Capítulo 27 - O encontrando

1.3K 82 17
                                    


Alfonso já tinha acordado a um tempo, tomava seu café sozinho, a casa em total silencio quando a sobrinha desceu as escadas cambaleando o fazendo rir da menina.

— Gabi a anos você estuda de manhã e ainda não se acostumou a acordar cedo? – Considerou Alfonso a menina.

— Nunca vou tio, queria muito continuar dormindo – Sentou-se ao lado do tio.

Angela desceu as escadas arrastando Diana que já chorava por algum motivo que nenhum deles conseguia saber o porquê. Sentou a menina na cadeira ao lado de Gabriela.

— Diana engole o choro, você não tem motivo para chorar – Considerou Angela a menina que fungou parando o choro – Assim está bem melhor.

— Por que você é tão grossa com a menina? – Reprimiu a irmã que parou para olhá-lo.

— Quando tiver os seus entenderá, isso aí é mimos demais, se deixar ela faz de mim o que quiser – Rebateu Angela e Alfonso respirou fundo.

— Ok, mas não precisa falar com ela desse jeito, é apenas uma criança Angela – Continuo Alfonso em defesa da sobrinha.

— Alfonso na boa? Vai ter seus filhos e deixa as minhas – Alfonso se levantou irritado.

— Ok Angela, faça como quiser. – Deu um beijo nas meninas.

— Alfonso – Chamou ela o fazendo virar – Não vai esperar para levá-las ao colégio?

— Quando eu tiver os meus filhos, eu os levo – Devolveu com cara de deboche - Não é a mãe delas? Não sabe como educar? Saberá levá-las ao colégio. – Saiu batendo a porta.

— Huuu, ele realmente se zangou – Disparou Gabriela sorrindo.

— Está nervoso esses dias, Cláudia precisa conversar com ele. Acalmar a ferra. Vamos Gabi, acaba logo com isso que agora vocês estão atrasadas.

Quando Dulce surgiu no hall do prédio Anahí gesticulava um até quem fim, o nervoso não tinha passado muito pelo contrário tinha aumentado.

— Calma ou terá um treco se continuar assim – Considerou Dulce deixando o prédio e ganhando a calçada.

— Demorou muito – Abraçou a amiga e deu um beijo na bochecha.

— Está linda hein! Está indo para matar? – Brincou Dulce tentando acalmar a amiga

— Dulce assim você vai conseguir me deixar mais nervosa – resmungou se olhando – Cadê a Mai?

— Já está descendo. Eu vim na frente antes que você tivesse um treco – Resumiu Dulce.

Maitê surge e Anahí a olha com olhos cheios de lágrimas fazendo Maitê sorrir para a amiga.

— Sem chorar dona Anahí, acabei de passar um lápis, não vai me fazer chorar – Abraçou a amiga que se controlou para não chorar.

— Ok... – Respirou fundo secando uma pequena lágrima que escapou – Estava com saudades.

— Não parece, sumiu por seis anos – fez biquinho e voltou a abraçar a amiga.

— Gente chega, vamos antes que as três comecem a chorar – Foi entrando no carro fazendo as outras duas sorrirem. Anahí respirou fundo.

— Vamos – Disparou Anahí, mais para si mesma do que para as amigas.

Durante o trajeto Dulce e Maitê falava de coisas banais tentando acalmar a amiga que se mantinha calada.

Quando estacionaram na frente da casa de Alfonso, Anahí estava prestes a desistir, fechou os olhos por um minuto e visualizou o olhar triste de Lorena deitada no sofá, abriu os olhos, estava pronta. Dulce foi na frente, tocou a campainha e Luzia veio abrir a porta.

Recomeçando Atráves do AmorWhere stories live. Discover now