Recomeçando Atráves do Amor

By Souto_Fanfics

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Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... More

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 14 - Felicidade

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By Souto_Fanfics


Era por volta das duas da tarde quando Anahí despertou, estava dolorida, olhou para o lado e viu Alfonso dormindo de bruços com uma das pernas jogada em cima dela. Sorriu com a cena. Passou a admirar a beleza do amado, resolveu fazer um cafune. Anahí se sentia muito protegida quando estava com ele, não sabia explicar por que, talvez por ser alguns anos mais velho. Alfonso se mexeu e ela o beijo no rosto o fazendo despertar de vez, o observou abrir os olhos lentamente e então ele notou o lindo sorriso dela.

— Estou com medo de acordar desse sonho – Considerou Alfonso com a voz era rouca, deixando Anahí derretida ao escutar o som daquela voz – Será que mereço?

—Obvio que você merece meu amor – Alfonso a encarou por alguns segundos, antes de erguer o tronco e a beijar delicadamente.

— Que horas são? – Questionou se situando.

— Duas... dormimos muito... Está com fome? Eu estou faminta.

— Eu também

Anahí rapidamente se sentou já pulando para fora da cama

— Aonde vai? – Questionou Anahí intrigada

— Preparar alguma coisa para comermos... se quiser pode ficar mais um pouco aí.

Ela seguiu para o banheiro sobe os olhares atentos dele, que logo a seguiu para dentro do banheiro. Anahí escovava os dentes quando ele entrou atrás dela, abraçando e beijando suas costas.

— Acho que não tem graça ficar lá sem você. Vou ti ajudar na cozinha.

Os dois terminaram a higiene pessoal e seguiram para a cozinha, Anahí com um roupão e ele apenas de cueca o que causava risos nela. Preparou um café, algumas torradas, pegou algumas frutas e outras guloseimas na geladeira colocaram tudo na mesa, conversavam sobre a festa do dia anterior, ao final Alfonso lavou a louça e Anahí recolheu e guardou as coisas.

— Amor preciso ir... – Anahí mudou a expressão – Tenho que ficar com minhas sobrinhas, tinha prometido para minha irmã, ela terá um curso agora a tarde, mas a noite se quiser podemos sair.

— Não queria que fosse – Se aproximou dele, que a abraçou pela cintura – Mas se tem que ir... – Fez biquinho.

— Não faz essa carinha, assim eu não consigo sair daqui e minha irmã vai perder o curso. – Sorriu a venda se comportar como uma menininha birrenta.

— Ela não tem mais ninguém para ficar com suas sobrinhas?

— Elas sempre ficam com minha mãe, mas minha mãe está no México com meu pai já alguns dias. Vou ter mesmo que ir.

— Está bem... – Se conformou Anahí, mesmo que ainda com expressão triste – Você só tem duas sobrinhas? Como elas são? – Abriu um sorriso querendo detalhes o fazendo rir com ela.

— Elas são pequenas ainda, a mais velha se chama Juliana e tem cinco anos, a menor tem três anos, muito sapeca, Gabriela. São lindas e espertas. – Os olhos dele brilharam

— Deve ser legal ter uma família assim – Ela se soltou e se sentou no sofá um pouco triste.

— É sim, eu gosto muito quando fico com elas. – Foi para junto dela, se acomodando ao lado – Mas todas as famílias têm seus problemas, meu pai sempre foi muito preconceituoso e quando minha irmã engravidou da Juliana ela ainda era solteira, meu pai até hoje não fala com ela.

— Ele não gosta das meninas? – Estava assustada com a possibilidade.

— Gostar, ele gosta sim, ele só é um velho orgulhoso, brinca com as netas quando minha irmã não está por perto. Não fala com ela, mas se preocupa, sempre fala das coisas dela com minha mãe. – Sorriu – Uma vez a Gabriela perguntou a ele na frente da Ângela que é minha irmã, porque ele fazia de conta que não queria a mãe dela por perto se a pouco estava perguntando por que ela estava demorando a chegar. Todos sorriram incluindo os dois. São dois cabeças dura. – Anahí sorriu abertamente.

