Recomeçando Atráves do Amor

By Souto_Fanfics

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Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... More

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 18 - Primeira briga

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By Souto_Fanfics


Assim que Anahí se viu sozinha, não pensou duas vezes, recolheu as coisas da sala, depositou os copos dentro da pia, guardou as sobras dos pasteis, fechou a porta e seguiu para o apartamento de Dulce, precisava conversar com Alfonso.

Assim que Maitê abriu a porta, Anahí entrou já a procura de Alfonso, mas encontrou apenas as duas amigas.

— Onde ele foi? –Questionou Anahí preocupada, sabia que tinha magoado e queria se desculpar.

— Disse que iria embora, Ucker foi atrás dele – Esclareceu Maitê- Anne ele não estava com uma cara muito boa.

— Mais afinal o que aconteceu? – Questionou Dulce tentando entender

— Acho que o magoei, acho que ele esperava que o apresentasse como meu namorado – Explicou Anahí da forma que conseguiu.

— Acho que qualquer um esperaria isso né.? – Deixou escapar meio que sem querer.

— Como poderia fazer isso? – Questionou Anahí, como se fosse obvio - Olha tio, esse aqui é meu namorado. O mesmo cara que sua filha se apaixonou e por causa dele brigamos. – Olhou para as amigas esperando as reações – Não havia como.

— Poderia parar na primeira parte – Considerou Maitê tentando ajudar - Tio esse é meu namorado. Deixasse o resto para a filha dele.

— Você não acha que ela já não deve ter falado de Alfonso... com certeza.

— Mas ela sabe que vocês estão juntos? – Questionou Dulce estranhando.

— Para falar a verdade? Eu não sei – Confessou Anahí respirando fundo. Pensou por um pouco – Vou atrás dele.

— Porque não liga antes – Sugeriu Maitê

— Não! Eu vou atrás dele, se eu ligar, acha que vai me atender? – Devolveu Anahí já seguindo para a porta.

— Espera! – Gritou Dulce fazendo Anahí parar - Vou ligar para o Ucker primeiro, vamos ver se não estão juntos. Pode ser que os dois conversaram e Alfonso esteja até mais calmo. – Dulce pegou o telefone sobre os olhares atentos de Anahí. – Ucker? Sou eu Dulce, e então conseguiu falar com Alfonso?

— Consegui sim, mas ele está bastante triste com Anahí – Dulce colocou na viva voz

— Ele disse por que está chateado com ela? – Fazia sinal para Anahí e Maitê ficarem caladas.

— Disse que ela estava com vergonha dele, que recusou segurar a mão dele na frente da família, o cara esta super bolado. – Considerou Ucker e Anahí levou uma das mãos a testa - Dulce sua amiga pisou na bola, nunca vi Alfonso tão mal.

— Ele foi para casa? – Questionou Dulce para que Anahí soubesse onde procurar.

— Acabei de deixá-lo lá. Porque na presa de sair da casa da Anahí ele nem pegou as chaves do carro dele. Acho que ele vai terminar com ela – Anahí abriu a boca assustada, sentiu o coração disparar, os olhos já se encheram de lagrimas. Dulce tirou o telefone da viva voz, Maitê foi até ela, abraçou quando viu a primeira lagrima cair.

— Não fica assim – Consolou Maitê - Ele está zangado, vocês vão conversar e vai ficar tudo bem.

Dulce foi para o quarto continuar a conversa com Ucker, não queria que a amiga se abalasse ainda mais. Anahí secou as lagrimas, olhou para Maitê e saiu.

Quando chegou a seu apartamento foi até o closet pegou um casaco, começava a esfriar, pegou as chaves do carro de Alfonso e saiu. Estava decidida a encontrá-lo, precisava se explicar.

Quando chegou ao prédio de Alfonso, pediu para o porteiro anunciar que estava lá. E ao contrário do que esperava o porteiro pediu que ela aguardasse que ele estava descendo, não entendeu o porquê ele não autorizou que subisse, o coração que já estava bastante apertado, agora também aos pedaços. Sentou-se na poltrona do hall e ficou a esperar, ele demorou um pouco até que apareceu de banho tomado, bem arrumado.

— Acabou rápido a reunião familiar – A voz era ironia pura – Obrigada por trazer meu carro.

— Por que está me tratando assim? – Questionou Anahí se erguendo a frente dele, ficando cara a cara com ele, nesse momento sentiu o forte perfume que Alfonso usava.

— Por nada, afinal você não fez nada – Novamente a ironia.

Anahí o fitou, sabia que estava com raiva, tinha que ter paciência, ficou a admirar, como estava bonito e por um momento se perguntou por que havia se arrumado tanto?

– Você ia sair? – Questionou querendo entender.

— Não... eu vou sair – Estendeu a mão para que ela o entregasse as chaves do carro.

— Não! – Deixou-o esperando as chaves – Onde você vai? – Uma ponta de ciúmes já nascia no peito.

— Sair, uns amigos me convidaram para ir a um bar, tinha recusado por que estava com você, mas agora resolvi ir. – Estendeu a mão novamente esperando as chaves.

— Amigos ou "amigas" – Deu ênfase ao amigas fechando a cara.

— Anne me dá as chaves, já estou atrasado.

Anahí o olhou nos olhos e entregou as chaves, as lagrimas já estavam quase caindo, ele percebeu e ficou a brincar com o chaveiro.

— Quer carona? – Queria instigar a raiva nela, mas ao ver as lagrimas se formando nos olhos, estava quase cedendo. Desviou o olhar – Ou posso até deixá-la em casa assim aproveito para pegar minhas coisas. – Deu o último golpe, sabia que isso a deixaria mal.

