que Cláudia saiu, ele apontou a cadeira para que ela se sentasse. Anahí andou bem devagar até a cadeira, tinha medo de cair, as pernas tremiam sem parar, sentou-se e Alfonso sentou a frente dela do outro lado da mesa.

— Não sabe quantas vezes esperei por essa conversa, você simplesmente desapareceu, nunca respondeu um único e-mail – Considerou Alfonso de forma branda.

— Eu tive meus motivos – levantou o olhar e passou a encará-lo, deixando-o notar o ressentimento que ela ainda guardava, mesmo tantos anos depois.

— Anne, poderíamos ter conversado. Poderíamos ter nos acertado, mas ...- Pegou uma caneta e começou a rodá-la entre os dedos. Ela o olhava sem acreditar que ele acreditava que ela perdoaria a traição, mas vê-lo a sua a frente a chamando por Anne, derretia seu coração. A vontade de chorar estava de volta – Enfim, não sei o que passou na sua cabeça, sei que você acreditou no que não aconteceu...

— Como assim? – Sorriu debochada, levantou-se – Alfonso, eu vi. Ninguém me contou, eu vi você beijando-a. Alfonso levantou-se.

— O que você viu? Ela me beijou, eu não a beijei – Tentava se explicar, anos sem essa oportunidade – Você não acreditou em mim, você duvidou o meu amor... droga – Jogou a caneta na mesa.

— Vamos deixar as coisas como estão, vamos deixar o passado no passado – Considerou Anahí com raiva, era muita cara de pau não admitir – Não estou aqui para falar da sua traição, muito menos do que me fez desaparecer, por que isso você já sabe.

— Não, na verdade eu não sei... – Olhou nos olhos dela – Você ...você me deixou de uma forma covarde, sem direito a defesa – Jogou na cara.

Anahí encarou Alfonso e uma lagrima escorreu, ele sentiu seu coração em pedaços, não sabia o que pensar ao ver aquela lágrima. Ainda tinha sentimento? Ela limpou a lagrima e repetiu para si mesmo – Foco Anahí, foco.

— Alfonso.. Quero que saiba que não vim aqui por mim, por qualquer sentimento – Respondeu respirando fundo – Estou aqui porque a seis anos fui egoísta e covarde – Ele assentiu – Quero que preste atenção no que vou contar agora e espero que me perdoe um dia, mas há algo muito mais importante do que nosso passado – Alfonso franziu a testa.

Ele a olhou curioso, ela parecia outra agora, falava olhando nos olhos dele, tentava ser clara, dava para sentir isso. Ao mesmo tempo sentia que ela estava fazendo um enorme esforço para estar a sua frente.

— Estou escutando – Respondeu seco. Anahí sentiu o coração doer pela rustica resposta

— Quando deixei Londres, deixei para passar alguns dias – Respirou fundo mais uma vez – Queria esfriar a cabeça, mas não conseguia te perdoar com o passar dos dias, muito pelo contrário...

— Mas...

— Por favor! Não me interrompa, já está difícil demais estar aqui falando isso, por favor só me escuta – Pediu em desespero.

— Está bem, continue

— Alguns dias depois passei mal e fui parar no hospital, descobri que ... – Olhou nos olhos dele e sentiu a apreensão – Descobri que estava grávida. Alfonso arregalou os deixando o corpo cair na cadeira.

— Acho que não entendi... – Anahí já chorava, não havia como controlar.

— Temos uma filha Alfonso. – Usou um tom baixo para a notícia, mas o suficiente para ele escutar.

Alfonso não conseguia acreditar, a frase de Anahí ecoava pelo escritório, olhou para ela e viu sua imagem toda borrada, lagrimas corriam sem que ele ao menos sentisse.

— Como pode fazer isso comigo? – Sussurrou

— Desculpa! – Sentou-se na cadeira a frente dele que parecia chocado com a notícia.

