Recomeçando Atráves do Amor

By Souto_Fanfics

69.4K 2.8K 447

Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... More

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 26 - A Decisão de Anahí

1.4K 80 8
By Souto_Fanfics


Anahí e Dulce seguiram para casa de Anahí, durante o trajeto Dulce atualizava Anahí, contava tudo que aconteceu com eles depois que ela foi embora, descrevia cada detalhe do pedido de casamento de Ucker, mostrou a anel de noivado que carregava com orgulho. Anahí perguntava por Cristian e Maitê e a conversa prosseguiu animada.

Quando Anahí entrou em casa, Maria estava tirando do forno um bolo. Dulce como sempre fazendo graça passava a mão na barriga fechando os olhos e respirando fundo, demonstrando sua animação com o bolo.

— Ótimo ser recebida com um bolo – Brincou assim que passou pela porta.

— Maria, cheguei! – Gritou Anahí recebendo um apenas ok como resposta. – Dulce senta e fica a vontade, vou ver como estão as coisas na cozinha. – Seguiu para cozinha acreditando que Lorena estava na cozinha com Maria.

Dulce ficou na sala vendo os detalhes do apartamento, o lugar era luxuoso, confortável e bem arrumado, estava perdida nos detalhes quando surgiu Lorena saindo de um dos quartos.

— Olá! – Falou Dulce reparando a cara de surpresa de Lorena – Tudo bem com você?

Lorena balançou a cabeça dizendo que sim, segurava a boneca nas mãos e olhava Dulce com curiosidade.

— Você tem o cabelo vermelho? – Considerou a menina notando os cabelos da amiga da mãe. Dulce sorriu.

— É, meu cabelo é vermelho, você quer tocar? – Questionou percebendo a vontade da menina. Lorena balançou a cabeça negativamente, estava tímida

— Maria – Gritou ela correndo descalça para a cozinha. – Dulce sorriu com a timidez da criança.

— Lorena quantas vezes já falei para não andar descalça? – Repreendeu Anahí assim que notou a pequena sem o calçado – Vai pegar os chinelos agora. Lorena passou feito um foguete pela sala em direção ao quarto, logo atrás veio Anahí com uma bandeja com bolo e suco.

— Pelo que vi já conheceu minha pimentinha – Considerou Anahí olhando Lorena tímida parada na porta do quarto, a vergonha estampada em cada traço – Vem aqui meu amor, vem conhecer a tia Dulce. Lorena correu para os braços de Anahí, olhando para Dulce.

— Que coisa mais fofa – Suspirou Dulce olhando as duas.

— O que foi? Está com vergonha? Você não é assim. – Questionou Anahí a levou até Dulce segurando pela mão – Da um abraço na tia Dulce.

As duas se abraçaram e Lorena foi com as duas mãos aos cabelos de Dulce fazendo Anahí entender o porquê da filha está tão tímida e sorriu com a curiosidade.

— O cabelo da tia é diferente filha? – Dulce sorriu

— É vermelho mamãe, é de verdade? – perguntou para Dulce fazendo Dulce e Anahí cair na gargalhada sendo seguidas pela risada de Lorena.

— É de verdade sim. Você é muito linda sabia? – Passou a mão nos cabelos cumpridos de Lorena que se acomodou ao lado de Dulce, já sem nenhuma vergonha.

— Filha você gostou do cabelo da tia? – Anahí juntou-se as duas no sofá

— Gostei é diferente, posso deixar o meu assim mamãe? – Pegava nos cabelos. Anahí sorriu alto.

— Olha o que você me arruma Dulce, quando for do tamanho da tia a mamãe deixa.

— Mas isso vai demorar – Resmungou Lorena – Por que não pode ser agora?

— Porque você já é muito linda assim – Considerou Dulce ajudando.

A conversa corria solta, Anahí e Dulce sorriam das perguntas de Lorena, logo Maria juntou-se a elas na sala e assim as amigas curtiram a tarde. Já era quase sete da noite quando Dulce se levantou dizendo que estava na hora de ir embora para a tristeza de Anahí.

— Não Dulce – Resmungou – Fica mais um pouco, eu te levo depois – Tentou Anahí querendo prolongar a visita da amiga – Por falar nisso onde vocês estão? Você está com a Maitê ou voltou para casa dos seus pais?

— Estamos todos juntos em um apartamento aqui perto. Anne estávamos tão perto e não sabíamos. – Considerou Dulce quase não acreditando – Não quis voltar para casa, minha irmã mais velha se casou e tem um bebê, eles estão morando na casa dos meus pais, deixei meu quarto para o bebê.

— E estão você e a Maitê nesse apartamento com mais quem? – Questionou querendo detalhes.

