Alfonso ainda estava com raiva quando estacionou o carro em frente de casa, Diana adiantou-se puxando Lorena pela mão. Quando as meninas entraram na casa, encontraram Ângela e Cláudia conversando e Juliana distraída com um de seus joguinhos eletrônicos nas mãos. Diana correu até a mãe e deu-lhe um beijo.
— Diana quem é sua amiguinha? – Questionou Ângela e Cláudia observava Lorena e lhe deu um sorriso.
— É minha amiga da escola – Lorena ficou um pouco tímida ao ser observada pelas duas.
— Boa tarde! – Considerou Alfonso ao entrar atrás das meninas. Colocou as mochilas das meninas sobre o sofá ao lado, Cláudia levantou-se e foi até ele beijando os lábios. Lorena olhou a cena e baixou a cabeça, não gostou da cena.
— Amor vim passar a tarde com Ângela – Começou Cláudia amável - Mais tarde meus pais estarão no México e ela vai comigo buscá-los no aeroporto. Não quer ir conosco? Alfonso tinha esquecido por completo disso, em pensar que a três meses atrás ele mesmo havia dado a ideia.
— Não sei, falaremos disso mais tarde. Minha mãe está em casa? – Disparou Alfonso fugindo da conversa. Depois resolveria isso.
— Na cozinha tio – Indicou Juliana. Alfonso olhou para Lorena que estava brincando com Diana
— Eu já venho, estarei bem ali – Considerou Alfonso para a filha, a menina estava muito calada e ele estranhou um pouco, mas poderia ser por estar estranhando a casa, ela assentiu e ele seguiu para cozinha. Ângela olhou com estranheza a cena.
Luzia estava ajudando a empregada com os afazeres para servir o almoço.
— Nossa! Ultimamente só a encontro acompanhada desse cheiro maravilhoso de comida – Abraçou a mãe pelas costas – Será que tem um tempinho para esse seu filho? – Questionou a beijando o rosto.
— Que menino carente esse? – Sorriu – Veio almoçar em casa foi? Se soubesse teria feito algo melhor. Deveria fazer isso todos os dias – Alfonso sorriu, ela sempre repetia o mesmo, orientando o filho a se alimentar em casa.
— Vou almoçar sim, trouxe mais uma pessoa para comer – Anunciou e ela parou o encarando.
— Alfonso, você sabe que não gosto que traga sem avisar, hoje a comida é simples, mas quando avisa posso fazer algo mais elaborado – Voltou a olhar o filho e estranhou a expressão. – Quem você trouxe? Ucker ou algum amigo do trabalho? – Questionou estranhando.
— Sua neta – Disparou direto e viu a mãe levar as mãos a boca.
— Quer me matar meu filho? Onde ela está? – Tirou o avental jogando sobre a cadeira – Quero vê-la agora – Anunciou deixando a cozinha. Alfonso sorriu da reação da mãe
— E agora, deveria ter avisado? – Levou uns tapas da mãe – Aí não me bate – Pediu ainda sorrindo.
Os dois foram até a sala. Luzia parou por um instante observando a menina de olhos claros e cabelos negros cumpridos brincando com Diana.
— É a sua cara Alfonso, ela tem muito da mãe também, principalmente a delicadeza e alguns traços, devo dizer os mais belos, porque aquela moça é muito bonita – Sussurrou.
— Acha que não sei? Lorena tem muito de mim, mas lembra-me muito Anahí, é inexplicável mãe como já amo esta menina, a descobri a dias, mas parece ... sei lá nem eu mesmo consigo entender – Considerou observando a filha. Luzia olhou os brilhos nos olhos do filho, sabia exatamente o que ele sentia
— Isso meu filho é porque você também ama a mãe dela – Declarou Luzia sabendo dos sentimentos do filho.
— Pode ser. Mas acho que Anahí tem uma outra pessoa – baixou a cabeça triste – Mas não quero falar disso agora, não vai falar com sua neta? – Questionou Sorrindo e Luzia sorriu de volta.
CITEȘTI
Recomeçando Atráves do Amor
DragosteAnahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o acidente passou a morar com os tios que mais tinham interesse na grande fortuna da sobrinha do que na educação e bem estar da menina. João Carlo...