Um silêncio assustador se fez na sala. Alfonso não conseguia raciocinar, olhava para ela que desabava em chorar, ele sentia vontade de consolá-la, mas ao mesmo tempo estava com muita raiva, com que direito ela o privou de conviver com um filho? Alfonso a encarrou deixando a cadeira, se aproximando

— Egoísta – Considerou com raiva – Você não tinha o direito, eu odeio você, nunca... mas nunca vou te perdoar por isso. – Falava baixo, mas ela sentiu que aquilo era verdadeiro. Uma veia em seu pescoço saltava e as lagrimas corriam livremente pelos rostos dos dois.

— Alfonso...

— Não fala comigo, eu não quero mais falar com você Anahí. A única coisa que eu quero de você é ver minha filha e eu quero agora – Exigiu autoritário.

— Não! Agora não – Disparou Anahí secando as lágrimas – Preciso prepará-la, pode ser mais tarde se quiser, mas preciso falar com ela primeiro. – Não conseguia encará-lo, doía demais ver o ódio no olhar dele.

— Hoje à noite... anota seu endereço aqui – passou um papel e uma caneta para ela – Anahí se você desaparecer outra vez com a minha filha eu a tiro de você entendeu? – Ameaçou quase em um grito.

Anahí olhou para ele assustada, ele falava sério, estava com raiva, não tinha dúvidas, usou Anahí e não Anne

— Você não pode fazer isso comigo – Devolveu com medo.

— Experimenta sumir para ver se eu não faço – Voltou a ameaçar.

— Não vou sumir – Fungou o fazendo olhar para ela.

Enquanto ela anotava o endereço ele a observava. Estava linda, mais decidida, independente, ainda amava muito. Não poderia negar que ela ainda mexia muito com ele, mas o que ela fez não tinha perdão. Por um momento pensou que seria ótimo que a filha fosse parecida com ela.

— Ela parece com você? – Já estava mais calmo, a voz já soava mais amigável.

— Não! – O encarou por um instante – Ela é a sua cara, tem seus olhos, a mesma cor dos cabelos e as mesmas manias – Alfonso sorriu encantado, totalmente desarmado.

— Que manias? – Sentou a frente dela. Anahí sorriu secando as últimas lagrimas

— Gosta de cantarolar no chuveiro, mas reclama para tomar banho. Quando acorda esfrega os olhos igual a você. Alfonso a olhou nos olhos, ela lembrava de todos esses detalhes a seu respeito? Anahí ao ver seus olhos tentando decifrá-la ficou nervosa, sem graça, corando e fazendo Alfonso perceber que estava com vergonha.

— Ela também vira uma pimenta como a mãe quando está envergonhada? – Sorriu notando que isso não havia mudado. Anahí sorriu encabulada.

— Não! – Olhou para ele com o canto do olho. Levantou-se – Preciso ir embora, você vai vê-la né? Não quero decepcioná-la.

— Vou sim, estarei lá – Anahí virou caminhando em direção a porta, secando os olhos.

— Anahí – Chamou e ela virou-se esperando – Qual é o nome da minha filha? – Questionou curioso.

— Lorena. – Ela voltou colocando a bolsa sobre a mesa, pegou a carteira sobre o olhar curioso de Alfonso. Tirou uma foto e entregou a ele. – Essa faz duas semanas que tirei para escola dela. Ela estava uma pouco emburrada porque era muito cedo e estava com sono – Sorriu.

Alfonso pegou a foto e olhou com atenção, olhou para Anahí que sorria para ele, sorriu deixando um par de lagrimas escorrer.

— Realmente ela parece comigo – Considerou bobo – Mas, tem muito de você também. Anahí ela é linda, minha filha é linda.

Anahí saiu da sala e Alfonso nem ao menos percebeu, estava preso a imagem da filha, sorria e chorava ao mesmo tempo. Beijou a foto a colocando na carteira a frente da foto das três sobrinhas.

Quando Anahí deixou a sala e sorriu para as amigas, Maitê e Dulce mesmo vendo o rosto da amiga vermelho deixando claro que chorou e não foi pouco, ao ver aquele sorriso respiraram aliviadas e foram ao encontro de Anahí a abraçando.

Cláudia assim como Dulce e Maitê percebeu que Anahí havia chorado, ficou atenta a fim de escutar a conversa. Anahí olhou para Cláudia e se calou, não iria falar nada. As três deixaram o prédio e no caminho Anahí contou a conversa as amigas.