Anahí não suportou deixou que as lágrimas caíssem não conseguia mais se controlar

— Não... não quero te atrasar – Limpou as lágrimas tentando se controlar - Eu pego um taxi, vou deixar suas coisas na casa de Dulce, pede para o Ucker trazer para você, assim não precisa mais olhar para minha cara. – Saiu em disparada em direção ao portão.

Alfonso respirou fundo, ficou por um minuto pensando no que havia feito, tinha pegado pesado. Poderia ter deixado ela se explicar antes de fazer isso. Resolveu ir atrás e ao sair no portão do prédio a viu andando rápido já um pouco distante. Entrou no carro que havia sido estacionado do lado de fora e seguiu atrás. Alinhou o carro ao meio fio andando bem devagar, olhou para a calçada vendo Anahí com o rosto muito vermelho coberto de lagrimas, os braços cruzados e de cabeça baixa, fungava tentando parar o choro.

— Anne... vamos conversar... entra no carro – Tentava fazê-la olhar para ele. Ela continuava andando sem dar atenção. – Anne, desculpa peguei pesado, precisamos conversar... vem, entra no carro. – Pedia cauteloso.

— Vai para o seu encontro e me deixa em paz. – Continuou andando.

— Não é um encontro... vem vamos conversar, não quero te ver assim

— Não se preocupe eu me recupero, não precisa ter dó – Gritou irritada com ele. Alfonso sorriu.

— Não estou com dó, por favor ...

— Não vou entrar no carro, desista, vai embora – As lagrimas voltaram a se intensificar e ele agora ficou sério, sabia que ela não entraria no carro, não estava fazendo graça, por um momento ele também teve vontade de chorar. Parou o carro, desceu e foi atrás agora a pé. A segurou pelo braço.

— Olha para mim? – Pediu tentando que ela ao menos que lhe desse atenção – Não quero brigar, quero conversar será que pode me ouvir ao menos? – Ela desabou, passou a chorar compulsivamente. Ele não conseguia a ver assim, a abraçou com todo o carinho, ela se deixou abraçar, mas não descruzou os braços. – Shiii, vem cá meu amor, não aguento vê-la assim. – Passou a beijá-la no rosto, limpar as lagrimas que teimavam em cair, até que ela descruzou os braços o abraçando, enfiando o rosto no peito dele, voltando a intensificar o choro. – Meu Deus! O que eu fiz com você? Não chore mais por favor – Pediu baixinho. Ficou abraçado a ela até que aos poucos ela foi se acalmando e quando finalmente conseguiu parar de chorar. – Está melhor?

— Me leva ... para casa – Pediu ela com dificuldade e em tom tão baixo que mal pode ser escutada.

— Vem... – Não queria enfrentar ela, seria melhor fazer o que ela queria, lá conversaria. Os dois entraram no carro e seguiram para o prédio de Anahí, ela se manteve calada o caminho inteiro, quando ele estacionou na frente do prédio, ela desceu do carro tão rápido que o surpreendeu.

— Obrigada pela carona... vou deixar suas coisas na casa de Dulce. – Seguiu quase que correndo para o hall. Alfonso se apressou para alcançar.

— Anne, não vamos conversar? – Insistiu.

— Anahí, e não ... não precisamos conversar. - O elevador chegou e os dois entraram, assim que chegaram no apartamento ela seguiu para o quarto onde estava as coisas dele, apanhou o que estava espalhado jogando dentro da mochila e em seguida o entregando. - Acho que está tudo aí. – Voltou a cruzar os braços. Alfonso segurou a mochila franziu a testa tentando entendê-la.

— Então é assim? Você está terminando comigo? – Questionou perdido.

— Não! Estou facilitando as coisas para você, você é quem quer terminar comigo.

— Quem disse isso? Eu estou chateado, mas não disse que iria terminar. Anahí o encarou assustada:

— Você disse que viria pegar suas coisas...

— Isso não quer dizer que queria terminar... – Respirou fundo – Você que terminar?

— Não – A voz saiu mais uma vez a denunciando, a vontade de voltar a chorar era nítida – Mas você queria sim, não precisa ficar com dó. – Alfonso sorriu, a recolheu como uma criança.

— Aí Anne, você me deixa louco. – Olhou para ela que estava sentada no braço do sofá com a cabeça abaixada, braços novamente cruzados – O que passa nessa sua cabeça?

— E seu encontro com suas amigas? – Resmungou sem mudar a postura. Alfonso voltou a sorrir, percebeu que estava com ciúmes

— Elas vão me esperar, ainda está cedo. – Alfinetou com um sorriso disfarçado nos lábios, ela levantou a cabeça para olhá-lo, o rosto corou de raiva – Não é nada disso – Abraçou-a tirando do sofá, ela retribuiu o abraço. – Você é muito ciumenta, não conhecia esse seu lado – Sorria da cara dela que ainda estava seria, a beijou nos lábios e em seguida no pescoço. – Eu te amo.

— Mas ia sair ... – Questionou ela ainda em dúvida.

— Não ia, eu menti, não tem encontro nenhum – Confessou sorrindo e ainda mais ao notar a reação dela.

— Jura? – Perguntou ainda estranhando.

— Juro – Respondeu Alfonso ainda sorrindo.

Alfonso não quis saber o que havia acontecido naquela tarde, só de ter sentido que quase a perdeu, não queria correr o risco de iniciar uma nova briga. Não perguntou nada e ela, pelos mesmos motivos resolveu não tocar no assunto.

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@𝑡𝑟𝑎𝑝𝑙𝑎𝑢𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑜𝑢 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