Capítulo 11 - Namorada

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Anahí estacionou o carro e as meninas desceram antes, se posicionaram próximas ao carro.

— Mai, acho melhor nos irmos – Considerou Dulce – Anahí, acho que você vai se atrasar um pouco, olha quem vem ali – Se referia ao Alfonso que vinha em direção ao carro de Anahí.

Anahí olhou em direção onde Dulce apontou e no mesmo minuto corou, ele estava lindo, uma camisa preta com dois botões abertos, mostrava um pouco de peito. Olhou os lábios e lembrou-se do gosto do beijo, um calor percorreu o corpo a fazendo arrepiar, como poderia deixar que ele se afastasse? Não iria conseguir, as pernas já não obedeciam, nem conseguia descer do carro.

— Anahí nos falamos mais tarde, boa sorte amiga. – Dispensou Maitê e as duas à deixam sozinha, sem reação, ainda dentro do carro. Alfonso se aproximou, encostou-se ao carro do lado do motorista, repousou os braços sobre a porta que tinha os vidros baixos e apenas a olhou. Ficou ali sem dizer nada, deixando Anahí ainda mais nervosa.

— Bom di...a – Gaguejou Anahí tamanho o nervoso. Alfonso sorriu abertamente.

— Bom dia!

Aquele sorriso desmontava qualquer desculpa que ela tinha inventado para não querer ele, os olhos, o peito aparente por causa da camisa meio aberta, Anahí corou e ele percebeu seus pensamentos no momento que ela olhava a camisa.

— Gostou? – Questionou sorrindo malicioso

— Do que? – Devolveu voltando da hipnose causada por ele.

— Da camisa... eu acho... você está olhando tanto para ela.

Nesse momento ela de vermelha foi a roxa, ele apenas sorriu ainda mais da situação a deixando ainda mais sem graça.

— Não vai sair do carro? – Questionou estranhando e ela assentiu, soltou o cinto, apanhou a bolsa e os cadernos e finalmente conseguiu descer do carro, um tanto atrapalhada, deixando os cadernos caírem que foram apanhados rapidamente por ele.

— Está nervosa? – Questionou a percebendo muito atrapalhada.

— Não! – Imagina se não, você vem com esses seus olhos e ainda deixa esse peito amostra, aí Deus me ajude a não pular nele, pensava ela.

— Vamos? Eu vou acompanhar você até sua sala, assim vamos conversando.

— Ok. – Um silêncio se fez, os dois andaram em direção a entrada – Você está bem? Está chateado comigo? – Agora caia a ficha dela, ele ainda poderia estar chateado.

— Depende... se você ainda me quiser longe, estou... – Respondeu Alfonso e Anahí o percebeu com a mesma expressão séria e triste do dia anterior.

— Não... quer dizer... – Anahí se atrapalhava, exatamente por não saber o que dizer. – Não o quero longe. – disse de uma vez.

Alfonso sorriu, finalmente tinha certeza de que ela gostava dele mesmo, o nervoso aparente, a gagueira e agora a confirmação pronunciada. Ele a parou, a puxou fazendo Anahí assustar, não deu tempo para reação, capturou seus lábios em um beijo muito desejado. Anahí fechou os olhos, permitiu-se sentir o gosto dele, deu passagem a língua que passou a acariciar a dela em uma dança fogosa. Os corpos estavam muito próximos, quentes como brasas. O beijo durou até que o ar faltasse. Quando ele terminou o beijo, ainda ofegante passou a depositar pequenos beijos no pescoço dela.

— Quer ser minha namorada? – Sussurrou Alfonso.

— Quero – Respondeu sem pensar, a emoção do momento fazia querer tudo com ele, qualquer coisa que ele quisesse naquele momento ela também queria.

Recomeçando Atráves do AmorWhere stories live. Discover now