Cláudia invadiu a sala de Alfonso assim que Anahí saiu.

— E então? O que essa mulher queria com você? Percebi que ela chorou, o que está acontecendo Alfonso? – Estava nervosa e não quis esconder. Alfonso pensou em mentir, mas para que? Logo ela teria que saber

— Ela veio me dar a melhor notícia que eu poderia receber. Eu sou pai, eu tenho uma filha. – Sorriu feliz

— Como assim? Você acreditou nisso? – Arregalou os olhos – Como pode ter certeza de que essa criança é sua filha? Ela pode ser uma aproveitadora. – Tinha ódio nos olhos.

— Cláudia por favor, Anahí não teria por que fazer isso. – Se irritou – Ela passou anos longe, não me procuraria se a menina não fosse minha filha, além do mais, ela parece muito comigo – Disparou satisfeito.

— Está enfeitiçado por essa vadia – Sussurrou deixando a sala.

— O que disse? – Cláudia fingiu não escutar e foi embora.

Quando Anahí chegou em casa, Maria já estava impaciente, estava na hora de ir embora, apenas se despediu das duas e foi ao encontro do neto deixando Anahí sozinha com a filha. Lorena estava jogada no sofá assistindo um de seus desenhos. Quando viu a mãe se levantou indo ao encontro da mãe toda manhosa. Quando Anahí a abraçou, percebeu que ela não estava bem, estava quente, dessa vez parecia febre.

— Mamãe, você demorou. – Reclamou a menina.

— Filha você está bem, está sentido dor? – Lorena balançou a cabeça negativamente – Está quente meu amor, vamos por um termômetro, deita no sofá a mamãe já volta.

Anahí correu até o quarto de Lorena pegou o termômetro em uma das gavetas e voltou a sala, colocou o termômetro em Lorena, esperou alguns minutos e olhou o resultado. Trinta e oito, sem dúvidas estava com febre. Anahí foi até a cozinha e pegou um remédio, sabia que ela não iria querer tomar, pegou refrigerante e pingou algumas gotas voltando a sala oferecendo a filha que tomou tudo. Colocou a cabeça de Lorena em suas pernas e começou a fazer cafuné. A menina logo pegou no sono e Anahí a carregou para o quarto. Era mais de seis horas quando Anahí entrou no quarto com uma bandeja com uma sopinha acordando a filha lhe dando na boca para logo depois Lorena voltou a deitar. Anahí tirou sua temperatura e ainda tinha febre, ficou com dó de tirá-la da cama para dar banho, foi a cozinha e novamente levou a Lorena refrigerante com algumas gotinhas que Lorena tomou meio que dormindo e voltou a deitar.

Anahí foi para seu quarto tomou um banho, colocou uma bermudinha e uma blusinha e voltou a dar uma olhadinha na filha, essa noite ela dormiria com ela. Pouco tempo depois ouviu o interfone, deveria ser Alfonso. Atendeu o porteiro autorizando que ele subisse.

Alfonso havia deixado o escritório direto para casa de Anahí, apenas ligou para a mãe avisando que não o esperasse que chegaria tarde.

Quando Anahí abriu a porta percebeu pelo olhar de Alfonso que suas roupas poderiam estar provocantes. Alfonso sentiu seu coração disparar, como resistir àquela mulher?

Continue Reading

You'll Also Like

20.9K 1.6K 44
Assim que colocou os olhos nela, sabia que ela era dele e não haveria nada que o faria mudar de ideia. Mas, ela era difícil e ele teria que ir a conq...
20.1K 1.4K 29
Uma história cheia de aventuras e muitas supresas, será que você consegue não ler tudo de uma vez? E essa história vai dá certo? Escrito por: Julia ...
51.1K 4.7K 121
Quando ela vem, parece cena de filme dos bons. Daqueles que ninguém para pra piscar. Ela é indecifrável, não tem nada parecido. Indomável tipo a f...
1.9M 148K 44
Strix é uma escola de submissas onde mafiosos investem para terem as suas. Emma foi criada na Strix e ensinada para se tornar uma, mas a garota não é...