— Mas, então por que ainda continuam brigados?

— Por causa do pai das meninas, ele não presta, maltrata minha irmã e as meninas, mas ela recusa-se a separar dele. Meu pai não suporta vê-la nesse sofrimento. Os dois por um momento se olharam e ambos pensativos se lacaram por alguns segundos.

— Anne... preciso ir... – Olhou para ela, viu a tristeza no olhar, beijou seus olhos. – Não me olha assim, estou mais triste que você acredite.

— Está bem, não vou ficar triste, mas tarde você volta? Vem dormir comigo. – Pediu ela com uma carinha que ele não tinha como dizer não.

— Combinado! Mas vou chegar um pouco tarde, tem problema?

— Nenhum – Respondeu com um sorriso de orelha a orelha.

Poucos minutos depois Alfonso deixou o apartamento de Anahí. Ela estava muito feliz, não se arrependia de nada do acontecido, muito pelo contrário para ela tinha sido mágico, perfeito. Deixou-se cair sobre o sofá com sorriso nos lábios, lembrando os detalhes da noite anterior. Olhou para o tapete e viu a mancha de sangue, precisava lavar o tapete, arrastou a mesinha de centro a fazendo bater na estante, com a pancada um envelope caiu. Anahí o apanhou, lembrou-se do que se tratava, havia esquecido os documentos, precisava assinar para os advogados, precisava decidir o que faria, lembrou-se de Letícia, sua alegria, como um passe de mágica desapareceu. Sentou-se no sofá com os documentos na mão, respirou fundo, pensou no tio.

O que fazer, qual seria a melhor solução? Talvez fosse melhor assinar logo, venderia a empresa mesmo. Lembrou-se de um dia que se pai falava que se inspirou na filha quando resolveu seguir o ramo dos esmaltes. Anahí quando muito pequena adorava pintar as unhas. Teria que pensar melhor no que fazer, não queria prejudicar o tio, mas não sentia vontade alguma de ajudar a prima, não mais. Leticia tinha se transformado em uma pessoa sem caráter, talvez nunca tivesse. Largou o envelope e voltou a atenção ao tapete, depois decidiria isso.

A noite já tinha chegado, Anahí estava preparando uma lasanha para ela e Alfonso jantarem, comprou um vinho, estava muito animada já que ele voltaria para dormir com ela. Pensava em coisas extravagantes e sorria sozinha, definitivamente queria ele nessa noite, se entregaria novamente, chegava ficar excitada só de pensar.

Eram quase dez, quando a campainha tocou. Não poderia ser ele, o porteiro não tinha anunciado, pensou ela indo em direção a porta. Quando abriu a porta viu Dulce toda sorridente.

— Olá loira, sumiu... achei que iria aparecer em casa hoje – Tagarelava sem parar, Anahí nem mesmo teve tempo de fechar a porta e a amiga já falava.

— Nossa!!! Dulce dormi muito, depois fui fazendo minhas coisas aqui, a hora passou muito rápido. – Sentou-se no sofá e Dulce se deixou cair em um outro – E você está bem não parece muito bem – perguntou vendo a amiga com o semblante triste.

— Estou com alguns problemas, mas nada que você deva se preocupar, darei um jeito. – Brincava com a costura do sofá. – respondeu Dulce querendo camuflar a situação.

— Não gosto de te ver assim... não posso ti ajudar? – Questionou Anahí tentando amenizar

— Até poderia... mas vou tentar uma outra saída antes, se não resolver ai eu ti falo.

— Não senhora, pode me contar. Não confia em mim? – Se exaltou Anahí

— Confio, por isso mesmo, acho melhor te deixar fora disso.

— Dulce, você está me deixando preocupada, me diz logo... – Estava começando a ficar nervosa.

— Anahí, esquece ... não é nada sério, é apenas uma besteira, depois te conto, mas me fala você, vi que você ficou muito tempo desaparecida ontem com Alfonso, aonde vocês foram? – Mudou totalmente a expressão fazendo Anahí sorrir.