— Estamos os quatro, Ucker e Cristian estão com a gente. Maitê e Cristian já são um casal a muito tempo né, eles dividem o quarto a cama, enfim – As duas sorriram – Eu e Ucker já estamos noivos e assim o aluguel fica mais barato.

— E não ficam sozinhos...Dulce quero vê-los, estou morrendo de saudades – Considerou Anahí sincera – Antes preciso resolver as coisas com aquela pessoa – Olhava para Lorena que brincava próxima as duas, fazendo Dulce entender que não podia citar o nome de Alfonso – Se ele souber que todos sabiam menos ele, acho que a situação vai piorar. Então peço que mantenha mais esse segredo, prometo que será por pouco tempo. – Olhou a amiga implorando.

— Posso ao menos contar para Maitê? – Questionou Dulce com receio de não conseguir guardar. Anahí pensou um pouco

— Pode! Mas peça a ela que guarde segredo. Quando voltar aqui, espero que logo, trava ela.

— Ok! Agora eu preciso ir – Anunciou ficando de pé - Volto um outro dia, um domingo para passar o dia com essa princesa – Abraçou Lorena e passou os bracinhos ao redor do pescoço de Dulce fazendo Anahí sorrir com a cena. – A titia já vai meu amor me dá um beijo. – Pediu apertando a menina em seus braços.

Lorena a beijou na bochecha e começou a chorar, largando Dulce e indo esconder o rosto no colo de Anahí.

— O que foi meu amor? – Anahí não conseguia entender o porquê do choro.

— Eu sabia que isso iria acontecer – Começou Maria em seu jeito de ser – Não percebeu que ela não saiu do lado da sua amiga, desde a hora que se sentou ai? - Dulce e Anahí se olharam confusas.

— Filha, não quer que a titia vá e isso? – Passava a mão na cabeça da filha que balançou a cabeça confirmando.

— Ohh!! Que fofa, Anne me apaixonei pela sua filha – Considerou Dulce derretida - Vem cá minha princesa – Puxou Lorena para seu colo a beijando muito, causando cosquinhas e a risada da menina logo tomou conta da sala – Olha aqui – Lorena a encarou – A titia vai passar tanto tempo com você que você vai me mandar embora depois de enjoar, mas hoje a tia tem que ir.

— Promete? – Pediu Lorena com o dedinho levantado.

— Prometo – Considerou Dulce dando o dedinho para Lorena que abriu um sorrisão.

— Lorena dá um beijo nessa sua nova tia e vamos tomar um banho. – Aconselhou Maria sabendo que a menina correria sério risco de chorar ficando para a despedida.

Lorena fez o que Maria pediu, se despediu de Dulce e beijou a mãe na boca, ainda de mãos dadas com Maria dava tchau para Dulce.

— Ela é muito fofa né? Se apega fácil

— Ela está sensível – Começou Anahí explicando – Uma menina na escola disse que ela não tem pai porque o pai não gosta dela, imagina o quanto isso abalou ela? – Respirou fundo – Ontem a noite quando vi minha filha destruída por isso, me senti a pior pessoa do mundo. Ela ainda está triste. Dulce ela é uma pimenta e hoje ela ficou aqui com a gente quietinha, isso me mata porque eu sei o motivo dessa carência - Começo a chorar sendo consolada por Dulce.

— Não fica assim amiga, isso vai acabar, você vai contar para ele e tenho certeza de que ele vai ser o melhor pai do mundo, precisa ver como ele trata as sobrinhas.

— Eu sei! Não sabe o que aconteceu ontem!! Definitivamente ontem foi o pior dia da minha vida – Resmungou Anahí.

Anahí passou a contar com detalhes o que aconteceu no dia anterior no shopping, Dulce logo ligou os fatos com o que Ucker havia contado.

— Anne, ele te viu – Anahí arregalou os olhos – Ele contou para Ucker, ele te viu na frente de um colégio, mais ficou na dúvida se era você – Contava Dulce se dando conta – Ele pensou em ir atrás, mas está com medo de você ter alguém ou você fugir, desaparecer outra vez.

Anahí baixou a cabeça, ficou pensativa, isso significava que ele pode gostar de mim, mas porque me traiu, perguntava-se.

— Anne, está na minha hora, mas pensa na sua filha e resolvi isso logo – Aconselhou Dulce – Depois você e ele pesam em vocês, nos sentimentos de vocês. Eu vou estar aqui para ajudar, é só você não sumir – As duas sorriram.

— Obrigada amiga – Abraçou Dulce.

Depois que Dulce foi embora, Anahí foi jantar com Maria e a filha, Maria e Anahí acabaram o jantar e Lorena como sempre continuava a mesa, como sempre choramingou para a mãe dizendo que não queria mais, dessa vez Anahí a olhou, viu o semblante triste da filha.

