Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista

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Anahí nem bem entrou no ambiente um tanto cheio e logo uma moça se aproximou.

— Boa tarde moça, então o que vai fazer?

— Gostaria de uma hidratação e uma escova. – Respondeu passando a mão nos cabelos e fazendo cara de nojo.

— Marcou hora?

— Ah! Desculpe, não marquei, mas só atendem com hora marcada? – Questionou Anahí decepcionada.

— Não! Atendemos sem hora também, mas costuma demorar um pouco mais.

— Ok – Pensou um pouco - Vou esperar.

A moça a levou a uma sala onde tinha outras cinco mulheres sentadas a frente dos espelhos com seus respectivos cabelereiros mexendo em seus cabelos. A frente, encostado na parede algumas cadeiras onde tinham mais sete mulheres a espera, entre elas uma jovenzinha que muito lembrou ela quando menina, quando acompanhava a mãe ao salão para fazer as unhas. Sentou-se ao lado dela, abriu a bolsa procurando o celular para conferir se tivera alguma chamada, talvez Luciana a ligasse para saber de Bruna, mas não o encontrava.

— Droga! - Reclamou em voz alta sem perceber. Juliana sorriu e ela olhou a menina sorrindo de volta.

— Acho que esqueci meu celular – Se explicou sorrindo.

— Minha mãe também fica assim quando esquece o dela – Considerou Juliana sorrindo.

— E acabamos ficando escravas deles – As duas sorriram livremente, chamando a tensão de Cláudia que estava ao lado de Juliana.

Ficaram alguns minutos em silêncio e Anahí já estava ficando impaciente. Não estava acostumada a esperar. Olhou para Juliana e resolveu puxar conversa assim a hora passaria mais rápido.

— Qual é o seu nome? – Perguntou ela se inclinado para frente e apoiando o rosto sobre a mão que apoiava na perna cruzada.

— Juliana – Respondeu com sorriso nos lábios.

— Bonito nome, combina com você que também é muito bonita – Juliana tinha os cabelos negros até a cintura, usava um corte degrade, a franja cobria um dos olhos verdes escuros, tinha a pele branca e era bem magrinha.

— Obrigada! Acho que você é muito bonita, eu estou longe de ser bonita. – Sorriu.

— Imagina – Anahí sorriu - Como assim não se acha bonita? Precisa de um espelho novo mocinha, o seu está com defeito – disse arrancando uma gargalhada de Juliana e uma cara feia de Cláudia que não havia sido notada por Anahí.

— Meu tio vai dar um jantar para alguns amigos, então ele me deixou fazer o cabelo e as unhas – Explicou a menina.

— As unhas tudo bem, mas os cabelos? Está lindo assim – Considerou Anahí sincera – Eu se fosse você não faria nada, deixaria eles soltos, você tem um belo rosto e o corte ajuda a ressaltar esses olhos maravilhosos. Na sua idade eu também gostava de fazer as unhas, mas o cabelo não. – Contou feliz em falar do passado – Minha mãe dizia que eu era muito nova para começar estragar os cabelos – As duas voltaram a sorrir alto. – Acho que esse conselho serve para você.

Juliana passa a olhar o próprio cabelo, talvez ela tivesse razão, o que iria fazer? Pensou ela.

— Qual é o seu nome? – Questionou Juliana

— Meu nome é Anahí.

— Diferente esse nome, gostei dele. Você também não precisa fazer nada, já é tão bonita – Elogiou a menina

Recomeçando Atráves do AmorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora