Capítulo 14 - Felicidade

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Era por volta das duas da tarde quando Anahí despertou, estava dolorida, olhou para o lado e viu Alfonso dormindo de bruços com uma das pernas jogada em cima dela. Sorriu com a cena. Passou a admirar a beleza do amado, resolveu fazer um cafune. Anahí se sentia muito protegida quando estava com ele, não sabia explicar por que, talvez por ser alguns anos mais velho. Alfonso se mexeu e ela o beijo no rosto o fazendo despertar de vez, o observou abrir os olhos lentamente e então ele notou o lindo sorriso dela.

— Estou com medo de acordar desse sonho – Considerou Alfonso com a voz era rouca, deixando Anahí derretida ao escutar o som daquela voz – Será que mereço?

—Obvio que você merece meu amor – Alfonso a encarou por alguns segundos, antes de erguer o tronco e a beijar delicadamente.

— Que horas são? – Questionou se situando.

— Duas... dormimos muito... Está com fome? Eu estou faminta.

— Eu também

Anahí rapidamente se sentou já pulando para fora da cama

— Aonde vai? – Questionou Anahí intrigada

— Preparar alguma coisa para comermos... se quiser pode ficar mais um pouco aí.

Ela seguiu para o banheiro sobe os olhares atentos dele, que logo a seguiu para dentro do banheiro. Anahí escovava os dentes quando ele entrou atrás dela, abraçando e beijando suas costas.

— Acho que não tem graça ficar lá sem você. Vou ti ajudar na cozinha.

Os dois terminaram a higiene pessoal e seguiram para a cozinha, Anahí com um roupão e ele apenas de cueca o que causava risos nela. Preparou um café, algumas torradas, pegou algumas frutas e outras guloseimas na geladeira colocaram tudo na mesa, conversavam sobre a festa do dia anterior, ao final Alfonso lavou a louça e Anahí recolheu e guardou as coisas.

— Amor preciso ir... – Anahí mudou a expressão – Tenho que ficar com minhas sobrinhas, tinha prometido para minha irmã, ela terá um curso agora a tarde, mas a noite se quiser podemos sair.

— Não queria que fosse – Se aproximou dele, que a abraçou pela cintura – Mas se tem que ir... – Fez biquinho.

— Não faz essa carinha, assim eu não consigo sair daqui e minha irmã vai perder o curso. – Sorriu a venda se comportar como uma menininha birrenta.

— Ela não tem mais ninguém para ficar com suas sobrinhas?

— Elas sempre ficam com minha mãe, mas minha mãe está no México com meu pai já alguns dias. Vou ter mesmo que ir.

— Está bem... – Se conformou Anahí, mesmo que ainda com expressão triste – Você só tem duas sobrinhas? Como elas são? – Abriu um sorriso querendo detalhes o fazendo rir com ela.

— Elas são pequenas ainda, a mais velha se chama Juliana e tem cinco anos, a menor tem três anos, muito sapeca, Gabriela. São lindas e espertas. – Os olhos dele brilharam

— Deve ser legal ter uma família assim – Ela se soltou e se sentou no sofá um pouco triste.

— É sim, eu gosto muito quando fico com elas. – Foi para junto dela, se acomodando ao lado – Mas todas as famílias têm seus problemas, meu pai sempre foi muito preconceituoso e quando minha irmã engravidou da Juliana ela ainda era solteira, meu pai até hoje não fala com ela.

— Ele não gosta das meninas? – Estava assustada com a possibilidade.

— Gostar, ele gosta sim, ele só é um velho orgulhoso, brinca com as netas quando minha irmã não está por perto. Não fala com ela, mas se preocupa, sempre fala das coisas dela com minha mãe. – Sorriu – Uma vez a Gabriela perguntou a ele na frente da Ângela que é minha irmã, porque ele fazia de conta que não queria a mãe dela por perto se a pouco estava perguntando por que ela estava demorando a chegar. Todos sorriram incluindo os dois. São dois cabeças dura. – Anahí sorriu abertamente.

Recomeçando Atráves do AmorWhere stories live. Discover now