— Dulce... você nem imagina tudo que me aconteceu ontem... eu preciso contar se não vou explodir – Sorria escondendo o rosto entre as mãos, fazendo a amiga sorrir junto. – Ele me deixou subindo pelas paredes naquela hora. Me beijava de um jeito que... aí Deus... – Voltou a sorrir.

— Nossa! Pelo jeito o clima esquentou – Pediu Dulce empolgada – Conta tudo, não me esconde nada.

Anahí contou tudo, dos beijos, dos abraços, do apelido e da noite perfeita que teve com ele, Dulce horas arregalava os olhos, horas sorria, horas levava as mãos à boca.

— Amiga! A noite foi quente então... viu como eu tinha razão quando disse que você não sabia o que estava perdendo? – As duas sorriram.

— Ah! Dulce, estou sentindo o céu. Ele vai voltar para dormir comigo hoje. – Dulce jogou a cabeça para trás, sorrindo ainda mais

— Não acredito sua pervertida, vai querer repetir a noite.

— Ah, mas vou mesmo. Nossa Dulce ele é perfeito, como é bom sentir ele...

— Opa opa, não faz propaganda não, se não vou querer experimentar.

— Nem pensar, ele é meu, só meu – Sorriu de si mesma, como poderia falar assim – Acho que estou muito apaixonada.

— Pois eu tenho certeza, seus olhos brilham, você parece outra. Ele está te fazendo bem Anne – Sorriu ainda mais – Vou te chamar assim também.

— Amo esse apelido, acho que agora ele vai ser mais importante para mim, porque vocês as pessoas que eu mais amo estão me chamando assim também – os olhos estavam marejados.

— Ah! Amiga, não fica assim – Sentou-se ao lado de Anahí abraçando a amiga que já começava a chorar – Eu também te amo, viu.

Anahí e Dulce continuaram por mais um tempo conversando até que o interfone de Anahí tocou.

— Dulce deve ser ele – correu sorrindo até o interfone – Oi.

— Dona Anahí, o senhor Alfonso está aqui, posso deixar subir? – Questionou o porteiro cauteloso.

— Sim, claro, Paulo ele é meu namorado de hoje para frente pode sempre deixá-lo subir, não precisa anunciar.

— Está bem. – Considerou o rapaz anotando a informação.

— Dulce ele chegou – Voltava para sala sem deixar o sorriso sair dos lábios.

— Quanta alegria meu Deus! – Debochou Dulce – Acho que vou embora, não quero atrapalhar.

— Não! Fica. Janta com a gente, depois você vai. Mai está em casa? – Questionou empolgada.

— Não foi visitar os pais, só volta amanhã a noite.

— Então fica mais um pouco.

— Não quero atrapalhar.

— Não atrapalha.

A campainha tocou e ela correu parecendo uma criança recebendo o pai quando chega do trabalho, fazendo Dulce sorrir da alegria da amiga. Anahí abriu a porta e viu Alfonso com seu lindo sorriso quando a viu, ela se jogou nos braços do amado, o beijando na boca sem ao menos dizer uma palavra. Ele a recebeu com muita felicidade.

— Estava morrendo de saudades – Considerou Anahí ainda pendurada no pescoço dele que a segurava pela cintura.

— Também meu amor, não sabe o quanto.

Alfonso entrou com ela cumprimentando Dulce, largou uma bolsa com alguns pertences no sofá e voltou a abraçar Anahí que estava em pé ao seu lado toda sorridente, os olhos brilhavam, parecia uma criança. Beijou Anahí e à puxou sentando e a colocando em seu colo.

— Eita que esses dois agora não se desgrudam mais – Considerou Dulce sorrindo. Era bom ver a amiga feliz como estava.

— Você não pode falar muito não, sei que o Ucker também não desgruda de você – Comentou Alfonso.

— Ah!! Mas conseguimos ficar dias longes, vocês nem segundos, olha o estado dessa aí – Os três sorriram – Ela mal consegue ficar parada.

Os três jantaram em meio aconversas descontraídas, Anahí e Alfonso eram só sorrisos e carinhos.


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