— Tudo bem... coloca o prato na pia e vem aqui se deitar no colo da mamãe. – Maria olhou Anahí recriminando sua atitude, Anahí desviou o olhar afinal Maria não conhecia o motivo disso e Anahí não tinha coragem de contar.

Lorena fez o que a mãe pediu e correu para os braços de Anahí que passou a fazer cafuné na filha. Quando Maria deixou a sala para ir dormir Lorena estava quase dormindo.

— Filha como foi na escola hoje? – Lorena se virou escondendo o rosto nos seios de Anahí – O que aconteceu? Conta para a mamãe.

— Eu falei para todo mundo o nome do meu pai, falei que ele mora longe, mas ninguém acreditou em mim – Começou a chorar – a Vitória disse que era tudo mentira.

— Lorena olha para a mamãe – Lorena levantou o rosto com os olhinhos vermelhos – Em breve você vai apresentar o seu pai para todos, principalmente para essa menina – Anahí estava com raiva da garota.

Lorena assentiu, mostrando a Anahí que também não acreditava na mãe, cortando o coração de Anahí, mas a fazendo criar coragem para resolver as coisas – Chega Anahí a sua filha não merece pagar pelos seus erros.

Anahí ainda dormia quando sentiu uma mãozinha quente em seu braço, abriu os olhos e viu o rostinho abatido de Lorena.

— Mamãe, me ajuda? – Levantou o edredom e se enfiou debaixo, Anahí se sentou assustada com o que a filha disse.

— O que você tem filha? – Passou a mão na testa da filha que estava quentinha, mas não tinha febre.

— Estou doente, não posso ir para a escola. – Anahí entendeu que a filha estava bem, mas não queria ir para escola, provavelmente por causa da história do pai.

— Lorena, sem desculpas! Você irá para a escola sim, tem que aprender a enfrentar as coisas, não pode se esconder – Lorena a olhou com cara de choro, levantou-se e foi para seu quarto, Anahí respirou fundo, precisava ajudar a filha. Olhou o relógio, faltava dez para as quatro da manhã, significava que provavelmente Lorena ainda não tinha dormido ou pior teve pesadelos. Levantou e encontrou a filha encolhida no sofá da sala. – Vem dormir com a mamãe?

— Não! – Estava muito brava com a mãe. Anahí se sentou ao lado dela

— Está difícil né filha? – Fazia cafuné na menina – Vai passar, a mamãe promete. Vamos dormir mais um pouco já que hoje você não vai para escola podemos ficar mais tempo na cama. – Lorena levantou-se rapidamente e abraçou a mãe.

— Obrigada! -Anahí sentiu os olhos se encherem de lágrimas.

— Vamos – As duas levantaram e Lorena andava na frente de Anahí – Cadê os chinelos em mocinha? – Falou ela batendo na bunda da filha.

As duas se deitaram, Lorena se aconchegou nos braços da mãe e dormiu. Anahí não conseguiu mais dormir. Ficou pensando no que iria fazer e como iria fazer. Era quase sete quando Maria bateu na porta e em seguida abriu a porta e assustou-se ao ver Lorena na cama da mãe, Anahí levantou a cabeça para olhar Maria.

— O que ela faz aqui? – Sussurrou

— Já explico. Espere um momento na cozinha, vou apenas ir ao banheiro e já vou – Sussurrou olhando Lorena dormir.

Quando Anahí chegou à cozinha Maria acabava de arrumar as coisas na lancheira de Lorena.

— Ela não vai para a escola hoje Maria. Está mal e também... – Sentou-se na cadeira apoiando a cabeça entre as mãos.

— Está doente? – Se preocupou. Anahí sorriu da preocupação dela

— Não! Lorena teve um problema na escola, a professora pediu que todos os alunos falassem os nomes dos pais e adivinha? Ela se deu conta que não tem pai. Para piorar a situação uma menina a fez acreditar que o pai dela à deixou por não gostar dela – Explicou e Maria estava sensibilizada.

— Meus Deus! Quanta crueldade – Sentou-se largando a lancheira de lado – Por isso está tão quieta.

— Por isso ontem não tive coragem de deixa-la aqui na mesa chorando, ela já está sofrendo tanto que não quero causar mais nenhum mínimo sofrimento – Começou a chorar – Não estou mais aguentando ver minha filha assim Maria.

— Oh filha! A culpa não é sua – levantou e foi abraçar Anahí.

— É sim Maria – Afirmou secando as lágrimas - Meu orgulho, minha covardia é que está causando isso na minha filha – Apontou o quarto onde estava Lorena – Tenho certeza de que o pai dela enlouqueceria se soubesse da existência dela, eu neguei isso a ele. – Voltou a secar as lagrimas.

— Filha você não pode culpar-se assim, era muito jovem, era não – A encarou solidaria a dor de Anahí – Ainda é, fez o melhor que pode, sempre batalhou para que nada faltasse a ela, sempre deu amor.

— Sou capaz de dar minha vida por ela. Vou acabar com esse sofrimento dela hoje, nem que para isso tenha que reabrir uma ferida minha. – Levantou-se indo para o quarto deixando Maria tentando entender.

Anahí entrou no quarto com cuidado para não acordar Lorena, pegou algumas peças de roupas e seguiu para o banheiro, tomou um banho rápido, se vestindo o mais rápido que pode. Pegou os óculos escuros a bolsa, saindo do quarto com os sapatos na mão para não fazer barulho. Chegou na sala jogou tudo no sofá e pegou o telefone celular na bolsa.

— Vai sair filha? – Questionou Maria preocupada.

— Vou sim Maria, mas não se preocupe volto até a hora de você sair – Maria iria visitar o neto, sairia naquela tarde e só voltaria dois dias depois. Anahí discou um número e passou a andar de um lado ao outro esperando a pessoa do outro lado atender, ainda era cedo, poderia ainda estar dormindo.

Dulce acordou com o barulho do celular tocando, Ucker reclamou do barulho e ela logo foi ver quem era aquela hora. Ao olhar o visor viu o nome de Anahí, saltou da cama e seguiu para sala.

— Anne – Atendeu sussurrando.

— Desculpa estar ligando tão cedo, mas preciso da sua ajuda e tem que ser agora antes que eu perca a coragem. Dulce coçava os olhos sem entender nada.

— Coragem para que? – Sentou-se no sofá e viu Maitê aparecer na sua frente.

— Preciso saber onde é a casa ou o trabalho do Alfonso e se possível queria muito que fosse lá comigo – Dulce assustou, despertando.

— O que? Quando? – Quase gritou fazendo Maitê parar preocupada ao seu lado.

— Agora...- Andava de um lado a outro – Se não for agora não será nunca mais.

— Ok, não sei o endereço, mas acho que sei chegar até a casa dele – Considerou preocupada - Não acha que está muito cedo para chegar na casa de alguém e dizer, olha você tem uma filha? – Maitê a olhou estranhando a conversa.

— Não sei Dulce, não consigo e nem quero pensar, você vai comigo? – Estava decidida.

— Está bem, eu vou, espera eu tomar um banho e comer alguma coisa? – Questionou tentando se preparar.

— Onde você mora? Eu vou buscá-la, me passa o endereço – Foi até um bloco de papel e começou a anotar – Estarei aí em trinta minutos, seja rápida.

— Está bem... – Olhou para Maitê com cara de assustada – Anne – Olhou para Maitê que franziu a testa tentando entender – Mai ela está aqui do meu lado, posso levá-la comigo? – Maitê arregalou os olhos ao entender que se tratava da amiga que não via a anos.

— Pode levar o papa se quiser, mas seja rápida. – Desligou

— Ela perdeu completamente o juízo – Considerou Dulce encarando Maitê que espera uma explicação – Ok, vamos do início, mas farei só um pequeno resumo porque temos vinte e nove minutos – Considerou sabendo que precisava contar – Anne me mandou uma mensagem quando soube que estávamos no México, nos encontramos, ela me contou e me apresentou uma filha ...

— Uma o que? – Gritou

— Fala baixo Maitê! Os meninos ainda não podem saber, ela teve uma filha e agora quer falar com Alfonso.

— Mas por que esse desespero? Não entendo.

— Mai, a menina é filha dele – Explicou, ajudando a amiga a ligar os pontos. Maitê arregalou os olhos.

— Ah? Ele vai matar ela – Disparou se sentando

— Vai comigo? – Questionou Dulce buscando o apoio de Maitê

— Nem pensar! Isso vai ser uma loucura – Levantou-se como se Dulce tivesse uma doença contagiosa.

— Por favor Mai – Implorou - Os dois vãos precisar de amigos, eu não vou dar conta sozinha - Maitê respirou fundo.

— Ok! Vamos logo, antes que eu repense e me arrependa – Considerou ainda assustada - Me lembra de quando tudo isso passar, preciso dar umas palmadas na Anne – Dulce sorriu.

— Até ajudo, mas vai se vestir logo que ela já está vindo e está louca.

Em vinte minutos Anahí chegou no endereço indicado e esperava Dulce e Maitê descer.

Continue Reading

You'll Also Like

74.5K 6.1K 52
Talvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo d...
588K 38.3K 66
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
1.5M 104 1
📍 ROCINHA, RJ Maria Fernanda se muda para o Rio de Janeiro com sua família, após seu pai receber uma proposta para abrir uma nova igreja. No começo...
330K 13.8K 86
Fanfic Madura e contém cenas de fase adulta e linguagem inapropriada para alguns tipos de espectadores. " - 𝑺𝒐́ 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒐 𝒆 𝒇𝒆́, �...